Mendes Ribeiro deixa
ministério da Agricultura
Deputado federal Antônio Andrade
deve assumir a pasta após minirreforma feita por Dilma para garantir apoio na
reeleição em 2014. Mendes Ribeiro Filho deixou o comando do Ministério da
Agricultura na tarde desta sexta-feira, 15. O deputado federal do PMDB de Minas
Gerais, Antônio Andrade, deve ser anunciado como novo titular da pasta. A
especulação sobre a troca começou há algumas semanas e é parte da minirreforma
ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff para garantir apoio de
partidos para a reeleição em 2014. Ao longo desta semana, quando os rumores
ficaram mais fortes, entidades do Rio Grande do Sul, como a Federação da
Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e a Federação das
Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz),
manifestaram apoio ao ministro e defenderam a permanência do gaúcho no
cargo. Segundo assessores do ministro, Mendes não deve assumir a Secretaria
de Assuntos Estratégicos, cargo que teria sido oferecido pela presidente para
mantê-lo no primeiro escalão. Caso a decisão de confirme, Mendes deve
retomar para a vaga de deputado federal, posição contrária aos interesses do
PMDB, uma vez que o cargo na Câmara está com Eliseu Padilha (PMDB-RS), que é o
braço direito do vice-presidente da República, Michel Temer. Antônio Eustáquio
Andrade Ferreira é criador de Gir e Gir Leiteiro e produtor de milho e soja. Engenheiro
civil graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está no
segundo mandato como deputado federal.
Trajetória
Mendes ficou um ano e sete meses
à frente do Mapa. Ele assumiu o cargo em agosto de 2011 no lugar de Wagner
Rossi, do PMDB, que deixou o ministério
envolvido em denúncias de corrupção. Em outubro do mesmo ano, Mendes
Ribeiro foi submetido a uma cirurgia para remover a recorrência de um câncer no
cérebro, diagnosticado em 2007, que perdura até hoje. Após a cirurgia, o
ministro passou a receber sessões quinzenais de quimioterapia na unidade de
Brasília do Hospital Sírio-Libanês. Durante o tratamento, o político sofreu
duas convulsões e precisou ser internado novamente. Os médicos o impediram de
realizar longas viagens pela pasta.
Fonte: Portal DBO com agências
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