quinta-feira, 6 de setembro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

A CIVILIZAÇÃO DA ESTUPIDEZ

Nobres:
É confrangedora esta manjada e indutiva frase que desde sempre escutamos, torna-se literal, como aconteceu com a destruição do “Museu Nacional da Quinta da Boa Vista”. Quando existe interesse na usurpação vem a cena “criada” por choro, manifestações, abraços, liberações de verbas, exigências e tantas outras bravatas, que costumam ser vistas nestes momentos, de nada mais adiantam. São  discursos atrasados e superados pela realidade. Não se exclua o mau gosto e grosseria de ministro do Governo ao se pronunciar a respeito, o que deveria ser natural desta gente, comandada pelo um senhor que o “nome” diz tudo de ruim em consonância com o seu caráter curricular diz tudo. Sabemos que os puxas-sacos de ocasião, é evidente não concordar até o final de seu mandato. Em alusão a que se expõe o Museu, mais de 20 milhões de peças do seu acervo que contavam nossa história, e em muitos casos trechos relevantes da história da própria humanidade, foram tragados pelas chamas em imagens tristes e revoltantes. Esse é o resultado de governos que já há muito colocaram a cultura em plano secundário (desde 2004, portanto do início do 1o mandato do Sr. Lula que os laudos indicavam a necessidade de recuperação do Museu e suas instalações), mas que jamais negaram recursos e apoio aos shows e espetáculos do “seus prediletos” artistas, cineastas em sua maioria safados e larápios de um governo corrupto que  todos os que se definem como “intelectuais de esquerda”, que costumam “mamar nas tetas” públicas, incluindo-se neste grupo, o que comanda a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), composto por integrantes do PSOL, do PCdoB e de outros partidos. São todos hipócritas e criminosos, por seus atos e práticas, que agora se mostram como vítimas, mas não podem esconder a sua própria incompetência e incapacidade, para gerir o que é público, sem, no entanto jamais descuidar de priorizar seus próprios interesses e o dos seus grupos, na destinação dos recursos de que dispõem. Há algum tempo, a ação “desses safados que ora tomam conta do poder nos faz lembrar-se do processo de retomada do Canecão, levado a efeito pela mesma UFRJ, que decidiu rescindir os contratos com a iniciativa privada para passar a gerir o espaço”. Quem já foi ao Rio, sabe das consequências a que isso levou. O Canecão virou um espaço abandonado e entregue à destruição. Em 2011, outro incêndio destruiu boa parte da Capela da UFRJ na Urca, também no Rio, e também sob a (ir) responsabilidade dos seus burocratas e gestores incompetentes. Mas também é fato que o próprio povo brasileiro não se compromete com a preservação do que é público, como se isso pudesse ser destruído livremente numa demonstração  de negação da sua própria cidadania.  Pichações, quebra de vidraças, incêndios de ônibus, destruição de vagões de trens e de metrô, e tantos outros fatos que de tão repetidos em nossas cidades, já não nos causam estranheza ou revolta. A verdade é que, para o brasileiro, conhecer a cultura do mundo vale mais, mas a conhecer e preservar a nossa, não vale sequer um real. É Brasil carregado pela marginalidade lulista.
Antônio Scarcela Jorge.

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