COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
PANORAMA ELEITORAL DO BRASIL
Nobres:
Nestes dias
antecedentes as eleições de 2018, os eleitores, por sua vez, têm suas ilusões e
decepções. O peso da responsabilidade é tremendo para quem quer e precisa
acertar e fazer mudanças, elegendo alguém idôneo para a função de representar
os cidadãos, mas, é complicado porque pode não haver candidato à altura do
merecimento do cargo. Também há decepção diante de quem teve vitória nas urnas,
no entanto não é, nem de longe, o que demonstrou e do qual se esperava
melhorias. Assim, será mais um sonho desfeito. O povo em geral se ilude
completamente nos processos eleitorais, pois se imagina íntimo dos postulantes
que mostram uma face estranha da realidade; pensa conhecer suas vidas, seus
planos, iludindo-se com as promessas milagrosas e sentir-se-á traído, sem
solução nem esperança. Empossados os políticos tiram as máscaras e não se
lembram do povão. as eleições brasileiras em si: o período eleitoral com suas
práticas e táticas, a época dos preparativos para uma disputa eleitoral, com
campanhas e propagandas, trazem no contexto ilusões, enganos, algo que foge à
realidade, por não ser tratado com coerência e verdade. A sensação ilusionaria
ocorre tanto para os eleitos, não eleitos, os eleitores, desistentes e grande
número de envolvidos nos pleitos. Os eleitos são os mais beneficiados, pois
atingiram seu objetivo, porém, contavam com votação superior ao que obtiveram e
isso não deixa de ser uma frustração e, podem fazer planos de realizações
(promessas de campanha) que nunca irão conseguir levar à frente devido às
dificuldades nos altos escalões, do sistema cooperativista vigente, já montado
e atuante conforme os mandachuvas; e os novatos, ou se inserem no contexto, ou
ficam isolados, à margem do processo. Caso ilusório e até frustrante para
alguns. Para aqueles não eleitos, a ilusão é grande e a desilusão maior ainda,
porque perder é difícil em quaisquer circunstâncias. Gastam, se desgastam e o
resultado negativo machuca o físico e o emocional. Há dilemas no momento de
escolher um político sério e o eleitor brasileiro está desiludido com sérias
razões que são do conhecimento de todos, sendo a corrupção a maior das mazelas
dos ocupantes de cargos públicos. Uma vergonha para os três poderes da nossa
República representados pelo maléfico do lulismo em todas as fontes que se instituíram
desde que estão enraizados nos grandes centros e no menor município do país. A
santidade lulista é fato, o condenado é inocente segundo as classes safadas e
dominantes procuram sensibilizar as massas de manobra em nome da democracia
gerada na década de sessenta onde Fidel Castro manobrou a mídia oficial
comunista onde Cuba era o paraíso terrestre quando após a sua morte com certeza
“desceu ao inferno” conforme as escrituras tidas como sagradas. Neste aspecto
qu7ando estamos vivenciando o Hadadd um sacana que poderá enterrar o Brasil com
o processo dele em vistas de está as portas do país de Maduro e dos Castros,
porém, parte
majoritária do eleitor está cabreiro, sofrido, menos alienado, procurando
acertar nas urnas, idealizando que o sufrágio, tão importante, seja benéfico
para as mudanças esperadas e necessárias à qualidade de vida dos indivíduos,
diante da violenta crise que o Brasil tem passado, nas áreas políticas,
econômicas e morais. Deve-se levar em consideração a quantidade de
justificativas registrando a apatia dos insatisfeitos. Também o grande número
de votos nulos, sinal de protesto. Essa questão deveria ser devidamente
analisada pelo Tribunal Eleitoral, com critério, pois é uma mensagem do cidadão
que se vê sem opção, mas quer mudar a situação caótica atual. E se o voto fosse
facultativo, será que os brasileiros exerceriam esse dever cívico e
democrático. Aí fica mais uma ilusão de que tudo vai melhorar nessa Nação,
inclusive se o candidato oficial do PT seja vencedor ou outros candidatos das
“sublegendas informais” que vivenciaram antes da dita redemocratização do
Brasil da “nova república” abrigada ao lulismo.
Antônio Scarcela Jorge.
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