COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
LARGADA
FORMAL
Nobres:
Desencadeado oficialmente o
processo das convenções partidárias um indicativo para que pretenda se
candidatar aos diversos cargos eletivos que serão formalizados até agosto,
prazo final definido no calendário eleitoral sob “formalização” da Justiça Eleitoral
concernente as eleições gerais deste ano que serão começadas especialmente as
candidaturas de Presidente da República. Delírios populistas só tornarão as
coisas mais difíceis. Muitos acreditam que a população não tem discernimento
suficiente para avaliar os postulantes à Presidência da República. Como nos
pleitos anteriores como foi possível, nesta eleição aparecerá candidatos que
“superficialmente” se apresenta ao
eleitor seduzindo por falsas promessas. Mas, presentemente não passa a ser
verdade. Os brasileiros têm a exata noção do tamanho das crises que o país
vive: ética, política, econômica, de segurança. Analisando por esta feição o
eleitorado observará que a inflação de junho, por causa do desabastecimento,
atingiu 1,26%, taxa sem precedentes em 23 anos. A esse desastre se somam as
incertezas trazidas pelas eleições que dependendo do resultado das urnas, o que
está ruim pode piorar. Não há dúvidas de que o Brasil tem um enorme potencial
para crescer. Para isso, contudo, é preciso que o próximo governante tenha a
coragem de encarar os problemas do tamanho que eles são. A campanha eleitoral será
curta. Mas haverá tempo suficiente para que os votantes possam diferenciar as
propostas e escolher as que melhor se encaixam às atuais necessidades do
Brasil. Há informações de sobra à disposição de todos. O país precisa ter de
volta ao bom senso. Se as urnas priorizarem o óbvio, o crescimento retornará e
um futuro melhor para todos chegará mais rápido do que o imaginado. o que
exigirá atenção especial da população às propostas daqueles que efetivamente
estarão na disputa pelo Palácio do Planalto. Não haverá espaço para promessas
vazias. O Brasil vive um momento delicadíssimo. A economia está minguando a
olhos vistos. O Ministério da Fazenda admitiu que o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) neste ano será de 1,6% e não mais de 2,5%. Há, inclusive, a
possibilidade de essa estimativa ser revista novamente para baixo, tamanha a
fragilidade da produção e do consumo. Para isto o eleitor não pode desconhecer
o fundamental para soerguer o país. As estatísticas são espelhos reais. Os
reflexos da atividade mais fraca puderam ser vistos nos dados divulgados pelo
Ministério do Trabalho. Em junho, pela primeira vez neste ano, o emprego formal
registrou retração. Isso significa dizer que o desemprego, em vez de cair,
aumentará. Há hoje, no mercado, mais de 13 milhões de pessoas em busca de uma
oportunidade. Tamanha demanda só aumenta a responsabilidade daqueles que se
propõem a comandarem o país a partir de janeiro de 2019. Se o projeto de
governo vencedor não priorizar a responsabilidade, o país caminhará mais rápido
para o abismo. A economia está machucada. A greve dos caminhoneiros fez um
estrago enorme. A produção industrial despencou 10,9% em maio. No mesmo
período, o setor de serviços encolheu 3,8% e o varejo, 0,6%. A prévia do PIB
calculada pelo Banco Central, o IBC-BR, apontou retração de 3,34%, o maior
tombo desde que o indicador foi criado. Ao mesmo tempo, a inflação de junho,
por causa do desabastecimento, atingiu 1,26%, taxa sem precedentes em 23 anos.
A esse desastre se somam as incertezas trazidas pelas eleições. Dependendo do
resultado das urnas, o que está ruim pode piorar é uma questão natural.
Antônio Scarcela Jorge.
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