segunda-feira, 31 de agosto de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

RETROCEDER O RETROCESSO.

Nobres:

Este “traumático” governo é assim: tentou copiar tudo o que é de ruim. Felizmente para todo o povo brasileiro, numa ação de coerência, desistiu. Reapresentar uma idéia já repudiada, como a ameaça de recriar a CPMF, para testar reações conhecidas e contestadas no seio do governo e de seu próprio partido. Naturalmente os contribuintes rejeitaram de forma categórica a ressurreição de um imposto que duraram 10 anos e foi extinto em 2007 porque não conseguiu oferecer suporte à melhoria da saúde pública. A nova manobra inclui uma sutileza, representada pela mudança de nome do imposto, que passaria a se chamar Contribuição Interfederativa da Saúde (CIS). A palavra saúde pode ser apenas mais um disfarce, como ocorreu quando da vigência da CPMF, porque a tal contribuição se presta a todo tipo de desvio, tapando furos nas contas públicas das mais variadas áreas. Além das principais entidades empresariais, que não admitem a elevação da carga tributária num momento de recessão econômica, também as lideranças políticas do Congresso se voltaram contra a medida. A idéia de destinar um percentual da arrecadação exclusivamente para a saúde até seria aceitável se o país estivesse em melhor situação e se os contribuintes tivessem a garantia de que os recursos não seriam desviados. É paradoxal que um governo pretenda sobrecarregar a população exatamente no momento em que são divulgados números alarmantes sobre o tamanho da recessão econômica. Contribuições ditas provisórias, que acabariam se perpetuando, devem deixar de existir como recurso mais cômodo ao alcance dos governantes. Não é essa a saída para a crise da saúde, nem pode ser esse o pretexto para, em nome de carências em um setor essencial, aumentarem a arrecadação federal. Equilibrar orçamentos à custa de mais tributos é atentar contra a competitividade das empresas e o já abalado poder de compra da população.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE - CEARÁ

"OS SANTINHOS"
(ENTURMADOS)

< - LIVRA-NOS DO INFERNO - PARTIDOS POLÍTICOS, SÓ PRA NOS "ARRUMAR" !!!

PATRONO DA CORRUPÇÃO

 SP: PROTESTO CONTRA O GOVERNO TEM BONECO DE LULA PRESIDIÁRIO.


Uma parte da Avenida Paulista foi novamente tomada na tarde deste domingo por uma manifestação contra o PT e o governo Dilma. Com gritos contra a corrupção e os escândalos na Petrobras, os manifestantes também elegeram o ex-presidente Lula como um dos alvos, inclusive levando um boneco inflável de presidiário.

O ato foi organizado por integrantes do Movimento Brasil Melhor em frente ao prédio do Tribunal de Contas da União (TCU), na Avenida Paulista. O boneco, apelidado de "Pixuleco", causou polêmica e um tumulto entre os manifestantes e um grupo pró-PT.

Fonte: Terra Brasil.

BRASIL SEM JEITO - FILOSOFIA FRANCISCANA - IMPÉRIO ABSOLUTO DO CORPORATIVISMO E DA CORRUPÇÃO - ATÉ O PROCURADOR DA REPÚBLICA !


OPOSIÇÃO CRITICA ORDEM DE JANOT PARA ARQUIVAR INVESTIGAÇÃO SOBRE DILMA.


Líderes da Câmara disseram que decisão 'causou grande estranheza'.


Procurador-Geral mandou arquivar apuração solicitada por Gilmar Mendes.


Líderes de oposição na Câmara dos Deputados divulgaram nota neste domingo (30) para criticar a decisão do procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, de determinar o arquivamento do pedido de apuração de eventuais irregularidades na prestação de contas da campanha eleitoral de 2014 da presidente Dilma Rousseff.

A nota é assinada pelos deputados Rubens Bueno (PR), líder do PPS; Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB; Arthur Maia (BA), líder do SD; e Mendonça Filho, líder do DEM.

O pedido de apuração de eventuais irregularidades foi feito pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes. Ele é relator da prestação de contas da campanha da Dilma, que já foi julgada pelo TSE e aprovada com ressalvas, por unanimidade, em dezembro do ano passado. Mendes manteve o processo aberto em razão de indícios de irregularidades verificadas na Operação Lava Jato.

No texto, os oposicionistas disseram que a decisão de Janot "causou grande estranheza" já que, na opinião dos deputados, há "fortes indícios de irregularidades" nas contas de Dilma. Além disso, eles afirmam que o procurador-geral "parece querer dar lições" ao Tribunal Superior Eleitoral e às oposições.

"A 'pacificação social', aludida pelo procurador, só virá quando não pairarem dúvidas sobre os métodos utilizados pelos candidatos para vencer eleições, sobretudo quando um dos concorrentes, no caso a presidente Dilma, ter anunciado, um ano antes do início do processo eleitoral, que eles poderiam 'fazer o diabo quando é hora de eleição'", dizem os líderes de oposição.

"O TSE já formou maioria para investigar as graves denúncias de ilícitos, alguns deles apontados não pelas oposições, mas por colaboradores no bojo da Operação Lava Jato, que vem tendo como justo 'protagonista' exatamente o Ministério Público Federal chefiado por Janot, o que justificaria ainda mais o avanço das investigações", complementam.

Ao final do texto, os deputados afirmam que continuam confiando na "imparcialidade" da Procuradoria Geral da República "para que ela continue cumprindo, como vem fazendo, o papel de guardiã dos interesses da sociedade."

Ao decidir arquivar o pedido de investigação, Janot considerou que as contas da presidente Dilma já foram aprovadas em dezembro e o prazo para recursos se encerrou, impedindo qualquer questionamento. Ele também avaliou que não há indícios mínimos da prática de crimes que justifiquem a abertura de uma apuração.

Segundo o procurador, o ministro Gilmar Mendes agiu com "zelo" ao pedir a apuração, mas a Justiça Eleitoral e o Ministério Público não podem ser "inconvenientes". "É em homenagem a Sua Excelência Gilmar Mendes, portanto, que aduzimos outro fundamento para o arquivamento ora promovido: a inconveniência de serem, Justiça Eleitoral e Ministério Público Eleitoral, protagonistas - exagerados - do espetáculo da democracia, para os quais a Constituição trouxe como atores principais, os candidatos e os eleitores."

Conforme dados do sistema de prestação de contas do TSE, a VTPB Serviços Gráficos recebeu da campanha entre julho e outubro do ano passado R$ 22,908 milhões na campanha por publicidade e materiais impressos.

Em maio, o ministro enviou ao procurador-geral eleitoral um ofício no qual apresentava reportagens jornalísticas que apontaram suspeitas de se tratar de uma empresa fantasma e sem estrutura para oferecer os serviços contratados.

Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes também enviou à Procuradoria Geral da República outro ofício, apontando suspeitas de crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica durante a campanha. Esse ofício ainda não respondido por Rodrigo Janot.

O coordenador jurídico da campanha presidencial, Flávio Caetano, afirmou que o procurador "agiu com exatidão" ao dizer que o processo de análise das contas já se encerrou. "O processo de prestação de contas já se encontra transitado em julgado, com coisa julgada, não havendo mais o que se discutir com relação a essas contas na seara eleitoral. Levou em consideração o princípio da segurança jurídica e da coisa julgada."

Veja abaixo a nota divulgada pela oposição na Câmara:
NOTA DAS OPOSIÇÕES.

Causou grande estranheza nas Oposições os termos da decisão assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinando o arquivamento do pedido de investigação referente às contas da campanha da presidente da República, Dilma Rousseff.

Não obstante os fortes indícios de irregularidades apontados, o despacho do procurador parece querer dar lições ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e às Oposições.

No processo eleitoral, eleitores, partidos, Justiça Eleitoral e Procuradoria têm papéis distintos e complementares e é fundamental que todos cumpram o que lhes cabe, com equilíbrio e isenção. "Inconveniente" seria se não o fizessem.

Acreditamos, da mesma forma, que a "pacificação social", aludida pelo procurador, só virá quando não pairarem dúvidas sobre os métodos utilizados pelos candidatos para vencer eleições, sobretudo quando um dos concorrentes, no caso a presidente Dilma, ter anunciado, um ano antes do início do processo eleitoral, que eles poderiam “fazer o diabo quando é hora de eleição”.

O voto, como disse corretamente o ministro João Otávio de Noronha, do TSE, garante a presunção da legitimidade, que só será confirmada quando da decisão final da Justiça Eleitoral.

O TSE já formou maioria para investigar as graves denúncias de ilícitos, alguns deles apontados não pelas Oposições, mas por colaboradores no bojo da Operação Lava Jato, que vem tendo como justo "protagonista" exatamente o Ministério Público Federal, o que justificaria ainda mais o avanço das investigações.

Continuaremos aguardando e confiando na imparcialidade da Procuradoria-Geral da República para que ela continue cumprindo, como vem fazendo, o papel de guardiã dos interesses da sociedade.
Fonte: Agência O Globo.

OPINIÃO.

DICIONÁRIO DA CORRUPÇÃO.

O PROCURADOR ADOTOU UM NOVO VERNÁCULO E TRADUZIU:

- LADROAGEM, ROUBO E CORRUPTOS: SIGNIFICA PAZ SOCIAL. - É HILARIANTE !!!

ESSE PARTIDO É UMA PESTE - INFESTADO DE LADRÕES - SEGUNDO O GOVERNADOR DE SÃOPAULO


TEMOS QUE NOS LIVRAR DESSA PRAGA QUE É O PT, DIZ ALCKMIN.

Um dos políticos mais moderados do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez neste sábado, 29, em Cuiabá, o discurso mais inflamado do ato político que marcou a entrada do governador do Mato Grosso, Pedro Taques, no partido. "Temos que nos livrar dessa praga que é o PT.

O PT do desemprego, da inflação, dos juros pornográficos e dessa praga do desvio do dinheiro público. Hoje é tempo de honestidade".

Os principais quadros do PSDB nacional se encontraram neste sábado em Cuiabá (MT) para prestigiar a entrada de Taques no partido, após o governador deixar o PDT.

Além dos seis governadores tucanos, estavam presentes o senador José Serra, a senadora Ana Amélia (PP-RS) e deputados tucanos de vários Estados. Eles foram recebidos com um ato político que reuniu cerca de 3.000 pessoas em um hotel fazenda de Cuiabá. Em seguida, foram almoçar em um restaurante árabe tradicional da cidade.

Pedro Taques apresentou no dia 10 de agosto o seu pedido de desfiliação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), sigla pela qual se elegeu senador em 2010 e governador em 2014.
Ex-procurador da República, Taques obteve 708.440 votos na candidatura ao Senado, em 2010. Em 2014, ao disputar o governo de Mato Grosso, ele obteve outros 833.788 votos (57,25% dos votos válidos).
Fonte: Agência O Globo.

domingo, 30 de agosto de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 30 DE AGOSTO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

NEGOCIATA EM ABERTO.

Nobres:
Vivenciamos o pretérito em que a honradez do político era avalizada pela sociedade como princípio básico que lhe fazia representar. Entretanto a gaiatice, a zombaria direcionou a corrupção e a molecagem tomou conta dos políticos desprovida de caráter originária da anarquia. Esse é um sistema que jamais se imaginava em tempo. Tudo se enveredou por caminhos que os dominantes do poder negociam o desconserto e surrupia o erário como forma de se apoderar as coisas do país. Um dos elementos podres enseja dentre outros este nefasto (para o povo e ótimo para o governo) é o sistema de aluguel que continua, agora, de quem trata disso é Eliseu Padilha, do PMDB e ministro da Aviação Civil, que esta semana aterrissou no Congresso e lá distribuiu R$ 500 milhões das tais ”emendas ao Orçamento” que atendem os currais eleitorais dos parlamentares com aparatosas obras inócuas e não isentas de gorjeta na sarjeta. “Os cifrões têm voz mais potente e sonora do que as cordas vocais e, com meio bilhão, acalmou os deputados rebelados contra Dilma”. Este é o dinheiro mais barato que há. “Ganhou o governo e, principalmente, os parlamentares que ansiavam por isto”, disse Padilha aos jornais, sem qualquer pudor. Indagamos! Será que o Congresso está uma quadrilha ansiosa controlada com medicamento tarja - preta? Ou Dilma fez de Padilha “um Che Guevara do povo brasileiro”. Onde ficam os guerreiros verdadeiros o juiz Sérgio Moro ou Janot e seus procuradores? - Isto é vergonhoso.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

A DERIVA.
"SEM DIREÇÃO"

VOZÃO - VOLTOU O NORMAL - É "RUMAR" MESMO A TERCEIRA DIVISÃO

EM JOGO COM DUAS VIRADAS, ATLÉTICO-GO VENCE O CEARÁ NO SERRA DOURADA.


A reação do Ceará na Série B do Campeonato Brasileiro foi interrompida neste sábado. O Vozão até ficou na frente do placar, mas o vitorioso do duelo no Serra Dourada foi o Atlético-GO, responsável pela segunda virada no jogo, válido pela 21ª rodada da competição. Após três empates seguidos, o Rubro-Negro voltou a vencer. Agora são oito jogos de invencibilidade, sendo cinco triunfos e os empates já citados. O Alvinegro, por sua vez, pode voltar à 20ª e última colocação no complemento da rodada.

Com o triunfo diante do seu torcedor, o quinto na condição de mandante, o Atlético foi aos 27 pontos, conseguindo abrir vantagem para a zona do rebaixamento. Na próxima terça, o Dragão visitará o Botafogo, às 21h, no Nilton Santos. Já o Ceará, que segue com 17, em 19º e pode perder a posição caso o Mogi Mirim pontue diante do Bahia, a partir das 21h deste sábado. Na terça, o Vozão receberá o Paysandu, às 19h, no Castelão.

TUDO IGUAL NO PRIMEIRO TEMPO.

Atuando na condição de mandante, o Atlético tomou para si as rédeas do jogo e, mostrando mais qualidade, tratou de pressionar o Ceará. As chances foram sendo criadas, principalmente pelas laterais. Foi assim que Willie abriu o placar. Cruzamento da direita, falha defensiva do Vozão e cabeceio sem chance de defesa do meia-atacante, aos 14. Arthur, após nova investida pela esquerda, ainda teria boa chance. Apenas com o passar do tempo, o Alvinegro conseguiu vencer a até então eficaz marcação rival. Cruzamento de Julio Cesar e gol de Rafael Costa, aos 29. Gol na mesma jogada tanto trabalhada pelo rival.


DUAS VIRADAS NA ETAPA FINAL.


Gols após jogadas com a participação dos laterais ou pelas pontas. Essa era a aposta no Serra Dourada. Foi assim que o Ceará alcançou a virada logo no início do segundo tempo. 

Após boa troca de passes, Victor Luis recebeu pela esquerda com liberdade e fez 2 a 1 Vozão, aos sete minutos, com a contribuição de Márcio. Em um jogo aberto, o Dragão não tardou a empatar. E coube ao goleiro Márcio se redimir e deixar tudo igual, aos 12, após pênalti de Baraka em Jorginho.

O segundo tempo foi, de fato, animado no Serra Dourada. Teve até uma quase substituição do árbitro Paulo Henrique, que precisou ser atendido no centro do gramado, mas seguiu no jogo. E ainda teve tempo para nova virada na etapa final. Após o empate, o Atlético passou a trabalhar melhor a bola.

O terceiro gol foi consequência. O goleiro Luís Carlos saiu mal do gol, a zaga alvinegra não afastou e o angolano Geraldo marcou o terceiro do Atlético, o gol da nova virada, aos 34. O Ceará pressionou nos minutos finais, mas o Dragão soube conter o ímpeto rival e voltou a vencer na Série B.

Fonte: PORTAL O POVO.

RETORNO DOS MOLDES DA CPMF

 AÉCIO CRITICA RETORNO DA CPMF E DIZ QUE PSDB NÃO APOIARÁ PROPOSTA.


Governo federal discute possibilidade de novo imposta para financiar saúde.

Ele defendeu a redução da máquina pública para aumentar arrecadação.

O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, afirmou neste sábado (29) que o partido não irá apoiar nenhuma proposta de aumento de impostos no país. Aécio criticou a possibilidade de o governo federal criar um novo tributo para financiar a saúde, nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Nos últimos dias, o governo federal passou a discutir com aliados a possibilidade de apresentar ao Congresso Nacional uma proposta para voltar a tributar as transações bancárias. Criada em 1997 pelo governo Fernando Henrique Cardoso, a antiga CPMF acabou extinta pelo Legislativo em 2007, já no segundo mandato de Lula à frente do Palácio do Planalto.



"A posição do PSDB é a mesma que mantemos da campanha eleitoral até aqui. Somos contra o aumento de impostos. O ajuste rudimentar que esse governo vem propor se sustenta em dois pilares: o primeiro deles é a supressão de direitos e o segundo, o aumento da carga tributária", disse Aécio durante a cerimônia de filiação do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, ao PSDB.


"O governo deveria estar sustentado em dois outros pilares: a redução de despesas, requalificação do estado e a retomada do crescimento, pois é aí que se arrecadará mais. E o governo me parece não ter condições de fazer nem uma coisa e nem outra, nem diminuir suas despesas tampouco fazer a retomada do crescimento. Nós do PSDB não apoiaremos nenhuma proposta que puna ainda mais os já tão punidos cidadãos e contribuintes brasileiros", concluiu o senador tucano.

A idéia do governo de criar um novo tributo para financiar a saúde nos moldes da extinta CPMF enfrenta resistência na Câmara e no Senado. Deputados da base aliada e da oposição divergem sobre a proposta e falta consenso até mesmo dentro do PT.

Além da impopularidade da criação de um novo tributo, a fragilidade da base aliada do governo Dilma Rousseff deve dificultar a tramitação da proposta, se, de fato, for enviada ao Congresso Nacional.

Nesta quinta (27), os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticaram uma possível alta de impostos. Opositor do Planalto, Cunha afirmou que a recriação da CPMF não é uma "solução". Já Renan, que nas últimas semanas vem ensaiando uma reaproximação com o governo, ressaltou que, na opinião dele, o país não deve elevar a carga tributária em momento de crise econômica.
Também este sábado, durante um seminário em São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o retorno da CPMF.

"Não sei se é verdade que Chioro defendeu a CPMF. Mas a verdade é que ela não deveria ter sido retirada. Mas você deveria reivindicar para os governadores e prefeitos, porque eles precisam de dinheiro para a saúde", disse o ex-presidente.
Fonte: Agência O Globo.

EM TEMPO:

O GOVERNO DESISTIU DA CPMF NUMA DEMONSTRAÇÃO ELOQUENTE DE QUE NÃO HÁ PROJETOS EFETIVOS !

CRIAR HISTÓRIA PARA REPÚDIO DO POVO


DILMA DESISTE DE CRIAR IMPOSTO NOS MESMOS MOLDES DA CPMF.


A presidente se reuniu com ministros da área econômica neste sábado.


Na quinta, ministro da Saúde confirmou que governo estudava a possibilidade.


O governo federal desistiu neste sábado (29) de criar um imposto para financiar a saúde, nos mesmos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A presidente Dilma Rousseff já tomou a decisão, mas a informação ainda não foi oficializada, segundo informou o Jornal Nacional.

Na quinta-feira (27), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, confirmou que o governo estudava a recriação do imposto. A CPMF vigorou por dez anos e acabou em 2007, quando foi derrubada pelo Senado.

Depois da forte reação negativa à notícia de que o imposto poderia ser recriado, a presidente Dilma Rousseff demonstrou dúvidas e até uma certa resistência à recriação da CPMF, segundo informou o Blog do Camarotti.

A ideia de criar um novo imposto para financiar a saúde enfrentou resistência na Câmara e no Senado. Parlamentares da base aliada e da oposição divergem sobre a proposta e falta consenso até mesmo dentro do PT.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu na tarde deste sábado com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento) para discutir detalhes relacionados ao projeto do Orçamento de 2016 e à possível volta da CPMF.

Mais tarde, na noite deste sábado, Dilma se reuniu com os dois ministros e com Joaquim Levy, ministro da Fazenda.

O governo tem até a próxima segunda-feira (31) para entregar ao Congresso Nacional a proposta para o Orçamento do próximo ano. A entrega ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL) deve ser feita pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Fonte: Agência O Globo.

                SELECIONAMOS A OPINIÃO DOS LEITORES DO G1.

1. - “Se quiser sobreviver ao naufrágio político que se prever, (ela) Dilma tem que pôr este “filho da mãe” (O <Ministro Joaquim Levi) - a deriva – ‘prá fora do governo e se possível do Brasil.’ – esta nefasta “persona nõn grata”. - O país agradece penhoradamente”.
Flávio Teles (SP)


2 - Criar CPMF seria somente mais uma burrada dos ladrões do PT, esses marginais não estão preocupados com o povo.
- Luis Carlos (RJ)


- Compartilhamos com a “apreciação” dos respectivos leitores “em gênero, número e grau.”



sábado, 29 de agosto de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 29 DE AGOSTO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

CARÊNCIA DE REPRESENTANTES POLÍTICOS.

Nobres:
A incredulidade dos brasileiros nos seus representantes políticos é histórica, mas estamos atravessando um momento da vida nacional em que esta visão às vezes até um pouco preconceituosa parece se conjugar com uma entressafra de boas lideranças. Contribuem para o mau momento da política a baixa popularidade da presidente Dilma Rousseff, em função dos aliados da base alugada de governo estarei no exercito da corrupção que ela defende incisivamente, agravada as suspeitas de envolvimento dos presidentes das duas casas congressuais com o escândalo de corrupção na Petrobras e a citação de parlamentares e governadores nas investigações promovidas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. Por um motivo ou outro, a verdade é que a elite política do país está no banco dos réus e a sociedade, sedenta de ética e decência, tem sido inflexível no seu julgamento sumário. Neste contexto, agravado pela crise econômica que corrói ainda mais a confiança dos cidadãos nos seus governantes, fica ainda mais evidente a carência de lideranças capazes de assumir as rédeas do país para conduzi-lo a um futuro mais digno. Tanto é assim, que gente de fora da política, mais especificamente alguns líderes de setores empresariais, sindicais e associativos, vem manifestando a vontade de interferir diretamente na administração pública, pela pressão objetiva sobre o Executivo e o Legislativo ou mesmo com propostas de soluções para os problemas que os políticos não conseguem resolver. Como justificativa, generalizar, como fazem a maioria dos cidadãos indignados que invariavelmente associam a política à desonestidade, também parece inquestionável que os detentores de mandatos e os partidos que representam não estão fazendo a lição de casa. Na falta de lideranças políticas que dêem exemplo de integridade, a população tem dedicado sua atenção e sua admiração a agentes públicos que investigam e julgam os desvios da política, caso de juízes e promotores que se destacam no exercício de suas atribuições. É um sinal claro de que o Brasil está despojado de líderes éticos e comprometido com os interesses grupais.
Antônio Scarcela Jorge.

CEARÁ.

REINAR A UTOPIA.

A ausência de segurança, agravado pelo caos da saúde, o (sub) Poder Legislativo que na prática ver sucessivamente transformado em "secretária para proteção do poder executivo, e ainda o colapso do Judiciário, no qual a capacidade instalada já não dá mais conta da demanda, vêm nos sufocando é questão dos poderes constituídos. O cidadão pagador de impostos não vê direitos básicos, garantidos pela Constituição Federal, assegurados no dia a dia. No Ceará, a situação é piorada ao extremo com a crise das finanças, a falta de recursos em que o governo do Estado tenta enganar a população com falácias, reveste convencer com inverdades que desestima o padrão, que estamos a “moda Paris”. Diante da realidade em que impera o segmento da sociedade ética descompromissada com o governo do Estado vem conclamar no sentido de mobilizar forças das instituições e das entidades para encontrar prioritariamente a verdade, no sentido de repor a credibilidade como solução para resolver e ou minimizar as questões geradas por natural nas áreas da educação, saúde, infraestrutura, setores como a questão da “eterna” estiagem que vem vivenciando as sucessivas secas, vem deixando de priorizar a “publicidade inconseqüente para promover como sendo o cearense “um povo abestado!”
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

IMPÉRIO DO (DÊS) GOVERNO CORRUPTO

IBGE - DADOS DEMOGRÁFICOS ATUALIZADÍSSIMOS - EM DESTAQUES: A TERCEIRA CIDADE MAIS POPULOSA DO PAÍS - SALVADOR SUPERA BRASÍLIA EM 6.280 HABITANTES; AS DEMAIS CIDADES - MANAUS COM ALTO CRESCIMENTO - PROJEÇÃO ESTATÍSTICA

POPULAÇÃO DO DF TEM MAIOR ALTA DO PAÍS E ATINGE 2,91 MILHÕES, DIZ IBGE.


Índice cresceu 2,19%; são 62.458 pessoas a mais desde julho de 2014.


Brasil teve alta de 0,8% e atingiu 204.450.649 habitantes, diz pesquisa.


Levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28) aponta que o Distrito Federal registrava uma população de 2.914.830 pessoas em julho deste ano. O número é 2,19% superior aos 2.852.372 habitantes registrados 12 meses antes, o maior percentual de crescimento do país, segundo o instituto.

Além do DF, apenas o Amapá registrou alta superior a 2% (2,09%). Entre as 27 unidades da Federação, apenas o Mato Grosso registrou baixa populacional (-1,77%).

Pela pesquisa, o DF teve aumento de 62.458 pessoas em um ano. Os dados mostram que o crescimento populacional do DF entre 2014 e 2015 foi levemente inferior ao registrado no ano anterior. Entre junho de 2013 e julho de 2014, a população cresceu 2,24%. Na época, o índice foi o segundo maior do país, ficando atrás do Mato Grosso.

Ao comentar os dados de 2014, a pesquisadora do IBGE Leila Herrati afirmou que a migração de pessoas de Goiás e Minas Gerais rumo ao DF é fator que contribui em peso para o crescimento da população na capital. "Isso já é um fenômeno antigo. O DF, em geral, tem taxas de crescimento acima de 2% ao ano", afirmou.

Nacional.

Segundo as estimativas do IBGE, o Brasil tem 204.450.649 habitantes. Os dados foram publicados no Diário Oficial da União e apontam crescimento de 0,8% na população nacional, em comparação com 2014.

O levantamento aponta que o Estado mais populoso é São Paulo, com 44.396.484 pessoas. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 20.869.101 pessoas, e Rio de Janeiro, com 16.550.024. Roraima é onde há menos habitantes: 505,6 mil.

Veja a população por estado, segundo o IBGE:


Norte
Rondônia: 1.768.204
Acre:  803.513
Amazonas:  3.938.336
Roraima:  505.665
Pará:  8.175.113
Amapá:  766.679
Tocantins:  1.515.126.


Nordeste
Maranhão:  6.904.241
Piauí:  3.204.028
Ceará:  8.904.459
Rio Grande do Norte:  3.442.175
Paraíba:  3.972.202
Pernambuco:  9.345.173
Alagoas:  3.340.932
Sergipe:  2.242.937
Bahia:   15.203.934.


Sudeste
Minas Gerais: 20.869.101
Espírito Santo: 3.929.911
Rio de Janeiro: 16.550.024
São Paulo:         44.396.484.


Sul
Paraná: 11.163.018
Santa Catarina: 6.819.190
Rio Grande do Sul: 11.247.972.


Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul:  2.651.235
Mato Grosso:  3.265.486
Goiás:  6.610.681
Distrito Federal: 2.914.830.

OUTROS DADOS:

Fortaleza é a quinta cidade do País. Ao todo há no Brasil 204.450.649 pessoas. São Paulo é o Estado mais populoso, seguido por Minas Gerais e o Rio de Janeiro. As capitais, paulista e fluminense são as maiores cidades.

Este ano, a população cresceu 0,83%, acréscimo de quase 1,7 milhão de pessoas em relação aos dados divulgados no ano passado, quando o instituto estimou em 202.768.562 cidadãos permanentes. Fortaleza é a quinta maior cidade na população.

São Paulo continua a ser a unidade da Federação mais populosa no País, com 44,4 milhões de habitantes, 21,7% do total de moradores do Brasil. Minas Gerais é a segunda, com 20,8 milhões, seguido pelo Rio de Janeiro, somando 16,5 milhões. Roraima é o Estado menos habitado, com 505,7 mil habitantes, 0,2% da população total, seguido pelo Amapá, com 766,7 mil pessoas, 0,4%; e o Acre, com 803,5 mil, 0,4%. As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo dos indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários. São, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.

As três cidades mais populosas com mais de um milhão de residentes continuam sendo: São Paulo, 11.967.829 de habitantes; Rio de Janeiro, 6.476.631; e Salvador, 2.921.090. Excluindo-se as capitais, segundo o IBGE, os três municípios mais habitados são: Guarulhos (SP), com 1,3 milhão de pessoas; Campinas (SP), com 1,1 milhão; e São Gonçalo (RJ), com pouco mais de 1 milhão. Os municípios menos populosas têm menos de mil habitantes: Serra da Saudade (MG), com 818; Borá (SP), 836, e Araguainha (MT), com 976.

818 habitantes.

Serra da Saudade (MG), cidade menos populosa do país, tem 818 habitantes. Além dele, dois municípios têm menos de mil pessoas: Borá (SP), com 836; e Araguainha (MT), com 976. São Paulo e Rio de Janeiro são os únicos no País que têm mais de cinco milhões de pessoas.

No total, 17 cidades brasileiras contabilizam cada uma mais de um milhão de residentes. Depois das duas capitais do Sudeste, os municípios mais populosos do país são: Salvador, 2,92 milhões; Brasília, 2,91 milhões; Fortaleza, 2,59 milhões; Belo Horizonte, 2,5 milhões; Manaus, 2,06 milhões; Curitiba, 1,88 milhão; Recife, 1,62 milhão; e Porto Alegre; 1,48 milhão.

A distribuição da população brasileira em seus 5.570 municípios mostra uma alta concentração em grandes centros urbanos. Os 41 municípios com mais de 500 mil habitantes concentram 29,9% da população do Brasil (61,2 milhões de habitantes) e mais da metade da população brasileira (56,0% ou 114,6 milhões de habitantes) vive em apenas 5,5% dos municípios (304 municípios), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes. Por outro lado, apenas 6,3% da população (1,4 milhão) residem em 2.451 municípios brasileiros (44,0% dos municípios) com até 10.000 habitantes.

Fontes: IBGE. – G1. DF.

NA "ESSÊNCIA" DO DISCURSO - SITUAÇÃO DE CRISES - PRONUNCIAMENTO DA PRESIDENTE É QUEM NÃO TEM VERGONHA NA CARA - NA TERRA DA SECA, TEM GENTE QUE APLAUDE!

 DILMA ENTREGA UNIDADES DO MINHA CASA, MINHA VIDA NO CEARÁ.

Mais de 10 mil pessoas serão beneficiadas, nesta sexta-feira (28), pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, com a entrega de 2.701 moradias nos municípios de Caucaia (CE), Fortaleza (CE), Maracanaú (CE), Castanhal (PA), Bom Conselho (PE) e Colinas do Tocantins (TO). Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil. A presidente Dilma Rousseff participa em Caucaia do evento de entrega simultânea nas cidades contempladas.

Além das unidades de Caucaia, o evento desta sexta vai entregar, ainda no estado do Ceará, outras 368 unidades do Residencial Cidade Jardim II serão, em Caucaia, e 312 unidades, em Maracanaú, do Residencial Demócrito Dummar I. Em Castanhal (PA), mil famílias serão contempladas com casas do Residencial Japiim I e II. Já no estado do Tocantins, 400 moradias serão concedidas aos beneficiários dos Conjuntos Estrela do Norte I e II.

Em todo o país, o Minha Casa, Minha Vida já beneficiou mais de 9,2 milhões de pessoas, com a entrega de 2,3 milhões de moradias. Para o superintendente Nacional da região Nordeste da Caixa, Luiz Antônio de Souza, “esse é mais um passo dado no sentido de cumprir esse grande objetivo que é levar moradia para quem está precisando, e realmente às pessoas mais carentes têm sido beneficiadas com o programa”.

(o "maestro" da corrupção "dando pitoco para o povo - lança-se candidato a presidência em 2018 !!!)

Serão beneficiadas 2.701 famílias nos municípios de Caucaia (CE), Fortaleza (CE), Maracanaú (CE), Castanhal (PA), Bom Conselho (PE) e Colinas do Tocantins (TO. Todas as unidades são divididas em 2 quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. Além disso, atendendo às exigências de qualidade do MCMV, os empreendimentos são equipados com infraestrutura completa, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica.

No estado do Ceará, foram entregues mais de 55,7 mil unidades, beneficiando mais de 220 mil pessoas. No Pará, o MCMV beneficiou mais de 208,9 mil pessoas com a entrega de 52,2 mil unidades habitacionais. Em Pernambuco, já foram beneficiadas mais de 283,7 mil pessoas com a entrega de mais de 70,9 mil unidades. Já no Tocantins, foram beneficiadas mais de 52,5 mil pessoas com a entrega de 13,1 mil moradias.
Fonte: Agência Brasil.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - 'SEXTA-FEIRA' - 28 DE AGOSTO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

CONSCIÊNCIA DE CIDADANIA.

Nobres:
Por volta de uma semana os adeptos do lulismo, em apoio à presidente Dilma Rousseff promoveram aliados aos partidos governistas e movimentos sociais em 25 Estados e no Distrito Federal, comprovam que segmentos racionais da população brasileira alcançou um bom estágio de maturidade democrática. Tanto naquele domingo, quando milhares de pessoas protestaram contra o governo, quanto o de quinta-feira passada, não se registraram incidentes e episódios de violência. Todos puderam se manifestar livremente, sem constrangimento e em absoluta segurança. O confronto evidente entre as duas manifestações ficou restrito ao campo das posições políticas e das idéias, repetindo o que já havia ocorrido nas marchas de março e abril, quando os protestos antigoverno tiveram igualmente o contraponto de movimentos e eleitores governistas. O dado positivo, nos atos de domingo e de quinta-feira, é que se reduz cada vez mais o espaço que chegou a ser ocupado com estardalhaço por setores mais radicais da política. Segmentos organizados, surgidos em 2013, que em alguns momentos atuaram ao lado de manifestantes democráticos, desfrutando do direito de se expressar, foram prontamente reprimidos e recolheram-se à inexpressividade. O que prevaleceu foi o desejo da maioria de tornar público o descontentamento com a situação econômica e política do país e, do outro lado, os que pretendem defender os atuais governantes. O que não há como negar, como dado relevante, é a supremacia numérica dos que expressaram insatisfação com a corrupção e os equívocos do Executivo e até mesmo apelaram pelo impeachment. Cabe ao governo e aos setores que o apóiam entender os recados dados, contra e a favor, e reagir às demandas apresentadas, para que a mensagem das marchas não se esgote no que aconteceu nas ruas. É o que se espera.
 Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

"SAINDO PELO LADRÃO"

IMPÉRIO DA CORRUPÇÃO E DO CORPORATIVISMO - BASE ALUGADA DO (DÊS)GOVERNO - OPINIÕES DIVERGENTES

 TEMER DIZ QUE VOLTA DA CPMF "É BURBURINHO", POR ENQUANTO.

Renan afirma que recriação da Contribuição é um tiro no pé.

O vice-presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (27) que a discussão sobre a possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é “um burburinho” e que o governo não está avaliando a recriação do tributo, extinto em 2007. “Por enquanto é burburinho, vamos esperar o que vai acontecer nos próximos dias”, disse Temer a jornalistas em entrevista após encontro com o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, em São Paulo.

Perguntado se o PMDB apoiaria a recriação da CPMF, o vice disse que o assunto ainda não foi examinado pelo partido. “Evidentemente que a primeira idéia é sempre esta: não se devem aumentar tributos. Mas há muitas vezes a necessidade não estou dizendo que vamos fazer isso – de apoiar medidas de contenção, e talvez a CPMF seja uma dessas medidas, mas não está sendo examinada pelo governo”, acrescentou.

Conhecida como “imposto do cheque”, a CPMF foi criada em substituição ao Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira, em 1996, com uma alíquota de 0,20% sobre todas as operações bancárias em lançamentos a débito. Em 2000, a taxa foi elevada para 0,38%. Os recursos arrecadados eram divididos entre saúde, previdência e o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. Em 2007, a proposta de prorrogação do tributo foi derrubada pelo Congresso.

Para garantir superávit primário em 2016, governo estuda volta da CPMF.

< Renan diz que recriação da CPMF é um tiro no pé.

Perguntado sobre uma possível elevação da carga tributária e a recriação da CPMF, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que seria um “tiro no pé”. Antes de almoço com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o peemedebista afirmou que o aumento da carga tributária no atual cenário da economia do país poderia agravar a retração e provocar mais desemprego.

“Tenho muita preocupação com aumento de imposto. O Brasil não está preparado para voltar a viver com isso. Estamos em uma crise econômica profunda e qualquer movimento nessa direção pode agravar a crise, aumentar o desemprego e a retração econômica. Acho que devemos ter muita prudência com relação a isso”.

Para o presidente do Senado, antes de debater elevação da carga tributária, o país precisa superar as atuais dificuldades. “Precisamos criar condições para que a economia volte a crescer e aí, com a economia crescendo, você pode pensar sim em elevar novamente a carga tributária. Mas com a economia em retração não, é um tiro no pé, não é recomendável”.

Cunha diz que CPMF não teria apoio.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que uma proposta para recriar o imposto teria pouco apoio no Congresso, mesmo com aval dos governadores, devido ao cenário econômico. Para Cunha, não se resolve o problema de caixa do governo cobrando "mais da sociedade em impostos".

"A solução é a retomada da confiança para a retomada da economia; não aumentar a carga tributária do contribuinte. Eu, pessoalmente, sou contrário à recriação da CPMF neste momento e acho pouco provável que tenha apoio da Casa", afirmou.

No início da semana, durante viagem aos Estados Unidos, o ministro Joaquim Levy disse, após ser perguntado sobre a possibilidade de haver aumento de impostos, que o governo vai tomar todas as medidas necessárias e que estão sendo avaliadas todas as alternativas. De acordo com o ministro, o país precisa ter disciplina com as despesas para minimizar os impostos necessários.

CNI.

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que uma elevação de impostos é uma medida que irá prejudicar a competitividade da economia, pois irá aumentar custos e desemprego. Para a confederação, as contas públicas devem ser equilibradas com corte de gastos.

"Somos completamente contra a reedição da CPMF e qualquer tipo de elevação da carga tributária. Vamos lutar contra porque pesa no bolso de toda a sociedade. Precisamos de corte de gastos públicos para retomar o equilíbrio das contas públicas e não de aumento de impostos", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, na nota.
Fonte: Agência Brasil.