COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O POVÃO E A ECONOMIA
Nobres:
Diz um adágio
popular que todo brasileiro é especial para os assuntos de economia. Neste aspecto
é o cidadão que sofre as consequências impostas pelo governo que adota uma
elevada carga tributária no sentido de “abonar” rombos (ou fraudes) literalmente.
No apagar das luzes (ou trevas) do pleito presidencial este “enigma” passa despercebido
por grandes segmentos da sociedade fugindo de temas importantes que deveriam
incluir nos debates onde foi chamado na mídia televisiva queira ou não, é o
condutor de opinião da massa popular. Neste sentido os presidenciáveis em sua
maioria perderam a oportunidade (intencional ou não) de anunciar a questão
sobre as reservas brasileiras fator essencial de credibilidade internacional.
Neste significado os entrevistados estabeleceram uma pauta que priorizada os interesses
empresariais do ramo de comunicações, situando uma frustração incomum na
sociedade. De fundamental para o equilíbrio racional é a garantia de que o país
dispõe do mecanismo para combater uma crise especulativa. Por isso, é grande a
responsabilidade da próxima equipe econômica a ser indicada pelo novo presidente
da República se pretender usar as divisas de maneira hereditária. Não há espaço
para aventuras em momento tão delicado para a economia do país, às voltas com
um déficit público gigantesco e lutando para conseguir pôr um freio nos gastos
públicos. Soluções milagrosas não existem e a preservação das reservas é de
fundamental importância para a segurança econômica do país. Diante desse
cenário de dificuldade extrema para o pagamento da dívida pública, muitos se
perguntam por que o governo federal não usou parte das divisas estrangeiras
para quitar a dívida. As opiniões entre o povo e até técnica (economistas) se
dividem. Alguns acreditam que o governo pode, sim, mexer nos recursos para
saldar parte do débito. Outros creem que o dinheiro deveria ser usado para
investimento em projetos de infraestrutura. Num raro momento de racionalidade,
o governo tem preservado o nível das divisas, numa clara demonstração de que
tem caixa para honrar os compromissos em moeda estrangeira. Isso acaba gerando
confiança no exterior e criando as condições para atração de novos
investimentos, tão necessários para a combalida economia nacional. E não se
pode ignorar que alguns países têm usado os excessos de reservas para formar ou
manter fundos soberanos de investimentos no exterior. Até agora, os candidatos à
presidência da República não abordaram a questão e, se o fizeram, foi de forma
bastante superficial. Talvez porque a questão não interesse aos eleitores, mais
preocupados com a falta de segurança, educação de péssima qualidade e saúde
sucateada. (tem governo estadual mentiroso que falseia as estatísticas e se dá
bem, o povo puxa saco por lástima gosta
de ser enganado e aplaude, certamente votará nele estabelecendo o eterna
cultura (???) continuísmo por estas bandas. Em termos do governo da união
estabelece a mesma corrente aplicada para o somatório dos recursos destinados
aos seus compadrios. Com a possível e natural mudança de postura, a sociedade confia
do futuro mandatário em relação as reservas internacionais. Lançar mão delas
com a adoção de fórmulas mágicas pode acabar provocando maiores turbulências.
Portanto, toda cautela se faz necessária quando os novos condutores da economia
se debruçar sobre a conveniência ou não do uso das reservas internacionais como
aconteceu no passado.
Antônio Scarcela
Jorge.
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