COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
MÍDIA INFLUENTE
Nobres:
Por este Brasil
onde as massas são manobras de efeito diante de uma crise moral de largas
proporções que determina a subserviência dos setores do sistema político
brasileiro. Manipular as massas como quem acontecendo ultimamente fator inédito
na venezuelização do sistema político corrupto e cheio de organizações
criminosas. O domínio dos costumes da desagregação da família única fonte de se
educar na família se esvaiu em termos generativos. Em outros países de cultura,
por exemplo, não pode ter a mídia como dona da verdade e única força moral,
transformadora. No Brasil tal tendência é perigosa para o conjunto de uma
nação, de um Estado, na medida em que a mídia atua como porta-voz da sociedade,
que em sua maioria é receptora da informação, de debates com pessoas com os
mesmos pontos de vista, ou seja, uma inegável censura à difusão das ideias.
Além disso, temos de refletir sobre a concentração de poder na área da
comunicação, hoje sob controle de sete grandes grupos com base nos Estados
Unidos, Alemanha, Austrália, México e Brasil. Tais grupos influem nos governos,
detém o controle de grandes corporações, que dispõem de meios e modelos para
influir nas ideias e nos destinos de pessoas e nações. Evidente que o mundo da
comunicação, por seu gigantismo, vem sendo cada dia mais competitivo, sendo
comum a difusão de informação que carece de confirmação, que viceja no terreno
da invenção, da suposição, em que sempre tarda a autocrítica, que fica restrita
ao universo das redações ou ao bar da esquina. Diante disso, crescem setores
organizados que buscam influir nos rumos da informação, criando espaços para
questionamentos, reparos, de forma objetiva e imediata. Entre os críticos da
mídia, dos seus defeitos, para atender as necessidades de poder e dominação nos
quais ela se embute, gerando o risco de transformar o público em átomos
isolados de consumo, passivos e obedientes como acontece há muito tempo sob a
influência de o grande poder imperito de um só grupo no país. Não resta dúvida,
portanto, que estamos diante de um desafio e com o dever de agir para alterar
os rumos da tendência da mídia. A liberdade de imprensa tem de ser defendida e,
assegurada e sem censura e restrições. A empreitada de todos nós deve ser
garantir a liberdade de expressão, a exigência de ética, de formação
profissional e normas claras de forma que o exercício do jornalismo seja um
instrumento da cidadania e ajude a consolidar a democracia como forma educativa
de Governo e não de influência pelo único poder que está na mídia que ordena
aliadas células que domina a nação brasileira.
Antônio Scarcela Jorge.
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