COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
A
CONSCIÊNCIA EM VOTAR
Nobres:
Seria em consonância com o
preceito “que guarda” a Constituição, temos direito subjetivo a uma saúde
digna, a um Estado que cuide dos serviços públicos e invista no cidadão sem se
agigantar desproporcionalmente. Temos o direito a investimentos nos organismos
de controle interno como modo de combater a odiosa e descontrolada corrupção. Temos
o direito a um ingresso igualitário de ricos, pobres nas universidades
públicas, bem como temos o direito a uma correta e profissional administração
da máquina estatal. Temos o ingresso à cultura, lazer, esporte e diversão em nossas
manifestações e opiniões, inclusive, a uma escolha equivocada. Só não temos, no
entanto, direito a uma coisa; a omissão. Àquele que se orgulha de sua
indiferença, é o analfabeto político: não sabe o custo de vida, o preço do
feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das
decisões políticas. O analfabeto político é tão “jegue” que se orgulha e estufa
o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o “irracional” que, da sua
ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos
os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas
nacionais e multinacionais. Então eleitores e julgadores e destinatários de
nossas decisões, não podem omitir-se no processo eleitoral. Votar, ainda que
não seja na escolha ideal, mas para evitar o mal menor. Votar ainda que seja
para preservar nosso ‘sagrado direito de errar’ que neste aspecto que deveriam
apenas, um pouco ponderar e, racionar no sua obrigação e no ‘supremo’ voto.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário