quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

COMENTÁRIO - 31 DE JANEIRO DE 2013



O MISTER DA DESORDEM POLÍTICA

Nobres: - O cotidiano da política vem persistindo pela prática corrupta de grandes figurões considerados como os guardiões da moral e da ética que se agregam as organizações criminosas do trafico de influência, do jogo do bicho, dentre outras que contagiam os mais altos escalões da República genericamente, nos estados e municípios. A sociedade já não se surpreende quando defensores deste segmento objurgam a inexistência das ações corruptas, não conseguem enganar o mais ingênuo cidadão numa alusão sínica que são transportados ao “picadeiro” do fato. Compreendemos que as implicações trazem danos a sociedade que como resposta enseja os desvios de recursos destinados a setores como a Educação, Saúde, infraestrutura e Segurança Pública setores básicos de convivência natural. Nos bastidores sempre ocorre sem que leve o conhecimento do povo embora existam os Conselhos representativos da sociedade formalmente contraditórios pela forte influência dos gestores. O mau uso, desvio ou qualquer falcatrua como o dinheiro público, essencialmente deveria ser enquadrado como crime hediondo. Para isso, seria necessária, uma mudança nas leis, hoje muito brandas. Além disso, se comprovada a culpa, deveriam ter pena maior, sem benefícios previstos na execução penal. É preciso uma reformulação das leis, pois essa prática merece a mais alta punição. Uma dessas evidências é a amplitude corrupta em todos os setores “cognominado de jeitinho brasileiro” onde donos de casa noturna de Santa Maria, foram privilegiados com “alvarás” há fortes indícios a que transparece serão apurados com rigor (será a única exceção a parte no emaranhado contradito protecionista) - comprometendo instituições - sempre à serviço de setores de corporação Pode parecer exagero, mais são décadas de roubalheiras, prejuízos e perdas de vida, vitima do “blastoma” chamada corrupção.
Antônio Scarcela Jorge


"ESTILO COSTUMAIS DE CIDADANIA"



POLÍCIA INVESTIGA FALSIDADE IDEOLÓGICA, SONEGAÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO NO RS.

Fato de a boate estar no nome da mãe e da irmã de um dos donos e de ter sido encontrado um contrato de gaveta firmado entre dois sócios despertou dúvidas na polícia da Santa Maria

A Polícia Civil de Santa Maria investiga a possibilidade de crimes de falsidade ideológica, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por parte dos empresários Mauro Hoffmann e Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko, donos da boate Kiss, onde mais de 230 pessoas morreram em um incêndio na madrugada de domingo.

Em depoimentos que tomaram toda a tarde desta quarta-feira, a mãe e irmã de Kiko, que figuram legalmente como sócias da boate, admitiram terem “emprestado” seus nomes ao empresário. A irmã, inclusive, trabalha como funcionária da Kiss. Elas não souberam explicar aos policiais os motivos que levaram Kiko a registrar a casa noturna em nome de terceiros. Além disso, os policiais localizaram nas buscas e apreensões um contrato de gaveta firmado entre os dois sócios de fato da boate que comprova a tese de que Kiko e Hoffmann são os verdadeiros proprietários da Kiss.
No início da tarde, o advogado Jader Marques, que representa Kiko, admitiu que o empresário é o verdadeiro dono da casa noturna, embora os documentos estivessem em nomes de terceiros e a participação de Hoffmann estaria em processo de negociação, faltando apenas a formalização da sociedade.

Segundo os delegados que investigam o incêndio, os depoimentos e a descoberta do contrato de gaveta abriram novas frentes de investigação sobre os donos da Kiss. Kiko e Hoffmann são investigados por homicídio culposo, estão presos temporariamente, mas não foram acusados formalmente por nenhum crime. “Se houver falsificação de documento pode levar à falsidade (ideológica). Além disso, tem a questão fiscal, pois quem recebe o lucro tem que pagar impostos”, disse o delegado Sandro Meines. “Também vamos investigar a possibilidade de lavagem de dinheiro, pois, segundo a nova legislação, valores provenientes de qualquer atividade ilegal podem ser considerados lavagem”, disse o delegado regional de Santa Maria, Marcelo Arigony.

Os advogados dos empresários não responderam às ligações do iG para comentar as novas frentes de investigação.
Além da mãe e da irmã de Kiko, a polícia ouviu outros 12 depoimentos nesta quarta-feira. Um deles foi o da relações-públicas da Kiss, Vanessa Vasconcelos, que falou sobre supostos hábitos de Kiko. De acordo com ela, o empresário costumava tirar os extintores dos locais apropriados por motivos estéticos . O depoimento de Vanessa, no entanto, é visto com ressalvas pela polícia pois ela move uma ação trabalhista contra a Kiss.

A Polícia Civil fez também nesta quarta-feira uma reconstituição da tragédia nas ruínas da Kiss. Participaram diversos funcionários da boate que reforçaram indícios como o de que o fogo começou no palco onde se apresentava a banda Gurizada Fandangueira. O objetivo é liberar o tráfego de veículos na rua da boate, interditada desde domingo.
 
Fonte Agência Brasil.

 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

COMENTÁRIO - 30 DE JANEIRO DE 2013



ÁRDUA TAREFA

O prefeito Gonçalo Diogo (PMDB) tem em mãos uma tarefa espinhosa. Articula sua ação política na tentativa de errar o mínimo e acertar o máximo possível, A atuação de Gonçalo Diogo visa além de ter um grupo de confiança ao seu lado, no sentido de se afirmar perante o povo que está sedento das mudanças de comportamento direcional do seu empenho administrativo ocasionado pela “herança maldita” em que recebeu o município, onde existe déficit em áreas de complexidade da educação, saúde e infraestrutura e, sem recursos para pagar as dívidas contraídas por administrações anteriores, constituindo-se dívida ativa do município. O mais assisado nesta questão é o atraso de pagamento parcial para com os servidores municipais relativos aos meses de novembro e dezembro do ano passado e, até de anos anteriores, que origina a formalização de movimentos paredistas do sindicato da categoria. Este intemperante ocasional o prefeito Gonçalo enfrenta desafios no inicio de sua gestão, porém sempre esteve aberto ao diálogo no sentido de dar “equação” a este impasse embora às partes estejam antagônicas ao entendimento. Outro desafio é sensibilizar a população, que na verdade está cética ao péssimo modelo causado por gestores anteriores onde se perderam a credibilidade do povo e de representações políticas do Estado. - Oriundo de tradicional político desta cidade, onde o seu pai Manoel Diogo Neto, um cidadão e político honrado - homem seguro de “palavra” e fiel cumpridor de seus deveres e ações veio constituir num aval em que a população o destinou para esse espinhoso encargo, cuja alusão: resgatar a credibilidade política do município, partir para solução desse emaranhado e apregoado “caso” e, dar segmento ao seu modelo de gestão, há muito ansiado, corrigir os vícios latentes de sucessivos políticos, após consolidado, a maioria da população certamente estará ao seu lado.
Antônio Scarcela Jorge

TRAGÉDIA DE SANTA MARIA RS



LUTO DÁ LUGAR A EXPLICAÇÕES E COBRANÇA POR JUSTIÇA EM SANTA MARIA

A cidade de Santa Maria volta aos poucos a sua rotina. Depois de uma segunda-feira em luto pelas mais de 230 mortes no incêndio da Boate Kiss, o silêncio deu lugar aos gritos de justiça. A prefeitura se eximiu de responsabilidades, enquanto os bombeiros tentaram mostrar que a estrutura do espaço de festas atendia às normas vigentes. Já a polícia viu uma série de erros nos eventos que resultaram no desfecho trágico.
Na tarde desta terça-feira, o delegado Marcelo Arigony relatou que a boate fez diversas reformas "no arrepio de qualquer fiscalização" e estava com alvarás vencidos. Para os investigadores, a porta era insuficiente para dar vazão ao público e a espuma utilizada para isolar o som do local era altamente tóxica quando queimada.
A entrevista coletiva do delegado foi interrompida por gritos de protesto. O branco da marcha silenciosa de segunda-feira deu lugar ao preto. Jovens gritavam "prefeitura omissa, queremos Justiça". O responsável pelas investigações desceu e aplaudiu os manifestantes. Emocionado, Arigony falou aos jovens e garantiu rigor nos trabalhos.

Perto dali, o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, distribuiu cópias de documentos para a imprensa. Queria mostrar que a fiscalização do plano de prevenção contra incêndios compete aos bombeiros, conforme lei estadual, e que o alvará sobre incêndio que estava vencido era de responsabilidade da corporação. O documento que a prefeitura deveria cuidar tinha validade até abril deste ano, apontavam os papeis.

Para os bombeiros, os fatores decisivos para a tragédia foram a lotação do local e o uso de artefato pirotécnico em local fechado. A banda Gurizada Fandangueira, segundo as investigações, comprou o sinalizador conhecido como Sputnik para uso externo, por ser mais barato (R$ 2,50). Uma versão semelhante para uso em ambientes internos custa aproximadamente R$ 70.

Durante a manhã e a tarde, o subcomandante dos Bombeiros em Santa Maria, Gerson Pereira, sustentou que a casa noturna atendia às normas de segurança, com base na última vistoria realizada. A única saída, segundo ele, se enquadrava nos padrões exigidos, mesmo que os bombeiros tivessem recomendado a instalação de mais saídas de emergência.
Mais tarde, a corporação divulgou nota em que afirma ter recebido laudo técnico da boate, o qual registrava duas saídas de emergência com barras antipânico e devidamente sinalizadas. O Comando-Geral informou ainda que não recebeu pedido de autorização para o uso de artefatos pirotécnicos. A renovação do alvará de prevenção contra incêndios foi solicitada em novembro e estava em tramitação, diz a nota.

Fonte: Terra Brasil.




terça-feira, 29 de janeiro de 2013

COMENTÁRIO - 29 DE JANEIRO DE 2013



COMENTÁRIO

AÇÃO DE LEGITIMIDADE

Nobres: - O nosso país impera a cultura preconceituosa, é testemunho dessa premissa o estilo preconceituoso sobre cor, credo religioso, pobre, entre as demais destacadas. Há um adágio popular aplicado pelo sentimentalismo dos preconceituosos que: “cadeira só foi feita para pobre; preto e prostituta.” – Por outro lado contravém da alusão teórica: - pobreza não é causa da criminalidade. Os pobres honestos e trabalhadores sabem disso muito bem. Mas o argumento que busca relacionar baixa renda e violência é forte e resistente. Seduz por ser uma explicação fácil. O cruzamento de estatísticas criminais com as de economia, porém, revela um evidente descolamento entre pobreza e crime. Tampouco se pode alegar que a desigualdade é a causa do crescimento da criminalidade. Porém, a tese de que pobreza causa da violência, ainda que equivocada, justifica soluções simplistas para o problema. De um lado, há a visão preconceituosa de promover a repressão policial com mais intensidade nas populações da periferia. Do outro, se aposta no “social”: bastaria garantir a distribuição de renda que tudo se resolve.

Não é bem assim.

Há estudos que indicam que a violência é resultado de uma socialização imperfeita. Ou seja, o criminoso não internalizou as regras de convívio social e, assim, as viola sem pudor. Isso pode ocorrer em qualquer camada social: que o digam os crimes de colarinho branco. Há, portanto, necessidade de coerção dos maus instintos de pobres, remediados e ricos. Esse papel cabe ao Estado, que detém a autoridade legítima para usar a força em nome do bem comum por meio da polícia, da Justiça e do sistema prisional. Mas a negligência estatal retira legitimidade dos governos e dificulta o combate ao crime. Seja esse descaso material; falta de estrutura policial ou judiciária.
É só atentar mais para esta questão.
Antônio Scarcela Jorge