COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
CONFUSÃO TEMERNobres:
Nos últimos dias, a área econômica do governo de Michel Temer vem
anunciando a intenção de alterar a meta fiscal para algo em torno de R$ 159
bilhões. O rombo previsto originalmente para este ano era de R$ 139 bilhões. Mesmo com o acréscimo, a meta dificilmente
será atingida. A política econômica recessiva de Temer, com juros altos e a
paralisação dos investimentos, neutraliza o consumo das famílias e gera baixa
substancial na arrecadação. O cenário é catastrófico. Na verdade, a política
fiscal restritiva do governo Temer tem demonstrado ser ineficaz para a retomada
do crescimento. Alimenta, na verdade, um círculo vicioso: a redução dos gastos
públicos acarreta a queda da demanda, do investimento e da renda, ocasionando
uma menor arrecadação tributária e, portanto, menos investimentos públicos. O
"caos" fiscal e orçamentário atinge toda a máquina pública. São
muitos os exemplos de que a situação se agrava dia a dia e nada resiste à
desordem desse governo. Em agosto recém passado, severas restrições
orçamentárias paralisaram os principais programas e ações rotineiras dos
ministérios. Até agora, são 12 os órgãos que estão com um comprometimento de
empenho superior a 70% de sua dotação autorizada. Na prática, é a paralisia
total da administração pública federal. Em 2017, Marinha, Exército e Aeronáutica
tiveram recursos contingenciadas em 40%. Segundo comando das Forças Armadas, o
dinheiro nos cofres só será suficiente para cobrir os gastos até setembro. Isso
significa a interrupção de projetos estratégicos para a garantia da soberania
nacional e também das ações de vigilância nas fronteiras, prejudicando, por
exemplo, o combate ao narcotráfico. Esperava-se que disponibilizas se verbas
para atender emergencialmente os ministérios paralisados ou que se encontram à
beira do colapso, mas ele tomou direção contrária e fez novo contingenciamento,
agora de R$ 7,5 bilhões. Assim, o total de recursos orçamentários bloqueados em
2017 já chega a R$ 45 bilhões, reflexo da inabilidade da gestão Temer. O
governo tem quatro Refis tramitando no Congresso. Se as medidas de renegociação
da dívida, por um lado, geram um incremento da receita não prevista na LOA (Lei
Orçamentária Anual), por outro podem gerar uma renúncia fiscal significativa,
considerando o conjunto da dívida tributária a ser renegociada. Mais uma vez ganham
os grandes empresários o perdão de dívidas milionárias. Na busca desorientada
do Planalto para aumentar receitas, o trabalhador paga a conta. O aumento da
alíquota do imposto PIS/COFINS dos combustíveis atinge diretamente a população.
Mesmo sabendo da total falência de alguns ministérios e da ausência de novas
receitas, o governo liberou em julho R$ 4 bilhões em emendas parlamentares.
Segundo a imprensa, buscou com esses recursos garantir os votos necessários
para impedir o prosseguimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República
contra Temer. O preço para "não cair" é muito alto e não pode ser
pago com o desmonte do Estado brasileiro é uma irracionalidade que está
‘pendente’ para sobreviver.
Antônio Scarcela
Jorge.“HILARIANTE”:
BASBAQUICES DE SEMPRE:
ISSO SIM LEVA PRODUNDAMENTE AO DESCRÉDITO.
FRASES:
Um pequeno grupo que preserva seus interesses esteia pela retórica,
dizendo em coro: - quero saudar a
imprensa em nome do ... e, indagamos “que imprensa se elemento não faz parte
da imprensa nem tem pelo menos credenciais ou formação acadêmica”. Bajular e
preciso mesmo que seja ocultar a verdade. Em nome da ética rogamos a ABI, e CNJ, para minimizar a “avacalhação!. CUIDADO.
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