COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
HAVEMOS PAPA
‘Catolicismo
espera melhoras’
Nobres:
Ao renunciar, o papa Bento XVI pediu a união da Igreja Católica
Apostólica Romana. Sabia dos problemas que esperavam o seu sucessor e orou,
deixando para o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, agora Papa Francisco,
a solução que não apenas os católicos, mas todo o mundo deseja. A escolha do
Pap
a consegue magnetizar o mundo, além dos 1,3 bilhão de católicos. Passam-se
os séculos, mas continua incalculável o grau de virtude a que poderíamos chegar
se crêssemos em Deus e o amássemos como a natureza o revela, e não como as opiniões
humanas o representam. A imprensa tentou adivinhar quem seria o escolhido entre
os 115 possíveis candidatos, com especulação e até torcida. O que importa é que
Francisco seja íntegro, inabalável na fé e que consiga unir e aproximar a humanidade
em prol do bem comum. Quando a fumaça branca subiu, para a visão de todos
consolidou a expectativa para anunciar o novo papa. O universo natural e
concreto é obra de Deus, acreditam os que têm fé. O mundo abstrato é criação
dos humanos e origem, por vezes, de grandes erros. Temos um inconsciente
coletivo que tem importância e um significado contemporâneo. O consciente e o
inconsciente existem em um profundo estado de interdependência recíproca e o
bem-estar de um é impossível sem o bem-estar do outro. Mas a consciência não é
apenas um processo racional. Isso explica o motivo pelo qual muitas pessoas,
hodiernamente, estão doentes e destituídas de significação. Durante séculos,
desde a Renascença, perseguiram um progresso enviesado. Sempre no pressuposto
de que a consciência e os poderes da razão são a mesma coisa. Pode parecer um
exagero, mas basta lembrar Descartes, com o seu “Penso, logo existo”. A
humanidade está carente de vida espiritual em sua plenitude. Até mesmo a
ciência médica tem provado que os que têm religião se recuperam mais
rapidamente de doenças, ao contrário dos que não se apegam a uma crença.
Presenciamos a subversão do espírito criador da humanidade no que foram outrora
cidadelas do significado vivo como as igrejas, universidades e escolas em todo
o mundo. A Igreja acredita na inspiração do Espírito Santo para que o sumo
pontífice seja uma pessoa do bem. No passado distante, houve erros no âmbito
religioso. A purificação e a maior aproximação direta do Vaticano com os fiéis terá que
vir com o novo Papa. E o Sermão da Montanha, com o Pai Nosso, oração ensinada
por Jesus Cristo e a primeira rezada pelo novo Papa, é um resumo de como se
pode aperfeiçoar o espírito. Nada supera algumas frases ditas então:
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus!
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! Bem-aventurados os
mansos, porque possuirão a Terra! Bem-aventurados os que têm fome e sede de
justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque
alcançarão misericórdia! Bem-aventurados os puros de coração, porque verão
Deus! Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles
é o reino dos céus!” - Habemus Papam -, que Deus o ilumine para se aprofundar
na sua missão do povo divino.
a consegue magnetizar o mundo, além dos 1,3 bilhão de católicos. Passam-se
os séculos, mas continua incalculável o grau de virtude a que poderíamos chegar
se crêssemos em Deus e o amássemos como a natureza o revela, e não como as opiniões
humanas o representam. A imprensa tentou adivinhar quem seria o escolhido entre
os 115 possíveis candidatos, com especulação e até torcida. O que importa é que
Francisco seja íntegro, inabalável na fé e que consiga unir e aproximar a humanidade
em prol do bem comum. Quando a fumaça branca subiu, para a visão de todos
consolidou a expectativa para anunciar o novo papa. O universo natural e
concreto é obra de Deus, acreditam os que têm fé. O mundo abstrato é criação
dos humanos e origem, por vezes, de grandes erros. Temos um inconsciente
coletivo que tem importância e um significado contemporâneo. O consciente e o
inconsciente existem em um profundo estado de interdependência recíproca e o
bem-estar de um é impossível sem o bem-estar do outro. Mas a consciência não é
apenas um processo racional. Isso explica o motivo pelo qual muitas pessoas,
hodiernamente, estão doentes e destituídas de significação. Durante séculos,
desde a Renascença, perseguiram um progresso enviesado. Sempre no pressuposto
de que a consciência e os poderes da razão são a mesma coisa. Pode parecer um
exagero, mas basta lembrar Descartes, com o seu “Penso, logo existo”. A
humanidade está carente de vida espiritual em sua plenitude. Até mesmo a
ciência médica tem provado que os que têm religião se recuperam mais
rapidamente de doenças, ao contrário dos que não se apegam a uma crença.
Presenciamos a subversão do espírito criador da humanidade no que foram outrora
cidadelas do significado vivo como as igrejas, universidades e escolas em todo
o mundo. A Igreja acredita na inspiração do Espírito Santo para que o sumo
pontífice seja uma pessoa do bem. No passado distante, houve erros no âmbito
religioso. A purificação e a maior aproximação direta do Vaticano com os fiéis terá que
vir com o novo Papa. E o Sermão da Montanha, com o Pai Nosso, oração ensinada
por Jesus Cristo e a primeira rezada pelo novo Papa, é um resumo de como se
pode aperfeiçoar o espírito. Nada supera algumas frases ditas então:
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus!
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! Bem-aventurados os
mansos, porque possuirão a Terra! Bem-aventurados os que têm fome e sede de
justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque
alcançarão misericórdia! Bem-aventurados os puros de coração, porque verão
Deus! Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles
é o reino dos céus!” - Habemus Papam -, que Deus o ilumine para se aprofundar
na sua missão do povo divino.
Antônio
Scarcela Jorge.
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