domingo, 19 de outubro de 2014

IMPOR O DESCREDITO - NEGA E CONFIRMA - NÃO VALE PARA O ELEITOR ESPECIALMENTE DO NORDESTE -

 DILMA ADMITE DESVIOS NO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DA PETROBRAS: ‘HOUVE, VIU?’.

Referindo-se a Sérgio Guerra, petista defendeu que todos os integrantes de partidos que tenham praticado 'mal feitos' paguem pelos seus atos.

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff admitiu neste sábado que houve desvio de dinheiro público no esquema de corrupção na Petrobras, citado em depoimentos de delação premiada pelo ex-dirigente da estatal, Paulo Roberto Costa; e pelo doleiro Alberto Yousseff. Em entrevista coletiva no Palácio do Alvorada na tarde de hoje, Dilma afirmou que faria “o possível” para que os valores desviados sejam devolvidos aos cofres públicos. A presidente também demonstrou que o tom da campanha até o segundo turno da eleição continuará sendo de ataques contra o adversário Aécio Neves (PSDB).

- Eu farei todo o meu possível para ressarcir o país. Se houve desvio de dinheiro público, nós o queremos de volta. Se houve não, houve, viu? - afirmou a presidente, dizendo, no entanto, não saber estimar o valor do desvio.

- Daqui para frente, a não ser que eu seja informada pelo Ministério Público ou pelo Juiz, eu não tenho medida nenhuma a tomar, não é o presidente que processa. Eu tomarei todas as medidas para ressarcir tudo e todos, mas ninguém sabe ainda o que deve ser ressarcido, porque a chamada delação premiada, onde tem os dados mais importantes, não foi entregue a nós. Até eu pedi, como vocês sabem, tanto ao Ministério Público, quanto para o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, mas ambos disseram que estava sob sigilo, afirmou a presidente.

Candidata à reeleição, a presidente defendeu que todos os integrantes de partidos que tenham praticado "mal feitos" paguem pelos seus atos. Dilma referia-se ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, morto em março deste ano, que foi citado na delação premiada de Paulo Roberto Costa como receptor de propina para que esvaziasse a CPI da Petrobras em 2009. Dilma disse que não iria “comemorar” o vazamento seletivo, que antes havia atingido apenas partidos da base aliada, inclusive o PT.

– É interessante notar que os vazamentos seletivos acontecem para todos os lados. Isso não é bom, não vou aqui comemorar nada, Só acho que o pau que bate em Chico, bate em Francisco. Essa é uma lei, né? – afirmou a presidente, que complementou:

– Não acho que alguém no Brasil tenha a primazia da bandeira da ética. O retrospecto do PSDB não lhe dá essa condição, acho que não dá a partido nenhum. Todos os integrantes de partido que tenham cometido crime, delito, mal feito, têm de pagar por isso. Ninguém está acima de qualquer suspeita no Brasil. Todos aqueles que não cumpriram os princípios éticos, de uso absolutamente limpo do dinheiro público, devem pagar por isso, completou.

Questionada se pretende amenizar os ataques contra o adversário tucano após ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e críticas nos bastidores de integrantes da Corte em relação ao tom bélico da campanha, a presidente negou que o TSE tenha feito qualquer intervenção em sua campanha, alegando que as ações ainda não foram julgadas e, apesar de dizer que o baixo nível deve ser “superado”, deu demonstrações de que devem prevalecer os ataques a Aécio nessa reta final.

- Eu não concordo que o TSE teve qualquer intervenção na minha campanha. Gostaria de saber onde e quando. Acho que isso ainda será julgado. Eu acredito que o que é baixo nível da campanha é algo que deve ser completamente superado, disse Dilma.

A presidente se referiu ainda ao fato do tucano estar processando a presidente por difamação, calúnia e injúria por propaganda na qual diz que o tucano não respeita as mulheres. Dilma afirmou, na coletiva, que Aécio teria sido desrespeitoso com ela e a ex-candidata à Presidência Luciana Genro (PSOL), derrotada no primeiro turno, por tê-las chamado de “levianas”.
Durante a coletiva, a presidente também criticou afirmações de Aécio no Rio Grande do Sul de que iria manter os investimentos no polo naval, afirmando que o tucano seria contra a política de conteúdo local. A presidente anunciou um pacote de investimentos da Petrobras para a indústria naval caso seja reeleita: seriam 100 bilhões de dólares entre 2014 e 2018, dentro do Plano de Gestão e Negócios da Petrobras.
- É obvio que tem de ter discussão, aí o candidato adversário não gosta muito e passa para atitudes um tanto quanto desrespeitosas. Foram desrespeitosas comigo e com a Luciana Genro. Ele pode, inclusive, querer processar, mas quem devia querer processar somos nós, porque a nós duas ele chamou de leviana, coisa que não se faz. Não é uma fala correta para mulheres. Então, lamento muito porque eu tenho o que discutir, não tenho só propostas genéricas, que coloca no papel e o papel aceita tudo. Tanto aceita que posso colocar que sou contra a política de conteúdo local e falar lá em Porto Alegre que vou investir no polo naval, disse Dilma.

Mais uma vez, a presidente entoou o discurso de que as políticas sociais seriam exclusividade dos governos petistas:
- Nós temos proposta, essa da indústria naval. Eu discuto Pronatec, Minha Casa Minha Vida e um conjunto de políticas. O que acontece com candidato adversário? Quando é da área social, ou ele diz que foi ele que fez, o governo do Fernando Henrique Cardoso, e aí ele gosta de falar no governo Fernando Henrique. Não prova que Fernando Henrique que fez porque a população sabe. Ou recebia, ou não recebia Bolsa Família. Não há dúvida que quem fez foi o presidente Lula, continuou no segundo governo e eu continuei no terceiro governo do nosso projeto, declarou a petista, que continuou:

- Mesma coisa em relação ao Minha Casa, Minha Vida, ao Pronatec, então nessa hora o que falam para mim? Nós vamos dar continuidade a esses programas, vamos fazer melhor. Nós, que nunca fizemos nada quando pudemos.

PALANQUES NO RIO

Quanto à sua participação nos palanques dos dois candidatos ao governo do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB), Dilma afirmou ter uma “relação especial” com ambos:

– Tenho em relação aos dois uma situação muito específica. Com Pezão fiz talvez a parceria mais estreita que o governo federal fez com um governo local. Tenho admiração sincera e acho-o um excepcional gestor, além de uma pessoa excepcional também. Em relação ao Crivella, tenho a mesma opinião, ele foi meu ministro da Pesca, sei a dedicação do Crivella. Se alguém tirou e deixou um legado para continuar tirando a Pesca do anonimato no Brasil, tornando-a um dos setores fundamentais, foi o Crivella. Tenho em relação a ambos uma relação especial – afirmou a presidente.

Fonte: Agência O Globo.

Opinião

V I U ! – esperamos continuar do mesmo jeito? - o lema é roubar? – entendemos ou não entendemos? - Atos e conceitos direcionais estimula a desordem, a violência, a falta de caráter que impera o mundo da baixaria; aonde iremos para o futuro?
RESPOSTA: - SÓ DEUS SABE!
 

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