COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
A CIVILIZAÇÃO DA ESTUPIDEZ
Nobres:
É confrangedora esta manjada e
indutiva frase que desde sempre escutamos, torna-se literal, como aconteceu com
a destruição do “Museu Nacional da Quinta da Boa Vista”. Quando existe interesse na usurpação vem a cena
“criada” por choro, manifestações, abraços, liberações de verbas, exigências e
tantas outras bravatas, que costumam ser vistas nestes momentos, de nada mais
adiantam. São discursos atrasados e superados pela realidade. Não se
exclua o mau gosto e grosseria de ministro do Governo ao se pronunciar a
respeito, o que deveria ser natural desta gente, comandada pelo um senhor que o
“nome” diz tudo de ruim em consonância com o seu caráter curricular diz tudo.
Sabemos que os puxas-sacos de ocasião, é evidente não concordar até o final de
seu mandato. Em alusão a que se expõe o Museu, mais de 20 milhões de peças do
seu acervo que contavam nossa história, e em muitos casos trechos relevantes da
história da própria humanidade, foram tragados pelas chamas em imagens tristes
e revoltantes. Esse é o resultado de governos que já há muito colocaram a
cultura em plano secundário (desde 2004, portanto do início do 1o mandato do
Sr. Lula que os laudos indicavam a necessidade de recuperação do Museu e suas
instalações), mas que jamais negaram recursos e apoio aos shows e espetáculos
do “seus prediletos” artistas, cineastas em sua maioria safados e larápios de
um governo corrupto que todos os que se definem como “intelectuais de
esquerda”, que costumam “mamar nas tetas” públicas, incluindo-se neste grupo, o
que comanda a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), composto por
integrantes do PSOL, do PCdoB e de outros partidos. São todos hipócritas e
criminosos, por seus atos e práticas, que agora se mostram como vítimas, mas
não podem esconder a sua própria incompetência e incapacidade, para gerir o que
é público, sem, no entanto jamais descuidar de priorizar seus próprios
interesses e o dos seus grupos, na destinação dos recursos de que dispõem. Há
algum tempo, a ação “desses safados que ora tomam conta do poder nos faz
lembrar-se do processo de retomada do Canecão, levado a efeito pela mesma UFRJ,
que decidiu rescindir os contratos com a iniciativa privada para passar a gerir
o espaço”. Quem já foi ao Rio, sabe das consequências a que isso levou. O
Canecão virou um espaço abandonado e entregue à destruição. Em 2011, outro
incêndio destruiu boa parte da Capela da UFRJ na Urca, também no Rio, e também
sob a (ir) responsabilidade dos seus burocratas e gestores incompetentes. Mas
também é fato que o próprio povo brasileiro não se compromete com a preservação
do que é público, como se isso pudesse ser destruído livremente numa
demonstração de negação da sua própria cidadania. Pichações, quebra
de vidraças, incêndios de ônibus, destruição de vagões de trens e de metrô, e
tantos outros fatos que de tão repetidos em nossas cidades, já não nos causam
estranheza ou revolta. A verdade é que, para o brasileiro, conhecer a cultura
do mundo vale mais, mas a conhecer e preservar a nossa, não vale sequer um
real. É Brasil carregado pela marginalidade lulista.
Antônio Scarcela Jorge.
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