COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
ROMBO
COM ROUBO
Nobres:
Durante os
governos do PT, a privatização foi satanizada, mesmo com o Palácio do Planalto
transferindo serviços públicos para o setor privado: estradas e aeroportos, principalmente.
Na disputa pelo segundo mandato, Lula colocou em seu principal adversário,
Geraldo Alckmin (PSDB), a pecha de que ele privatizaria tudo, do Banco do
Brasil à Petrobras. Alckmin teve, no segundo turno, menos votos do que no
primeiro. Quando Dilma Rousseff assumiu o comando do país, criou uma leva de
estatais que não servem para nada, a não ser sugar recursos do Tesouro Nacional
que poderiam ir para a saúde e a educação. Os candidatos à Presidência da
República se desviam o quanto podem do assunto, mas a privatização estará no
radar de todos eles, dado o inchaço do Estado e à necessidade de se arrecadar
recursos extras para reduzir o rombo fiscal que persiste por cinco anos.
Circunstancialmente o risco privatista precisa voltar como forma de aumentar a
competitividade da economia e de reduzir os custos aos consumidores. Na
situação fiscal em que o Brasil se encontra, com déficits anuais próximos de R$
150 bilhões, não há espaço para empresas ineficientes e sem capacidade de se
sustentarem. Mantê-las somente como cabides de empregos é crime de
responsabilidade fiscal. O próximo governo terá que se despir de todo o viés
ideológico e privatizar o que puder. Quanto menor for o Estado, mais eficiente
ele será para atender às reais demandas da sociedade. O dinheiro público deve
ser tratado com respeito. A população ética não aceita mais desperdícios. Por
outro lado a forte tendência de alguns eleitores irresponsáveis que não tem o
bem a si próprio “elegem as pesquisas para se expressar”. Aliados ao lulismo
acompanhado de organizações sedimentadas pelo oportunismo como a ânsia da
interpretação pluralista das leis que geram equívocos, sempre beneficiam esta
legenda partidária. O TSE permite aparentemente este privilégio onde o PT lança
em campanha na prática – dois presidentes (LULA e Hadadd) e dois; vice-presidente
(Hadadd e Manoela D’Àvila que será escolhida como Vice da chapa presidencial;
após a impugnação do registro da primeira) aonde o princípio isonômico era um acinte
as demais candidaturas. O TSE diante da legislação eleitoral estabeleceu o bom-senso e aplicou a Lei. Ainda por esta razão onde grupos ireracionais e intelectuais da defensoria do condenado a Ministra Rosa, desconversou uma recomendação descabida da aldeia predominante da ONU e seus direitos humanos, que a nação advocatícia do Lula, enganava os incautos diante da "gramatica engadora e safada" onde "recomendar é determinar" estabelecendo o cinismo natural que é característica na "seita oportunista" do PT e de seu bando.
Antônio Scarcela Jorge.
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