COMENTÁRIO
QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA
Nobres: - Esperamos que tenha sido
encerrado um círculo que durou por volta de três décadas onde a cidade viveu um
“tempo mágico”. Duplicou a população passando de subdesenvolvida a emergente,
mas opostamente retrocedeu. Mesmo com a inclusão de milhares de cidadãos, até o
presente fomos para frente sobre alguns aspectos e, para trás, em outros. Tudo
foi o resultado especificamente nos conceitos dos políticos que jamais
perceberam os desacertos provocados por eles mesmos. Dai se contempla o
verdadeiro desleixe com a separação da população onde estas fontes foram
decorrentes de um processo político decadente sem ética e sem moral notada pela
qualidade de atenção calhada pela população. Existem várias razões para este
empenho. – uma destas é a falta de um projeto permanente que possa dar
qualidade a população em estabelecer o desenvolvimento da comunidade. As
responsabilidades de direcionar o município e se consorciar a população
certamente exigirão da cidade outros compromissos que sugerem que sejamos mais
atentos ao que queremos conquistá-las. Precisamos efetivamente de um projeto
como sendo um instrumento civilizatório que responda a esta questão. A falta de
projeto encobre assimetrias entre o agente e induz o gestor a pressões
unilaterais e desproporcionais de interlocutores mais bem posicionados. A falta
desse projeto ocasiona edificar obras ou programa superados em conceitos e
oportunidade. Obras inacabadas as nossas vistas, iniciadas com fins
eleitoreiros, para deixar ânsia da população. - Elaborar o projeto pressupõe-se
definir conceitos; Sem isso: talvez a sua ausência seja não criar relações
sociais, econômicas e políticas. A falta de projeto para o município pode levar
a danos irreversíveis, sobremodo que antes de tudo procure abdicar das práticas
imorais que há muito tempo fizeram o passado. No limiar de uma nova
administração que se pressupõe mudar conceitos, modulado pela vontade de
acertar: naturalmente teremos que ser parceiros estabelecendo base conceptual
no sentido de “arregaçar as mangas” possibilitando se reerguer o município.
Antônio Scarcela Jorge.
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