COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
CAMPEÃO “NIM
TUDO”Nobres:
Neste mundo fantástico que é o Brasil que
impera e domina especialmente agora os políticos de toda espécie alojados entre
os poderes constituídos da federação republicana as delações se tornaram comum,
sendo o grande atalho pela sobrevivência de uma sociedade ética que felizmente
está sobrepondo ao estilo doentio de aproveitadores aliados por conveniência. Neste
contexto real o presidente Temer, atolado até o pescoço, sai pela tangente em
declarações do ex-procurador geral da República que "Michel Temer dava estabilidade e segurança ao aparato
criminoso, figurando como cúpula e alicerce da organização. Em resposta Temer
afirmou "É realismo fantástico." Diante das declarações intempestivas de todos
envolvidos na questão, vem tempestade ainda mais com as delações de oito executivos da
Construtora OAS - que chegaram ao STF na sexta-feira passada - têm chumbo
grosso e quente contra o ex-presidente Lula (PT) e o senador Aécio Neves
(PSDB). Segundo vaticínio da OAB de Brasília, os dois vão ficar "de
joelhos. Isto cai por terra a credibilidade internacional onde a corrupção é
fato e traz outra grave questão. “O ROUBO” ADVINDO DESTE ‘EMPENHO’ Até agosto apresava
apenas o 2º lugar, com os US$ 76,8 milhões levados do Banco Central em
Fortaleza, em 2005. Mas, a descoberta feita pela Polícia Federal no
"bunker" de Geddel Vieira Lima (PMDB) aumentou, em 05 de setembro, a
presença brasileira no rol dos inglórios: a fortuna achada na "gruta do
Ali Babá baiano", em Salvador (BA), equivalente a US$ 16 milhões, está no
7º lugar no ranking global. Imbatível há 30 anos, o maior roubo da história
ocorreu em Londres, em 12 de julho de 1987: dois homens entraram num depósito
de dinheiro com a desculpa de alugar um cofre. Ninguém reparou que eles estavam
armados com pistolas, com o que ficou fácil dominar o gerente e os seguranças,
levando US$ 112, 9 milhões. Para evitar incômodos, durante o assalto, eles
penduraram placas: "Depósito fechado temporariamente". Pela impressão
digital, a polícia chegou ao cabeça do crime: o italiano Valerio Viccei. Após
quatro anos preso, Viccei foi transferido para a Itália, onde cumpriu prisão em
regime semiaberto até sua morte, em 2000. No Brasil a corriola sempre aposta na
impunidade e assim vai sobrevivendo.
*Antônio Scarcela Jorge.Jornalista (formação acadêmica e Bacharelando em Direito)licenciado
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