COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
ESTADO
PERVERTIDO
Nobres:
O atual estado anárquico que
impera e domina o país alcançou ao alvo. A facada que atingiu em cheio o
candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, não só colocou em
risco a vida dele, como feriu gravemente a democracia. Este é um jargão da democracia
aplicada dentro da excelência de democracia a modo de Fidel Castro e seus fieis
seguidores neste continente infectado pelo ideal maléfico daqueles que eles
fazem questão em dizer que são esquerdistas anarquistas e corretos, “santos”
abençoados por segmentos da loucura que
desde o inicio do século passado destilam os malefícios da humanidade. Somos partidários
da democracia onde o dever e os direitos são células inseparáveis. Uma
democracia em que marginais de toda espécie (ricos ladrões do colarinho branco
até marginais sejam tratados com isonomia). Essa anarquia que procura
disfarçar-se como vítima registrando supostos protestos. Na realidade
tornar-se-ia inadmissível que atos violentos como o ocorrido em Juiz de Fora
(MG) tentem calar qualquer voz neste debate tão importante que o Brasil ético
procura empreender. A suspeita de motivação política na agressão torna a
situação ainda mais grave. O grande trunfo de um país é justamente a
multiplicidade de ideias, que permite à população decidir qual o melhor projeto
de nação a ser seguido. Atitudes extremas só acirram a intolerância, inimiga de
morte do verdadeiro Estado Democrático de Direito. Discordar de opiniões, de
posições políticas, de visão de mundo, é um direito de todos. Ser de esquerda,
de direita ou de centro é uma escolha pessoal, de cada cidadão. É importante
lembrar que não só as agressões físicas devem ser banidas. Tentar impor
vontades, ideias, é mais do que desrespeito, é uma violência que não se pode
tolerar. Numa eleição, a disputa se dá por meio dos votos. No caso de
Bolsonaro, como ocorreu em praça pública na presença de inúmeras pessoas,
claro, o autor da facada está atrás das grades, e certamente será punido com o
rigor da lei, mas ficou explícita a fragilidade da nossa democracia, em que a
violência se tornou banal e contaminou a política. Deve ser um trabalho de
todos construírem um sistema de convivência pacífica e de livre trânsito de
ideias, com vistas à concepção de um país melhor. É algo que todos desejam, mas
que não vai brotar do solo espontaneamente. O Brasil, com sua jovem democracia,
passa por um momento preocupante. A radicalização é visível, sobretudo nas
redes sociais. Com o país rachado, famílias estão sendo separadas e amizades,
desfeitas. Adotar a esses tempos sombrios sejam dissipados. Neste ano, por
intolerância e interesses escusos estão prevalecendo por manobras consideradas
‘apologias’ diante de sistemas interesseiros que de forma direcional e parcial,
incitam a violência por quase todos os segmentos da elite econômica, social,
empresarial e da mídia imperativa que há muito domina as massas alimentando a
conduta e catequiza os costumes da população majoritária do nosso país.
Antônio Scarcela Jorge.
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