sábado, 1 de setembro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 1º DE SETEMBRO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

ROMBO COM ROUBO

Nobres:
Durante os governos do PT, a privatização foi satanizada, mesmo com o Palácio do Planalto transferindo serviços públicos para o setor privado: estradas e aeroportos, principalmente. Na disputa pelo segundo mandato, Lula colocou em seu principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB), a pecha de que ele privatizaria tudo, do Banco do Brasil à Petrobras. Alckmin teve, no segundo turno, menos votos do que no primeiro. Quando Dilma Rousseff assumiu o comando do país, criou uma leva de estatais que não servem para nada, a não ser sugar recursos do Tesouro Nacional que poderiam ir para a saúde e a educação. Os candidatos à Presidência da República se desviam o quanto podem do assunto, mas a privatização estará no radar de todos eles, dado o inchaço do Estado e à necessidade de se arrecadar recursos extras para reduzir o rombo fiscal que persiste por cinco anos. Circunstancialmente o risco privatista precisa voltar como forma de aumentar a competitividade da economia e de reduzir os custos aos consumidores. Na situação fiscal em que o Brasil se encontra, com déficits anuais próximos de R$ 150 bilhões, não há espaço para empresas ineficientes e sem capacidade de se sustentarem. Mantê-las somente como cabides de empregos é crime de responsabilidade fiscal. O próximo governo terá que se despir de todo o viés ideológico e privatizar o que puder. Quanto menor for o Estado, mais eficiente ele será para atender às reais demandas da sociedade. O dinheiro público deve ser tratado com respeito. A população ética não aceita mais desperdícios. Por outro lado a forte tendência de alguns eleitores irresponsáveis que não tem o bem a si próprio “elegem as pesquisas para se expressar”. Aliados ao lulismo acompanhado de organizações sedimentadas pelo oportunismo como a ânsia da interpretação pluralista das leis que geram equívocos, sempre beneficiam esta legenda partidária. O TSE permite aparentemente este privilégio onde o PT lança em campanha na prática – dois presidentes (LULA e Hadadd) e dois; vice-presidente (Hadadd e Manoela D’Àvila que será escolhida como Vice da chapa presidencial; após a impugnação do registro da primeira) aonde o princípio isonômico era um acinte as demais candidaturas. O TSE diante da legislação eleitoral estabeleceu o bom-senso e aplicou a Lei. Ainda por esta razão onde grupos ireracionais e intelectuais da defensoria do condenado a Ministra Rosa, desconversou uma recomendação descabida da aldeia predominante  da ONU e seus direitos humanos, que a nação advocatícia do Lula, enganava os incautos diante da "gramatica engadora e safada" onde "recomendar é determinar" estabelecendo o cinismo natural que é característica na "seita oportunista" do PT e de seu bando.
Antônio Scarcela Jorge.


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