sábado, 2 de setembro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 2 DE SETEMBRO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
CONFUSÃO TEMER

Nobres:
Nos últimos dias, a área econômica do governo de Michel Temer vem anunciando a intenção de alterar a meta fiscal para algo em torno de R$ 159 bilhões. O rombo previsto originalmente para este ano era de R$ 139 bilhões.  Mesmo com o acréscimo, a meta dificilmente será atingida. A política econômica recessiva de Temer, com juros altos e a paralisação dos investimentos, neutraliza o consumo das famílias e gera baixa substancial na arrecadação. O cenário é catastrófico. Na verdade, a política fiscal restritiva do governo Temer tem demonstrado ser ineficaz para a retomada do crescimento. Alimenta, na verdade, um círculo vicioso: a redução dos gastos públicos acarreta a queda da demanda, do investimento e da renda, ocasionando uma menor arrecadação tributária e, portanto, menos investimentos públicos. O "caos" fiscal e orçamentário atinge toda a máquina pública. São muitos os exemplos de que a situação se agrava dia a dia e nada resiste à desordem desse governo. Em agosto recém passado, severas restrições orçamentárias paralisaram os principais programas e ações rotineiras dos ministérios. Até agora, são 12 os órgãos que estão com um comprometimento de empenho superior a 70% de sua dotação autorizada. Na prática, é a paralisia total da administração pública federal. Em 2017, Marinha, Exército e Aeronáutica tiveram recursos contingenciadas em 40%. Segundo comando das Forças Armadas, o dinheiro nos cofres só será suficiente para cobrir os gastos até setembro. Isso significa a interrupção de projetos estratégicos para a garantia da soberania nacional e também das ações de vigilância nas fronteiras, prejudicando, por exemplo, o combate ao narcotráfico. Esperava-se que disponibilizas se verbas para atender emergencialmente os ministérios paralisados ou que se encontram à beira do colapso, mas ele tomou direção contrária e fez novo contingenciamento, agora de R$ 7,5 bilhões. Assim, o total de recursos orçamentários bloqueados em 2017 já chega a R$ 45 bilhões, reflexo da inabilidade da gestão Temer. O governo tem quatro Refis tramitando no Congresso. Se as medidas de renegociação da dívida, por um lado, geram um incremento da receita não prevista na LOA (Lei Orçamentária Anual), por outro podem gerar uma renúncia fiscal significativa, considerando o conjunto da dívida tributária a ser renegociada. Mais uma vez ganham os grandes empresários o perdão de dívidas milionárias. Na busca desorientada do Planalto para aumentar receitas, o trabalhador paga a conta. O aumento da alíquota do imposto PIS/COFINS dos combustíveis atinge diretamente a população. Mesmo sabendo da total falência de alguns ministérios e da ausência de novas receitas, o governo liberou em julho R$ 4 bilhões em emendas parlamentares. Segundo a imprensa, buscou com esses recursos garantir os votos necessários para impedir o prosseguimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Temer. O preço para "não cair" é muito alto e não pode ser pago com o desmonte do Estado brasileiro é uma irracionalidade que está ‘pendente’ para sobreviver.
Antônio Scarcela Jorge.

“HILARIANTE”:
BASBAQUICES DE SEMPRE:
ISSO SIM LEVA PRODUNDAMENTE AO DESCRÉDITO.
FRASES:


Um pequeno grupo que preserva seus interesses esteia pela retórica, dizendo em coro:  - quero saudar a imprensa em nome do ... e, indagamos “que imprensa se elemento não faz parte da imprensa nem tem pelo menos credenciais ou formação acadêmica”. Bajular e preciso mesmo que seja ocultar a verdade. Em nome da ética rogamos a ABI, e CNJ, para minimizar a “avacalhação!. CUIDADO.


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