segunda-feira, 9 de julho de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

IMPÉRIO CORRUPTO

Nobres:
A menos de três meses antecedentes as eleições, o foco de deputados e senadores está concentrado na conquista de votantes, para que se mantenham protegidos pelo foro privilegiado. Os postulantes ao Palácio do Planalto têm se dedicado à troca agressões, no período pré-eleitoral. Nenhum deles faz menção a qualquer proposta concreta para tirar o país do atoleiro. Esta cambada de parlamentares que foram eleitos sob as “maldições do próprio eleitor” urge tão somente a responsabilidade pela mudança radical que a sociedade tanto reclama mais do que em outro período da história republicana. Caberá a cada brasileiro avaliar e reavaliar os candidatos e dar o seu voto aos que realmente têm proposições factíveis para que o Brasil se torne uma nação desenvolvida. Os flancos são atingidos pela interminável desmoralização destes marginais “senhores as excelências corruptas” (perdão pela expressão da palavra) atingindo frontalmente a economia que pagamos pela enorme carga tributária para que estes marginais leve ao sabor dos privilégios que lhes são concedidos. Por este aspecto, evidenciamos a decadência da economia brasileira, iniciada em 2014, está longe de ser superada. Em 2017, o país entrou, timidamente, em recuperação. Passou a respirar, mas sem fôlego suficiente para chegar à rota do crescimento exigido. As previsões otimistas feitas no fim de ano passado não se sustentaram. A frágil situação foi agravada pela paralisação, por 10 dias, dos caminhoneiros, que se insurgiu contra a política de reajustes do diesel estabelecida pelo então presidente da Petrobras, Pedro Parente, um equivocado e mal intencionado participante do “jogo corrupto do atual presidente Michel Temer um “expecto” que a história do Brasil contará em termos negativos como aliado do lulismo e corriola que envergonha o Brasil.” Sobre a greve dos caminhoneiros, as contas mais otimistas apontam que o país amargou prejuízos de R$ 60 bilhões, mas, certamente, as perdas foram muito maiores. Como reflexo do impasse entre os transportadores responsável pela movimentação de quase 75% da produção nacional e a estatal, o governo terá que desembolsar cerca de R$ 10 bilhões para garantir redução de R$ 0,46 no valor do litro do diesel cobrado em 21 de maio. Com um rombo fiscal para este ano previsto em R$ 159 bilhões. Não tendo rotativos os “dês” governo não viu outra opção senão o corte orçamentário na maioria dos programas de investimentos, além da desoneração da folha de salários de vários segmentos produtivos, inclusive, a indústria, que vem se arrastando nos últimos anos, sem conseguir dar contribuições robustas à economia. No presente momento os brasileiros desempregados ou subempregados somam 28 milhões, ou quase 30% da população economicamente ativa, sem perspectivas concretas de retorno ao mercado de trabalho. Em 2016, 5,9 milhões de pessoas ficaram abaixo da linha da pobreza. Pelo segundo ano consecutivo, a miséria cresceu. O país chegou em 2017 com 22 milhões de miseráveis. Cenário construído pela recessão dos desastrosos anos de gestão Dilma. O Brasil segue capengando, com espasmos de crescimento, mas nada que consolide um roteiro de avanços. Ao fim, percebe-se que a ausência de um projeto de nação deixa o país sem rumo. As crises políticas impactam a economia e retraem os investimentos nacionais e estrangeiros. Como apostar em um país que não sabe aonde quer chegar e cria políticas ao sabor de ideologias ou pautadas pelo populismo? No Congresso, predomina o “salve-se quem puder”, com a larga maioria dos legisladores sendo alvo de inquéritos pelos mais diversos delitos, o mais presente deles, a corrupção. As reformas estruturais e bem intencionais se assim foram propostas e que seriam indispensáveis ao reequilíbrio fiscal e à recuperação da credibilidade e da confiança no país, foram postergadas pelo Legislativo, fez o Brasil se emperrar.
Antônio Scarcela Jorge.

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