quinta-feira, 21 de setembro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 21 DE SETEMBRO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
CAMPEÃO “NIM TUDO”

Nobres:
Neste mundo fantástico que é o Brasil que impera e domina especialmente agora os políticos de toda espécie alojados entre os poderes constituídos da federação republicana as delações se tornaram comum, sendo o grande atalho pela sobrevivência de uma sociedade ética que felizmente está sobrepondo ao estilo doentio de aproveitadores aliados por conveniência. Neste contexto real o presidente Temer, atolado até o pescoço, sai pela tangente em declarações do ex-procurador geral da República que "Michel Temer  dava estabilidade e segurança ao aparato criminoso, figurando como cúpula e alicerce da organização. Em resposta Temer afirmou "É realismo fantástico." Diante das declarações intempestivas de todos envolvidos na questão, vem tempestade ainda mais com as delações de oito executivos da Construtora OAS - que chegaram ao STF na sexta-feira passada - têm chumbo grosso e quente contra o ex-presidente Lula (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB). Segundo vaticínio da OAB de Brasília, os dois vão ficar "de joelhos. Isto cai por terra a credibilidade internacional onde a corrupção é fato e traz outra grave questão. “O ROUBO” ADVINDO DESTE ‘EMPENHO’ Até agosto apresava apenas o 2º lugar, com os US$ 76,8 milhões levados do Banco Central em Fortaleza, em 2005. Mas, a descoberta feita pela Polícia Federal no "bunker" de Geddel Vieira Lima (PMDB) aumentou, em 05 de setembro, a presença brasileira no rol dos inglórios: a fortuna achada na "gruta do Ali Babá baiano", em Salvador (BA), equivalente a US$ 16 milhões, está no 7º lugar no ranking global. Imbatível há 30 anos, o maior roubo da história ocorreu em Londres, em 12 de julho de 1987: dois homens entraram num depósito de dinheiro com a desculpa de alugar um cofre. Ninguém reparou que eles estavam armados com pistolas, com o que ficou fácil dominar o gerente e os seguranças, levando US$ 112, 9 milhões. Para evitar incômodos, durante o assalto, eles penduraram placas: "Depósito fechado temporariamente". Pela impressão digital, a polícia chegou ao cabeça do crime: o italiano Valerio Viccei. Após quatro anos preso, Viccei foi transferido para a Itália, onde cumpriu prisão em regime semiaberto até sua morte, em 2000. No Brasil a corriola sempre aposta na impunidade e assim vai sobrevivendo.
*Antônio Scarcela Jorge.

Jornalista (formação acadêmica e Bacharelando em Direito)licenciado

  

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