COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
ARROGANTE E PREPOTENTE
Nobres:
A insistente defesa de Lula usa
de todos os recursos possíveis e imagináveis para aliviar a situação do
ex-presidente são abertas; se a legislação permite essa série infindável de
pedidos, os advogados estão apenas fazendo o seu trabalho e cada recurso
interposto por Lula ajuda a desmontar a narrativa petista segundo a qual o
ex-presidente estaria sendo perseguido, tendo seu direito de defesa cerceado. A
corriola petista, desde o mais irracional e “coitado” do eleitor até a
intelectualidade oportunista, corrupta, canalha e anarquista “comungam” (ser
ateísta é “comungar” aqui no Brasil por segmentos religiosos que se identificam
lulistas cometem “o profanalismo” não importando prestar “contas a Deus” quando
perecer da vida terrena. Retomando ao caso direcional ao comentário, de
qualquer forma, esta não é a primeira vez em que o ex-presidente demonstra sua
intenção de escolher por quem deseja ser julgado á o havia feito antes, quando
quis retirar das mãos de Sergio Moro os processos que correm contra ele sua
“santidade o Lula. A chicana já não tinha funcionado naquela ocasião, e
surpreende que a defesa pretendesse ter sucesso em manobra semelhante, desta
vez colocando pressão sobre o Supremo Tribunal Federal. Que a corte continue a
dar a resposta adequada a tanta arrogância. Mas é assim que a coerência e a
justiça dar ênfase est questão, com isso, o ex-presidente Lula sofreu mais um
revés no Supremo Tribunal Federal nesta última semana de trabalho da corte
antes que se iniciasse o recesso legislativo. Amparado pelas possibilidades que
a lei oferece, a defesa de Lula tem inundado o Supremo com os mais diferentes
tipos de recursos, na esperança de que um dos tiros acerte o alvo e permita ao
ex-presidente deixar o prédio da Polícia Federal em Curitiba, ou até mesmo
afastar a inelegibilidade que pesa sobre ele, graças à Lei da Ficha Limpa. Mas,
até o momento, e para o bem do país, nenhuma das tentativas surtiu efeito. Iremos
recapitular os fatos que “a seita fanática” desconhece disfarçadamente. No
começo de junho, a defesa apresentou uma petição para que fossem suspensos os
efeitos da condenação a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro no
caso do tríplex do Guarujá. Se a petição fosse aceita, Lula não apenas ficaria
livre, mas voltaria a ser um ficha-limpa, podendo ter seu registro de
candidatura aceito pela Justiça Eleitoral. Na segunda-feira, dia 25, o ministro
Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato na corte, determinou que a
petição, um recurso muito semelhante ao que, no dia seguinte, terminaria com a libertação de José Dirceu fosse
analisada não pela Segunda Turma, mas pelo plenário do Supremo. Essa já
era a resposta de Fachin a um recurso de Lula contra o arquivamento daquela
petição, determinado pelo relator na sexta-feira anterior devido a uma decisão
do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região. Cada recurso interposto por Lula
ajuda a desmontar a narrativa petista de perseguição política. Mas, para a
defesa de Lula, apenas ter o recurso analisado não era suficiente. Os advogados
queriam que a tarefa coubesse à Segunda Turma, onde os réus da Lava Jato vinham
tendo sucesso, entre outros fatores, graças à posição de Dias Toffoli, Gilmar
Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski contra o início da execução da pena
após condenação em segunda instância. Por isso, a defesa entrou com uma
reclamação, pedindo que a petição fosse julgada pela Segunda Turma. Por sorteio
eletrônico, a relatoria desse novo recurso coube a Alexandre de Moraes, da
Primeira Turma motivo para os advogados de Lula novamente exercitarem o “jus sperneandi”. Moraes negou todos os pedidos do ex-presidente e demonstrou que Fachin está amparado no regimento do Supremo ao
remeter a reclamação original ao plenário. Resolvida essa controvérsia, caberá
à presidente do STF, Cármen Lúcia, designar uma data para que os 11 ministros
julguem a petição, o que só poderá ocorrer a partir de agosto, depois do
recesso. Além disso, nem mesmo a novela do habeas corpus solicitado por Lula em
março e rejeitado por 6 a 5 no plenário da corte com direito a episódios
surreais como o salvo-conduto dado ao ex-presidente está acabada, pois a defesa
entrou com recurso contra a decisão na quinta-feira, dia 28, é fatalistamente
canalha.
Antônio Scarcela Jorge.
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