COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
COISAS DE BRASILNobres:
Ao considerar por todos os aspectos numa crise provocada pelos corruptos
brasileiros, comandado pelo Luiz Inácio Lula, que está em caravana (cuidado) no
Ceará, recebendo títulos de Doutor Honores Causa (só sendo doutor da corrupção)
distinguidos em várias universidades do Estado, que reconhecem o analbetismo
cultural interativo do homenageado, diretores, bajuladores, aproveitadores do
clássico e permanente governismo que impera “impera mesmo neste Estado desde os
primórdios de sua civilização. Neste contexto acima “consagra” que tudo no
Brasil atual tem que resvalar para o ridículo. Por outro lado decorre o fato e,
estão contentes e vitoriosos, também, os procuradores da República que
descobriram o envio, pelo "rei dos ônibus", de R$ 200 em flores
"Para Guiomar e Gilmar", há dois anos. É o que consideram a prova
substanciosa e irrefutável de relações do casal
com Barata Filho, preso a quem o ministro do Supremo concedeu recente habeas corpus. Já
havia, porém, até fotos do casal apadrinhando o casamento da filha do
"rei". Por que mais? Ah, faltava o ridículo. Para o impedimento de
Gilmar Mendes na decisão do habeas, já que ele burlou-o, o documento
fotográfico tem eloqüência além da necessária. O resto, nessa querela, é
cinismo. Mas está posta a discussão sobre o peso da foto para o impedimento, se
as flores bastariam para comprovar o grau de relações que o ministro nega, e
mais lengalengas. O que importa para todos não é discutido. Há poucos dias, a
Procuradoria-Geral da República pediu à presidente do Supremo, Cármen Lúcia, a
retirada do caso Barata Filho das mãos de Gilmar Mendes, considerando o
impedimento por provada proximidade entre os dois. Como de praxe, foi pedida ao
ministro a sua manifestação. Para efeitos externos, Gilmar Mendes deu logo a
previsível explicação de mero ataque pessoal de Rodrigo Janot. E não
impedimento. Nada de novo. Já em maio, Cármen Lúcia recebeu idêntico pedido da
Procuradoria-Geral, provocado por habeas corpus de Gilmar Mendes para Eike
Batista. Janot argumentou que Guiomar Mendes é associada ao escritório de um
dos advogados de Batista. O ministro negou interferência de sua mulher na
defesa. E desde então o assunto ficou imobilizado e silenciado no gabinete de
Cármen Lúcia. Se aplicada solução no tempo devido, fosse a um ou outro sentido,
todos seríamos poupados do segundo caso que deprecia mais o conceito do
Supremo. Afinal de contas, servem para alguma coisa, ou não, os pedidos e
recursos apresentados ao Supremo sobre procedimentos ali verificados ou dali
esperados? A presidente do tribunal tem outros ofícios não respondidos e
referentes a Gilmar Mendes. Tem mais um, agora, a expectativa cá fora não a
favorece. Com boa dose de razão, há dois dias a ministra atribuiu-nos incompreensão
quanto a atos da magistratura. Pode, então, atenuar sua incompreensão das
nossas queixas, começando por dar-nos mais respostas que temos esperado em vão
o que se torna ridículo.
Antônio Scarcela Jorge.
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