domingo, 16 de setembro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 16 DE SETEMBRO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

O POVÃO E A ECONOMIA


Nobres:
Diz um adágio popular que todo brasileiro é especial para os assuntos de economia. Neste aspecto é o cidadão que sofre as consequências impostas pelo governo que adota uma elevada carga tributária no sentido de “abonar” rombos (ou fraudes) literalmente. No apagar das luzes (ou trevas) do pleito presidencial este “enigma” passa despercebido por grandes segmentos da sociedade fugindo de temas importantes que deveriam incluir nos debates onde foi chamado na mídia televisiva queira ou não, é o condutor de opinião da massa popular. Neste sentido os presidenciáveis em sua maioria perderam a oportunidade (intencional ou não) de anunciar a questão sobre as reservas brasileiras fator essencial de credibilidade internacional. Neste significado os entrevistados estabeleceram uma pauta que priorizada os interesses empresariais do ramo de comunicações, situando uma frustração incomum na sociedade. De fundamental para o equilíbrio racional é a garantia de que o país dispõe do mecanismo para combater uma crise especulativa. Por isso, é grande a responsabilidade da próxima equipe econômica a ser indicada pelo novo presidente da República se pretender usar as divisas de maneira hereditária. Não há espaço para aventuras em momento tão delicado para a economia do país, às voltas com um déficit público gigantesco e lutando para conseguir pôr um freio nos gastos públicos. Soluções milagrosas não existem e a preservação das reservas é de fundamental importância para a segurança econômica do país. Diante desse cenário de dificuldade extrema para o pagamento da dívida pública, muitos se perguntam por que o governo federal não usou parte das divisas estrangeiras para quitar a dívida. As opiniões entre o povo e até técnica (economistas) se dividem. Alguns acreditam que o governo pode, sim, mexer nos recursos para saldar parte do débito. Outros creem que o dinheiro deveria ser usado para investimento em projetos de infraestrutura. Num raro momento de racionalidade, o governo tem preservado o nível das divisas, numa clara demonstração de que tem caixa para honrar os compromissos em moeda estrangeira. Isso acaba gerando confiança no exterior e criando as condições para atração de novos investimentos, tão necessários para a combalida economia nacional. E não se pode ignorar que alguns países têm usado os excessos de reservas para formar ou manter fundos soberanos de investimentos no exterior. Até agora, os candidatos à presidência da República não abordaram a questão e, se o fizeram, foi de forma bastante superficial. Talvez porque a questão não interesse aos eleitores, mais preocupados com a falta de segurança, educação de péssima qualidade e saúde sucateada. (tem governo estadual  mentiroso que falseia as estatísticas e se dá bem, o povo puxa saco por lástima  gosta de ser enganado e aplaude, certamente votará nele estabelecendo o eterna cultura (???) continuísmo por estas bandas. Em termos do governo da união estabelece a mesma corrente aplicada para o somatório dos recursos destinados aos seus compadrios. Com a possível e natural mudança de postura, a sociedade confia do futuro mandatário em relação as reservas internacionais. Lançar mão delas com a adoção de fórmulas mágicas pode acabar provocando maiores turbulências. Portanto, toda cautela se faz necessária quando os novos condutores da economia se debruçar sobre a conveniência ou não do uso das reservas internacionais como aconteceu no passado.
Antônio Scarcela Jorge.


Nenhum comentário:

Postar um comentário