DILMA DIZ QUE
PAÍS IRÁ CRESCER E VOLTA A CRITICAR PESSIMISTAS
A presidente Dilma Rousseff
reiterou nesta sexta-feira que acredita que a economia brasileira vai crescer
"muito" e voltou a criticar, como fez ao anunciar a redução na tarifa
de energia, o pessimismo daqueles que não acreditam no crescimento do país. "Eu
acredito muito que o Brasil vai crescer e vai crescer muito. Mesmo que tenha
gente que no primeiro momento fique pessimista", afirmou Dilma, durante
entrega de unidades habitacionais e ambulâncias na cidade de São Paulo No
evento, a presidente também reafirmou que seu governo continuará trabalhando
para garantir emprego e distribuição de renda. A economia brasileira teve
desempenho considerado fraco nos dois primeiros anos do governo Dilma. Em 2012 a expansão do Produto
Interno Bruto (PIB) deve ficar em torno de 1 por cento, apesar da adoção de
várias medidas de estímulo no ano passado. "O Brasil vai crescer, está
crescendo e vai cada vez mais garantir renda e emprego para a sua
população", disse a presidente. Com a intenção de estimular a economia, o
governo adotou medidas como a redução do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) para produtos da chamada “linha branca” e para
automóveis e a desoneração da folha de pagamento de diversos setores. Dilma
voltou a citar a redução das tarifas de energia elétrica --que entrou em vigor
nesta semana-- como um incentivo ao crescimento. "Nós
abaixamos a conta de luz porque podíamos. E isso vai ser uma coisa boa para o
Brasil continuar crescendo", discursou a presidente. A cerimônia de
entrega das moradias, que contou com a presença do prefeito de São Paulo, o
petista Fernando Haddad, teve clima de comício com direito a "Parabéns a
você" para a capital paulista, que completa 459 anos nesta sexta-feira, e
para Haddad, que faz aniversário na mesma data. O evento foi recheado de
elogios à presidente, principalmente por conta do anúncio, nesta semana, da
redução nas contas de luz. "É uma mudança que nunca aconteceu", disse
o prefeito, referindo-se à redução das tarifas de energia, que, segundo
cálculos da prefeitura, vai gerar economia de 1,9 bilhão de reais para os
paulistanos. "Serão 1,9 bilhão de reais no bolso do trabalhador por
ano", disse. Durante a cerimônia, a primeira em que Haddad recebeu Dilma
desde que tomou posse no dia 1º de janeiro, também foi anunciada outros
"presentes" para São Paulo, como a construção de universidades
federais na cidade e convênios para obras de combate a enchentes. O prefeito,
aliás, também recebeu elogios dos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e
Aguinaldo Ribeiro (Cidades) por, segundo eles, retomar em sua gestão as
parcerias entre município e governo federal. "Só quando Haddad tomou posse
é que se assinou (a desapropriação) do terreno", disse Mercadante em
referência à área onde será instalado o campus de uma universidade federal na
capital paulista. "Eu tenho certeza que ele será um grande prefeito da
educação", acrescentou o ministro.
COM OS PRÓPRIOS PÉS
Mais cedo, nesta sexta, Dilma
participou no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual de São Paulo,
da cerimônia de lançamento do projeto de um centro de treinamento para o
esporte paraolímpico, que será construído no bairro do Ipiranga, na zona sul da
capital paulista. Ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a presidente
elogiou o desempenho dos atletas paraolímpicos do país nos Jogos de Londres no
ano passado e disse que o país "devia" a eles a construção de um
centro de treinamento. "Os nossos atletas paraolímpicos, eles nos
orgulham, eles nos orgulham, e é fato que nós sabemos quanto mais há que ter em
esforço e determinação em cada um deles para que eles ultrapassem todas as
barreiras e tenham o desempenho que têm", disse a presidente. "É para
esses atletas que o Brasil devia a implantação de um Centro Paraolímpico,
porque a palavra é 'dever'. Nós devemos isso", acrescentou a presidente.
Fonte:
Terra Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário