quarta-feira, 12 de setembro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 12 DE SETEMBRO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

A MANEIRA INSENSATA



Nobres:
Os execrandos que se utilizam as redes sociais sem nenhum conhecimento e com intenções protestaram por que Jair Bolsonaro foi transferido de um hospital de Juiz de Fora, para outra unidade hospitalar que claramente ostenta maiores recursos para o procedimento para tratamento devido. Não mais nos surpreende o que é devidamente regrado no mundo atual é que provém de mau caráter e, até anciãos que beiram a casa dos oitenta o que se constata a pessoa de cada um. É indefectível que não há mais sensibilidade que gente desta espécie sempre apela para um manjado chavão sensibilizando nas pessoas dos pobres, quando esses nem querem vê longe da carência      financeira. Conhecemos alguns “pseudo-bastardo” se utilizam dos planos de saúde privada e da previdência privada para socorrê-las quando necessária. A memória é curta dentro da incoerência desta gente que não satisfeita para o desfeito final, graças à pronta intervenção da PF naquele lamentável episódio protestam, coitados, a segunda internação de Bolsonaro, como os SUS. Não há necessidade de que dezenas de personalidades políticas foram internadas, alguns até a morte. A hipocrisia é fator natural de toda ou qualquer questão. Quando este segmento da irracionalidade intelectual na ânsia de enganar (mentir) para o povão, de princípio o socorro prestado a Jair Bolsonaro em Juiz de Fora chamou a atenção para o Sistema Único de Saúde (SUS). Gravemente ferido em manifestação na cidade mineira, o candidato foi levado às pressas para uma unidade da rede pública. Lá, recebeu o atendimento que lhe salvou a vida. No dia seguinte, ao ser transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, a equipe médica paulista reconheceu a qualidade do procedimento, sem o qual traria sério “risco” de óbito. É natural que atentado contra o campeão nas pesquisas eleitorais para a Presidência da República mereça os holofotes da mídia e desperte o interesse da população. O ato de violência chocou. Até os adversários mais sensatos  o condenaram. Com razão. A facada não feriu só o candidato. Feriu as conquistas de civilidade da sociedade brasileira. Daí a expectativa de que os fatos sejam apurados e o responsável (ou responsáveis) punido. A tragédia trouxe um aspecto positivo. Forçou um olhar diferente para o SUS. Normalmente o sistema sofre duras críticas. É verdade que as imagens mostram filas sem fim, demora no atendimento, falta de leitos, de profissionais, de medicamentos. Não raro erros médicos. É fato. É fato também que existem setores aptos a competir em eficiência e qualidade com a rede privada. Vale lembrar o programa de vacinação. O Brasil conseguiu tecer uma rede de cobertura capaz de atender os rincões mais distantes e inacessíveis do país. Erradicou, com isso, doenças que mutilavam ou matavam crianças e adultos. As campanhas nacionais tornaram-se referência da Organização Mundial da Saúde (OMS). O êxito apagou da memória da população os tristes episódios protagonizados por brasileiros entregues à sorte. Daí, talvez, a queda na cobertura vacinal é uma negligência a quem responde na sua competência. Outras áreas merecem ser lembradas pela qualidade dos serviços oferecidos e resultados alcançados. É o caso do controle da malária e de doenças endêmicas e da redução substantiva das ocorrências da doença de Chagas. Também das enfermidades transmitidas sexualmente. Entre elas, a aids. Não se pode esquecer o controle das hepatites e da hanseníase. Tampouco o tratamento da tuberculose. É de fato que o Sistema Único de Saúde – SUS - tem conquistas a comemorar. Há que reconhecê-las. Mas precisa ir além. Passo importante é a melhora no atendimento à população. Hoje, 80% dos brasileiros recorrem ao SUS para se tratar. São 166 milhões de pessoas. Com a crise econômica, é previsível que o número aumente porque, sem condições de pagar a saúde privada, muitos migrarão para a pública. Avanços na área tornam a saúde cada vez mais sofisticada e cara. Os recursos serão sempre escassos. O desafio: buscar medidas eficazes com custo relativamente baixo para fazer frente ao progresso e à demanda. Além da gestão profissional, do corte do desperdício e do investimento na prevenção, parcerias entre hospitais de ponta e hospitais do SUS acenam com novos caminhos a seguir. Neste contexto é de se esperar que os governantes que serão eleitos em outubro terão de responder aos anseios da sociedade. Esses são pontos inadiáveis a serem considerados. Sem politicagem e com visão ética.
Antônio Scarcela Jorge.

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