COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
IMPLANTAÇÃO DE INDÚSTRIAS NO INTERIOR DO ESTADO
Nobres:
Tornou-se
mais uma vez a velha retórica do governo e do empresariado projetar a descentralização
de novos polos industriais do Estado e a consequente implantação de indústrias
no interior cearense. - Desta vez, urge ação como a única fonte de dar
estabilidade econômica e social do interior, minimizando efeitos causados
também pela “permanente” estiagem atenuando o quadro desolador da população em
função da concentração de desocupados que em muito “se enveredam à pratica a
delinquência” e a “inscrição nas organizações criminosas, células pertinentes
ao comando exterior dos centros de maior evolução do país - comprometendo o
estado de segurança em função dos constantes furtos, assaltos e latrocínios ora
vivenciados no interior cearense. A
principal descoberta ao ouro para afirmar a economia do estado (há muito já se
sabe e os governos também) entraremos no foco das soluções para formatar o
principal projeto para a economia cearense é desenvolver um pacto de governo
com a iniciativa privada no sentido de devolver o setor industrial as médias e
pequenas cidades, que no passado tiveram suas pequenas indústrias, que
conduziram o progresso dessas comunidades. A retomada do desenvolvimento
econômico- social e de excelência cidadania, seria em função no sentido de
ocupar a geração de emprego e renda consequentemente seria estagnar o processo
permanente de migração desta para os centros nacionais de maiores potencias da
economia. Nesta acepção se faz rogar a implantação de indústrias onde a
disponibilidade de recursos humanos é intensa, bastando capacitá-los para os
fins propostos. Viabilizaria em muito a economia do Estado e, também deixaria
de prover a cultura de nossa gente, que por força circunstancial é
essencialmente migratória. Mão de obra
disponível dentro das circunstâncias que o meio requer: é que não falta! Em
consequência vários elementos são causadores da excessiva centralização da
indústria no Estado para a região metropolitana, estimula o processo
desordenado de ocupação. Com a explosão demográfica na região da metrópole
cearense, constatando os números estimados
para um futuro bem próximo para as quatro maiores populações das
capitais brasileiras – Fortaleza –, dentre as seis primeiras regiões
metropolitanas do país. Com a explosão demográfica por força da centralização
da política empresarial do Estado não desaparece outros efeitos negativos
decorrente do desequilíbrio social - sócio natural de insuficiência nos setores
de governo: - saúde, educação, infraestrutura e segurança pública-. O nosso
Ceará através do governo, em parceria com o empresariado pode modular ações
entre o capital produtivo da indústria, ainda que, seja a maioria no setor
privado é possível evoluir o desenvolvimento econômico. Ressaltamos que a
propriedade de interiorização da indústria até o momento não foi possível por
não haver “receptividade” para o empresariado, de agora estão todos
“acordados”. Portanto em implantar novas indústrias para o interior, seria não
só absolver os centros regionais e genericamente quase todos os municípios,
retornando uma experiência no passado revestida de êxito; infelizmente abandonada
em função de um desordenado processo desenvolvimentista, ao lado de um enorme
desleixe social e humanístico de nenhuma sensibilidade. Para que viabilize esse
projeto de larga magnitude, formule atenção de uma célula de importância
elevada: - os prefeitos municipais - no setor não têm projetos para dinamizar
esse empreendimento, que se elege a eles, mudar de conceito e responsabilidade
comum, para que no que vem acontecendo: em maioria quase unanime, não se
aproximam do empresariado, que requer condições para a devida implantação e não
priorizam necessidades para seus municípios, que a única opção é
“industrialização das eleições” - uma fonte permanente de rendimentos
eleitorais promovendo a “melhoria” de segmentos próximos ao mando, obviamente
em detrimento ao maciço da população; mas que é possível de mudanças. - A
despeito de ser constituído para o campo essencialmente privado, têm por ação,
as políticas públicas para se desenvolver e a sociedade contemporânea consegue
também se conscientizar estabelecendo uma cadeia de entendimentos neste sentido
da ressureição da economia dos municípios cearenses.
Antônio Scarcela Jorge.