sábado, 2 de março de 2013

COMENTÁRIO - 02 DE MARÇO DE 2013



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

“FALSEAR IDÉIAS”

Nobres:
Uma das capacidades do ser humano é se destacar no seio do seu convívio. Alguns que se destacam, ao assumirem uma liderança no grupo ou classe, utilizam muitas vezes a liderança conquistada, para, ante a incapacidade pensante dos liderados, produzir subservientes. O subserviente não é apenas aquela pessoa simples, que desprovida de recursos financeiros, e, em razão de sua necessidade torna-se subserviente. Mas quase todo subserviente é um incapaz psicológico, um incompetente profissional, um frustrado ou um aproveitador. O subserviente em síntese é um ser nocivo pro seu meio social ou profissional, ante a sua incapacidade, mesmo com conhecimento de causa ou à luz dos fatos, analisar um fato ou uma questão, sob a ótica da isenção, da legalidade, da moralidade e até mesmo da razoabilidade. Existe gente abastada que é subserviente, existem profissionais liberais que são subservientes, existe gente com menor poder aquisitivo que é subserviente, existe gente "classuda" que é subserviente, existe gente sem classe que é subserviente, existe agentes políticos que são subservientes e até governante e governos subservientes. As pessoas que são ricas financeiramente e são subservientes, são muito perniciosas, pois, quase sempre, é subserviente a pessoa muitas vezes sem critério, sem sentimento e algumas até sem escrúpulo. Dai então, o rico subserviente representa um grande perigo para a sociedade já que com suas riquezas, abastece as tramas do líder inescrupuloso em detrimento de valores construtivos de uma sociedade. Neste diapasão, este tipo de subserviente, financia a mentira, a compra de consciência, atrapalha ou retarda a aplicação da justiça, inibe a livre manifestação do pensamento ou do desejo, e, em alguns casos, corrompem a própria essência e pureza do ser humano e da sociedade. Este tipo de subserviente é tão nocivo, que cegamente investe boa parte de seu portfólio financeiro para financiar a regressão social e, não enxerga, que sua subserviência não lhe permite vislumbrar que possui capacidade de financiamento daquilo que poderia contribuir com a melhoria de qualidade de vida das pessoas a seu redor de forma efetiva e bem sucedida. Já o subserviente aculturado é um ser nocivo qualificado. Esse tipo muitas vezes é um profissional da área de saúde que por ser subserviente assume um a pasta e nela se preocupa muita mais em exteriorizar seu "poder" que servir a sociedade. E quando é doutor da lei então. Esquece tudo que aprendeu sobre as leis e o direito, tudo para seguir orientação de seu líder, muitas vezes analfabeto, sua especialidade passa a ser: negar direitos, não cumprir deveres, perseguir pessoas, dificultar acesos e coisas do gênero, apenas para fazer valer a autoridade daquele a quem é subserviente. Outros piores ainda ocupam função de autoridade, função publica e em nome da lei de seu chefe, edita normas e regulamentos sem nenhum embasamento, mas apenas para satisfazer a saciedade de seu líder. Os de menor condição financeira preferem se acomodar e receber farelos de seu líder, levantando-se inclusive contra seu próprio sangue em nome da subserviência. Das classes que enumerei restam os agentes políticos e os governantes. A esses que não preciso enumerar as mazelas que produzem, quero apenas dizer: o subserviente é o que sempre responde o processo crime no lugar do chefe. O subserviente politico é mercadoria de escambo, seu valor é cotado em desvalor, seu preço é pago com moeda podre e sua história será contada como estória. Deixei de lado os professores, sabe por quê? Porque um professor subserviente deveria ser considerado um subserviente hediondo pois certamente no exercício de seu ministério cumpriu apenas a grade curricular e o plano de aula, esses,  além de ter mal alfabetizado as pessoas que ensinou, não ajudou a construir um cidadão. Por ultimo quero deixar registrado uma constatação. Não conheci ao longo dos meus 61 anos, nenhum subserviente que já não esteja incluído entre os abastados, se fazer bem sucedido através da subserviência. O maior patrimônio de um ser que vive é a sua liberdade de pensar, agir e escolher. O subserviente é muitas vezes, um aleijado sem defeito físico, pois vive curvado e de joelhos ante seu líder que muitas vezes sem a subserviência não teria condições nem de lhe servir.
Antônio Scarcela Jorge


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