sábado, 16 de março de 2013

PRESIDENTA DILMA FAZ MINIRREFORMA MINISTERIAL




Mendes Ribeiro deixa ministério da Agricultura

Deputado federal Antônio Andrade deve assumir a pasta após minirreforma feita por Dilma para garantir apoio na reeleição em 2014. Mendes Ribeiro Filho deixou o comando do Ministério da Agricultura na tarde desta sexta-feira, 15. O deputado federal do PMDB de Minas Gerais, Antônio Andrade, deve ser anunciado como novo titular da pasta. A especulação sobre a troca começou há algumas semanas e é parte da minirreforma ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff para garantir apoio de partidos para a reeleição em 2014. Ao longo desta semana, quando os rumores ficaram mais fortes, entidades do Rio Grande do Sul, como a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), manifestaram apoio ao ministro e defenderam a permanência do gaúcho no cargo. Segundo assessores do ministro, Mendes não deve assumir a Secretaria de Assuntos Estratégicos, cargo que teria sido oferecido pela presidente para mantê-lo no primeiro escalão. Caso a decisão de confirme, Mendes deve retomar para a vaga de deputado federal, posição contrária aos interesses do PMDB, uma vez que o cargo na Câmara está com Eliseu Padilha (PMDB-RS), que é o braço direito do vice-presidente da República, Michel Temer. Antônio Eustáquio Andrade Ferreira é criador de Gir e Gir Leiteiro e produtor de milho e soja. Engenheiro civil graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está no segundo mandato como deputado federal.

Trajetória

Mendes ficou um ano e sete meses à frente do Mapa. Ele assumiu o cargo em agosto de 2011 no lugar de Wagner Rossi, do PMDB, que deixou o ministério  envolvido em denúncias de corrupção. Em outubro do mesmo ano, Mendes Ribeiro foi submetido a uma cirurgia para remover a recorrência de um câncer no cérebro, diagnosticado em 2007, que perdura até hoje. Após a cirurgia, o ministro passou a receber sessões quinzenais de quimioterapia na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês. Durante o tratamento, o político sofreu duas convulsões e precisou ser internado novamente. Os médicos o impediram de realizar longas viagens pela pasta.
Fonte: Portal DBO com agências

 

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