COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
“DISCERNIR A DISCRIMINAÇÃO”
‘Nesta pátria não existe
discriminação racial, somente as existenciais:
Porém, acerta no contexto
social, econômico e dos políticos simpáticos a corrupção. ’
NOBRES:
No
Brasil tudo é arranjo, improviso, ajustar para desviar, fraldar: procurar uma
forma de distorcer o que é inovado, principalmente atos que se pensa ser de
efeitos moralizadores. Os fraudadores laboratoriais estão permanentemente de
plantão para distorcer e arranjar uma formula de desenvolver suas sanas que
normalmente resultam em pleno êxito: - um exemplo – a “biometria” que seria e,
certamente será aplicada nas urnas eletrônicas do TSE, visando debelar fraudes
eleitorais, que a bem da verdade; pensamos: jamais será superado. – Esse “invento” em tese, já morreu no
nascedouro. – E não é – que esta forma foi vencida pelas “mãos” de silicone!
Que fazia a leitura digital de suas impressões com perfeição - estória não por
“ladrões científicos comuns”- aplicada nos prontuários de um hospital de uma
cidade metropolitana de São Paulo. – Se não fosse o vazamento promovido por
integrantes da própria quadrilha: - imagine! - com a parceria de um médico
diretor do hospital deveria ter mais tempo para descobri-lo.
- Por
este contexto vem o sentimento retórico de proteger a sociedade para “leitura”
e sensibilizar segmentos do povo diante de sua cultura, acata, como sendo o
elementar para o seu bem. O corporativismo político inventou o protecionismo,
para que bem diante de nossos olhos são direcionais para se proteger. Uma
dessas razões para se instar um problema de proporções dantescas. Inventaram o
protecionismo de mercado para negros. Pluralidades das propostas de leis ainda
tramitam no Congresso reservam vagas para negros e pardos em escolas públicas
de 1º. e 2º. Graus, comerciais, serviço público, novelas de tevê e
universidades públicas. Ninguém duvida de que o saber preciso ser mais bem
equacionado. Também, ninguém duvida que os negros, pardos, e também os brancos
pobres devem ter acesso aos cursos superiores. O problema é como fazer isso. O
protecionismo propiciou ao Brasil um atraso de vinte anos em relação ao que
acontecia no exterior. Essas leis protecionistas poderão propiciar uma queda no
ensino das universidades públicas, que já vêm descendo a ladeira como um
caminhão desgovernado, de proporções incalculáveis. A decadência começou com a
fuga de professores, pesquisadores, funcionários qualificados para a iniciativa
privada, além da falta de investimento do governo que alega não ter dinheiro
para nada, mas o tem para financiar um aumento de despesas com os deputados
federais e que virá com a sintética extinção do 14º e 15º salários. Sabemos que
se deslocarão benefícios para outros setores do legislativo e se classifica com
será “normal” no país de que nada é sério. “Voltando as cotas raciais vem como
elemento de vazão de recursos nesta área que indiretamente participa os de
anseio “laboratorial” assinalado tão “manjado” desvio de recursos onde se torna
regra de ação. Diante disso calcula-se que seriam necessários 12 milhões de
dólares para recuperar esses alunos e é lógico que as universidades não têm
esse dinheiro e nem essa é a hora adequada para recuperar alunos. Essa lei de
cotas esbarra num princípio constitucional: Todos são iguais perante a lei.
Portanto, o vestibular, apesar de injusto, estabelece um critério único para a
aprovação de candidatos, já uma lei que oferece vantagens a uma pessoa em
detrimento de outra fere a Constituição. A superposição de cotas veio criar distorções.
É a retórica da política de um país que não é sério.
Antônio Scarcela Jorge.
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