domingo, 31 de janeiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 31 DE JANEIRO DE 2016

­­­COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

BRASIL DOS ORDINÁRIOS E EXTRAORDINÁRIOS.

Nobres:
De princípio é conceito “rememorar” fatos deprimentes que experimentou a infecta e imoral política nos propiciou a bem pouco tempo e que direciona ainda péssimos conceitos no cotidiano da sociedade decente do país. É deveras lamentável para sociedade honesta em relação ao estado deprimente da política onde o padrão e o mérito é ser ladrão em alguns segmentos majoritário da categoria. “Somos o Brasil partido em dois”. Tudo é dúplice: o que vale para uns, vale só para alguns. Retrocedíamos ao tempo da escravatura, com chibata para quem trabalha e benevolência para o malfeitor ou seus crimes. É fato que a então CPI da Petrobras, instituído pela Câmara dos Deputados exercida por um relator corrupto e manipulado pelas correntes da organização criminosa que exerce o poder de mando junto com o PT e aliados, intencionalmente indicado e eleito para exercer a relatoria para facilitar a mentira do lulismo que protege este tipo de gente, encenou a investigação do escândalo da Petrobras, quando naquele “palco tragicômico indagou a doleira Nelma Kodama (já condenada a 18 anos de prisão) como se fosse uma estrela de Hollywood. Sorridente, a cabeça raspada (que dificultava ser reconhecida pela TV), ela ditou regras e comandou a festa. Contou até sobre os três anos em que foi amante do doleiro-mor Alberto Youssef, com quem movimentou R$ 221 milhões roubados à Petrobras. Para autenticar o relato, cantou a canção amorosa que o casal partilhava na alcova. E a festa cresceu: a TV mostrou alguns deputados cantarolando com ela, em íntima parceria. Dona do ambiente, a musa-doleira levantou-se, inclinou-se sobre os seios fartos e, curvada, escancarou o traseiro e disse: “Aqui nos bolsos eu levava o dinheiro! Não, na “calcinha”. Nelma foi presa pela Polícia Federal ao tentar embarcar para a Itália com 200 mil euros na calcinha. Um circo perfeito onde fizeram o povo brasileiro palhaço deste espetáculo. Para incluir em desacertos da anarquia formalizada no governo lulista, também “o dólar na cueca” é a comunhão perfeita de quem encenou este espetáculo deprimente e vem determinar com que o povo vote em seus candidatos. É triste enquadrar o majoritário eleitorado neste contexto. 
Antônio Scarcela Jorge.

LULISMO - CORRUPÇÃO EM FAMÍLIA

 MULHER DE LULA COMPROU BARCO E MANDOU ENTREGAR EM SÍTIO, DIZ JORNAL.

Local, freqüentado por petista, teria sido reformado pela Odebrecht, que nega.


Negócio foi em 2013, segundo nota fiscal obtida pela 'Folha de São Paulo'.


A mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia, comprou um barco e mandou entregá-lo em um sítio no interior de São Paulo usado pelo petista e por parentes dele. A informação foi divulgada pelo jornal "Folha de São Paulo" neste sábado (30).


De acordo com o jornal, a nota fiscal com o nome da Marisa Letícia, obtida pela reportagem, demonstra a compra de uma embarcação de alumínio com seis metros de comprimento, modelo Squalus 600, da marca Levefort, com capacidade para cinco pessoas. O negócio foi concretizado em 27 de setembro de 2013 por R$ 4.126,00, segundo a "Folha".

A ex-dona de um depósito de material de construção no interior de São Paulo disse que a construtora Odebrecht, uma das investigadas na Operação Lava Jato, pagou os itens usados na reforma do sítio onde o barco teria sido entregue.

As obras teriam começado em 2010, quando Lula ainda era presidente da República. 

O sítio fica no meio de uma mata, em Atibaia, interior de São Paulo. Tem mais de 170 mil metros quadrados, piscina e até um lago. 

A construtora Odebrecht informou em nota que não identificou nenhuma relação com a obra.

A TV Globo conseguiu no cartório de imóveis a certidão de matrícula que comprova que os donos da propriedade são Fernando Bittar e Jonas Suassuna, os dois sócios de Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente.

Procurado pelo G1 neste sábado, o Instituto Lula informou que, desde que encerrou o segundo mandato no governo federal, o ex-presidente Lula freqüenta, em dias de descanso, um sítio de propriedade de amigos da família na cidade de Atibaia.

Segundo o instituto, embora isso diga respeito à esfera pessoal e privada, é fato tornado público pela imprensa já há bastante tempo.

"O 'barco', uma canoa para pesca de cerca de R$ 4 mil, foi comprado com nota fiscal", disse o Instituto Lula, em nota.

A entrega.

De acordo com a "Folha de S.Paulo", a entrega do barco adquirido por Marisa Letícia no sítio em 2013 foi feita pelo caminhoneiro José dos Reis, que, segundo a reportagem, já trabalha há 25 anos como prestador de serviços da empresa fabricante da embarcação.

O jornal afirma que o funcionário disse à reportagem que reconheceu o nome da mulher de Lula na nota e questionou o funcionário do sítio que recebeu o barco sobre se a compradora da embarcação era a ex-primeira-dama do país.

A reportagem afirma que Reis afirmou que o funcionário identificado como "Baiano" respondeu: 

"É, mas não pode falar nada para ninguém. Não comente com ninguém".
Fonte: G1 – DF.


DEFESA DOS INOCENTES


PEDIDO PARA INDICIAR COUTINHO É INCONSISTENTE, DIZ BNDES.


O presidente do BNDES, Luciano Coutinho: sub-relator argumenta que Coutinho teria cometido crimes ao aprovar financiamento a uma das empresas do pecuarista José Carlos Bumlai.

Brasília - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), divulgou nota nesta sexta-feira, 29, declarando que "não há qualquer consistência" no pedido de indiciamento do presidente da instituição, Luciano Coutinho, feito pelo sub-relator da CPI do BNDES na Câmara, deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO).

"O relatório não apresenta elementos para comprovar suas ilações e requenta tese de reportagem do jornal 'Folha de S. Paulo' publicada em 1 de novembro de 2015. O próprio presidente do Banco, Luciano Coutinho, apontou o erro do jornal em artigo publicado pela 'Folha' em 29 de novembro", diz a nota.

Baldy protocolou nesta sexta-feira o relatório e, no pedido, argumenta que Coutinho teria cometido crimes ao aprovar financiamento a uma das empresas do pecuarista José Carlos Bumlai, desrespeitando norma interna do BNDES, que proíbe o banco de conceder crédito a empresas que já tiveram pedido de falência solicitado. 



Bumlai é amigo do ex-presidente Lula e está preso desde dezembro pela Operação Lava Jato.

Publicidade.

"O BNDES considera que não há qualquer consistência no pedido de indiciamento de seu presidente e diretores feito no sub-relatório do deputado Alexandre Baldy.

Nas operações com o Grupo São Fernando, o BNDES seguiu rigorosamente as suas práticas usuais para concessão de crédito, sem qualquer excepcionalidade e em estrito cumprimento de todos os seus normativos. 

Todas as operações foram feitas com garantias adequadas e sem qualquer interferência política. 

“O Banco está tomando as medidas legais disponíveis para reaver os recursos emprestados à empresa, tendo solicitado, inclusive, sua falência”, diz o comunicado do banco.

Para que sejam votados pela CPI, os pedidos de indiciamentos feitos pelo sub-relator devem ser acolhidos pelo relator-geral do colegiado, deputado José Rocha (PR-BA), no relatório geral final que deve ser votado em fevereiro. 

Caso os pedidos sejam incluídos no relatório final e o documento seja aprovado pela CPI, eles serão encaminhados ao Ministério Público Federal. 

O órgão, então, analisará o relatório para decidir se denuncia ou não os envolvidos à Justiça, a quem caberá julgá-los.
Fonte: G1 – DF.

sábado, 30 de janeiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 30 DE JANEIRO DE 2016

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

O PETRÓLEO DELES!

Nobres:
Neste imenso Brasil de contradição onde “deuses” é espécie de satanás e, quando estima o “sadomasoquismo” do povo brasileiro. Torna-se inegável quando ações escusas do “ídolo” vêm a lume, maior é a intensidade carinhosa pior parte da imbecilidade do eleitor o qual aprova e venera o lulismo. Quanto maior a inflação, os desmandos, a violência, a saúde chegando às portas da ineficiência, a educação sem qualidade em todos os meios e o mais grave a mentira é fato enaltecedor de uma banda de corruptos incondicionadamente aliados ao lulismo é fator de se absolver as distorções marcantes no meio da sociedade ética que sofre de tamanha conseqüência.  Como o Brasil é tragicômico relataremos o mais sutil e real no pólo realístico das ações imperativas e escusas do governo, se assim pode se chamar. Havia uma espécie de “adágio” que questionava o que chegaria primeiro a cinco! E se seria o dólar, a popularidade da presidente, o preço do litro da gasolina, ou da ação da Petrobras. Pois tivemos a resposta: a ação da Petrobras, depois de ter valido mais de R$ 50,00, chegou a R$ 5,00. Parabéns aos envolvidos! Existe outra máxima que diz que, para dar uma empresa pequena a um incompetente, basta deixar este gerir uma grande. No caso da Petrobras, seguiram à risca a cartilha do fracasso, misturando interesses públicos e um projeto de país com interesses partidários e criminosos. Uma empresa que era referencial de tecnologia, com uma das maiores reservas potenciais de petróleo do mundo, foi praticamente colocada em situação concordatária, sendo a empresa não financeira mais endividada do mundo. Além da corrupção, restam os recursos mal alocados como no caso do Comperj (Rio de Janeiro) e Abreu e Lima (Pernambuco), e ainda a incapacidade de melhorarmos nossas condições de refino. Essa alquimia do fracasso fazia com que a alta da cotação do petróleo fosse ruim para a Petrobras porque ela não repassava custos no preço do combustível, e a baixa na cotação do petróleo é ruim pois inviabiliza o pré-sal. Agora o cenário global mudou, o valor das commodities caiu sem perspectivas de volta. Perdeu quem acreditou e colocou seus recursos do FGTS na empresa; quem acreditou no aumento de capital onde o governo, como principal sócio, não colocou um centavo; perdeu todo brasileiro que é contribuinte e sócio compulsório dessa empresa, e as milhares de pessoas sérias e comprometidas que lá trabalham. A solução teria sido privatizá-la? Mas como diante de tantos “interesses” partidários a atender? Imagine o governo sem poder fatiar os diversos controles de diretorias para partidos em busca de uma suposta governabilidade. O resultado foi o que vimos: um triste espetáculo do maior escândalo de corrupção de que se tem notícia, desviando bilhões de recursos de todo cidadão brasileiro, pela ganância de um projeto de poder. A resposta está no emaranhado de regelações estatais que não tornam seguro o investimento neste País, algo fundamental para aumentar a concorrência e dinamizar o setor. Agora temos que nos inconformar ao ver que, apesar de o preço do petróleo ter baixado de mais de U$ 100 o barril para em torno de U$ 30, o preço dos combustíveis disparou; ao ver que continuarão dizendo que o petróleo é nosso, que a culpa é das figuras mitológicas (mercado e capitalismo); ao ver, em especial, que a conta sobrará de novo para nós, porque se a conta é nossa é porque a Petrobras é de “propriedade” deles, estes que a privatizaram para seu benefício que promove a roubalheira abençoada pelo lulismo.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

DO INTELECTUALISMO LULISTA AO DESPROVIDO DE CULTURA.

ESTÁ NA HORA DE REZAR EM DEVOÇÃO AO SANTO!

IMPERATIVO DA LADROAGEM - FORAGIDOS DO LAVA JATO - FACILIDADE DO GOVERNO DILMA/ SÃO LULA É MAIS UMA DAS INVERDADES


DOIS INVESTIGADOS NA 22ª FASE DA LAVA JATO ESTÃO FORAGIDOS, AFIRMA PF.


Maria Mercedes e Luiz Hernandez tiveram mandado expedido na quarta (27).


Dupla é apontada pelas investigações como administradora da Mossack.


Maria Mercedes Riano Quijano e Luiz Fernando Hernandez Rivero, que tiveram mandados de prisão temporários expedidos pela Justiça na 22ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na quarta (27), já são considerados foragidos pela Polícia Federal (PF). 

A dupla é apontada pelas investigações como administradora da Mossack no Brasil.

A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado. 

O prazo passa a valer a partir do momento em que eles forem detidos. As informações iniciais da PF eram de que Mercedes estaria no exterior, contudo, ela não foi localizada.

Esta nova fase da operação investiga a abertura de offshores (empresas no exterior) e a compra de apartamentos no Condomínio Solaris em Guarujá (SP) para lavar dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras.

A empresa Mossack Fonseca, sediada no Panamá, é investigada por abrir uma offshore (Murray Holdings) que assumiu a propriedade de um dos imóveis para esconder os reais donos.

Ao todo, seis mandados de prisão foram expedidos. Ademir Auada estava no Panamá e foi preso na quinta (28) no Aeroporto de Guarulhos (SP). 

Ele chegou à Superintendência da PF, em Curitiba, por volta das 14h. A prisão dele vence na segunda-feira (1º).

Ademir Auada aparece como responsável pela Murray Holdings junto à Mossack Fonseca. 

Ele fez o exame de corpo de delito na manhã desta sexta.

Nelci Warken, apontada como responsável por um tríplex no Condomínio Solaris, Ricardo Honório Neto, sócio da representação brasileira da Mossack, e Renata Pereira Brito, funcionária de confiança da Mossack no Brasil, foram presos no dia em que a operação foi deflagrada.

Eles já fizeram o exame de corpo de delito e devem prestar depoimento a partir desta sexta. 

O mandado de prisão contra os três vence no domingo (31).

Entre os crimes investigados na atual fase estão corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Mossack Fonseca.

No despacho em que autorizou as prisões, o juiz Sérgio Moro destacou que várias off-shores constituídas por intermédio da Mossack Fonseca foram utilizadas em esquemas de lavagem de dinheiro apurados por outras etapas da investigação de desvios na Petrobras.

Como exemplo, cita offshores controladas pelo ex-diretor da estatal Renato Duque, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, e o operador Mário Góes. 

Todos já foram condenados e ainda respondem a outros processos derivados da Lava Jato.

“Teriam utilizado as referidas off-shores para abertura de contas no exterior através das quais ocultaram e dissimularam produto do crime de corrupção no esquema criminoso da Petrobras”, afirmou o juiz.

Família de Vaccari pagou por apartamento.

O despacho do juiz Sérgio Moro sobre esta fase da Lava Jato diz que uma cunhada de Vaccari, Marice Correa de Lima, pagou R$ 200 mil por um apartamento em construção no Solaris, até 2012. 

No ano seguinte, desistiu do negócio e recebeu como devolução da OAS R$ 430 mil.

Além disso, a mulher de João Vaccari Neto, Giselda Rousie de Lima, declarou à Receita Federal ser proprietária da unidade 43 no empreendimento. 

Mas, segundo o MPF, outra pessoa aparece como proprietária: Sueli Falsoni Cavalcante, que é empregada da OAS.

Vaccari, que já presidiu a Bancoop, foi preso pela Lava Jato em 2015 e está detido na Região Metropolitana de Curitiba. 

O G1 tentou contato telefônico com o advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, que representa o ex-tesoureiro, porém, a ligação foi direcionada para a caixa postal.

O advogado da OAS, Edward Carvalho, disse que a busca e apreensão na empresa “foi desnecessária” e que as informações poderiam ter sido pedidas antes pela PF.

Triplex que foi de Lula.

De acordo com o jornal "O Globo", um triplex do condomínio Solaris pertenceu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o MPF, o caso ainda é investigado.

Em depoimento ao Ministério Público de São Paulo no ano passado, dois funcionários do Solaris afirmaram que viram Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia visitando a reforma do triplex 164A. 

A investigação do MP de São Paulo é independente da Lava Jato.

Por meio da assessoria de imprensa, o Instituto Lula afirmou que o ex-presidente e Marisa Letícia "jamais ocultaram" que a ex-primeira-dama possui cota de um empreendimento no Guarujá e que essa cota foi adquirida da extinta Bancoop. 

Disse ainda que as informações foram prestadas à Receita Federal.
Fonte: G1 – PR.

PARTICIPAÇÃO POPULAR - EVENTO CARNAVALESCO DO RIO


AGENDA DA FOLIA NO RIO: ÚLTIMO FIM DE SEMANA PRÉ-CARNAVAL TEM 132 BLOCOS.


Entre os destaques está o Bloco da Preta, que desfila domingo pelo Centro.

Também no domingo, Cordão do Boitatá faz cortejo pela Lapa.

A uma semana do carnaval, a folia só aumenta no Rio. 

Neste fim de semana, 132 blocos fazem a festa pelas ruas da cidade. 

Um dos desfiles mais esperados é o do Bloco da Preta, que promete levar quase meio milhão de pessoas para o Centro.

Outro destaque é o Cortejo do Cordão do Boitatá, que vai circular pela Lapa para comemorar suas duas décadas de existência.

No sábado, um dos principais destaques é o tradicional Céu na Terra, que acorda cedo os moradores de Santa Teresa. A concentração dele será às 8h na Praça Odylo Costa Net.

O desfile passa pelas ruas Áurea, Oriente e Progresso e termina no Largo das Neves. À tarde, às 15h, o Bloco Brasil se apresenta no Leme. Às 17h, a Praça São Salvador, em Laranjeiras, recebe o Rio Pandeiro.
Fonte: G1 – RJ.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2016

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

MAIOR AUTENTICIDADE NA REPRESENTAÇÃO FEMININA NO PODER.

Nobres:
Embora façamos parte daqueles que não exista distinção de sexo, (verdadeiramente homem e mulher) e sim pela capacidade que estima o ser humano, passamos observar  como tema com reverência, alusivo do qual vem sendo conquistado diariamente pelas mulheres na sociedade brasileira, tanto em termos profissionais quanto político-partidários, é inegável. Entretanto, é preciso avançar-se ainda mais e especialmente onde a representação se faz indispensável, ou seja, no Poder Legislativo. Segundo dados estimativos do IBGE, referentes a 2015, a população brasileira é composta por 51,5% de mulheres, ou seja, a maioria. Logo, é de se esperar que, com base em uma democracia representativa como a atual, essa porcentagem se faça presente nos meandros da política brasileira. Mas não é o que acontece, ainda. Dentre as raras exceções, entre os municípios brasileiros, destacamos o número majoritário de mulheres com assento na Câmara Municipal de Nova-Russas, lugar onde habitamos, das quais foram eleitas vereadoras para presente legislatura (2013/2016) fato raríssimo no país. Embora seja o Legislativo, nas suas variadas esferas interinstitucionais de poder, é onde melhor se manifestam os anseios políticos da sociedade brasileira. Ainda à nível do Estado do Ceará a representação feminina é um dos casos que merecem atenção especial pela sua sub-representação tanto na Assembléia Legislativa quanto na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. É importante destacar que os partidos políticos têm uma quantidade de candidaturas que devem ser distribuídas segundo critério de porcentagens com base no gênero. Contudo, uma coisa é o fato de candidatar-se para preencher vagas obrigatórias, outra é de potencialmente candidatar-se e se eleger. Pelo mesmo lado, a Assembléia Legislativa do Ceará possui atualmente 46 cadeiras distribuídas entre parlamentares eleitos. Destas, 39 cadeiras são ocupadas por homens e apenas sete, por mulheres, ou seja, é largamente composto por homens. Os números são alarmantes quanto à representação da população feminina cearense. E no cenário nacional, a situação não é diferente. Em termos globais, á Câmara dos Deputados existem atualmente 513 parlamentares em exercício. Destes, 459 são homens e apenas 53 são mulheres. Essa situação merece atenção especial, uma vez que sendo a Câmara dos Deputados 89,66% composta pelo gênero masculino e apenas 10,34% feminino, nos demonstra o distanciamento representativo da população brasileira em termos de gênero. No Senado Federal, infelizmente, essa tendência também é observada. É composto por 81 representantes, dos quais 69 são homens e 12 são mulheres, representando respectivamente. Observa-se que em nenhum dos casos anteriormente citados, a representatividade masculina é inferior a 80%, atestando um índice altíssimo de sub-representação feminina. Uma porcentagem de gênero na composição das candidaturas dentro dos partidos é um passo importante, mas é preciso ir além. É preciso não apenas ter nomes, mas elegê-los de fato. Todavia, independente do gênero, é imprescindível o bom-senso do eleitor ao fazer suas escolhas de forma clara e objetiva, analisando o discurso, as propostas e programas, não apenas os nocivos apelos personalistas (muito utilizados em determinadas questões políticas). As mudanças que visam aprimorar o sistema político brasileiro são frutos das próprias exigências da sociedade. Logo, para que a representação política seja realmente efetiva com a sociedade civil, é preciso sempre estar atento para detalhes que, em não raros os casos, são tomados como novidade, tais como uma gritante sub-representação feminina. A democracia representativa pressupõe a participação do cidadão e sua respectiva interatividade com as instituições políticas e representantes. Essa interatividade é essencial para uma democracia efetivamente representativa e saudável. Reiteramos em decorrência, se estima que as mulheres efetivamente venham concorrer a cargos eletivos para dar maior autenticidade de representação nas Casas legislativas, muito pelo contrário; preencher formalmente as determinações relativas à legislação eleitoral.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

BRASIL RELIGIOSISMO CORRUPTO.


OPINIÃO

OPINIÃO.

BLÁ, BLÁ, BLÁ EM COMUM!

O poder de “envenenar” a população com o altíssimo grau de convencimento com fins de “justificar o injustificável” é uma norma dos entes-governos (União, Estados e Municípios). Controvertemos as “aparições na mídia” por certos elementos que se dizem “possuir um poder de maquiavelismo manjado” para deitar e rolar e “verberizar”, como sendo vítimas da podridão de suas administrações. “Nos dá aflição” ouvir e dá vontade de até chorar!!! (rrrrs). A luz dos “bastidores” é normativa; e sempre desvia ações para colocar “verbas” originárias dos executivos, com o pretexto de “cortar” orçamentos, quando dotações são plenas e legalmente concebíveis, quando todos os setores ativos (que deveriam ser) passam por crises promovidas pela “inércia dos mesmos. E tem mais: “A Petrobras, sempre se fará presente nas ações escusas, e por enquanto, isso não se acaba.” E ainda mais, servem para promover e reanimar algum segmento político, quando de vez, parece “estar” no ostracismo. Acorda eleitor! No ano de eleição estão “apostando” – apostando mesmo – no jogo sujo em que se refere às escolhas de candidatos no ano eleitoral presente. Reitero, - ‘de agora, é fato. ’
Do blogueiro.

AÇÕES CORRUPTAS (PADRÃO DO LULISMO) - SUSPEIÇÃO


PF SUSPEITA QUE ERENICE VAZOU TEXTO DE MP A LOBISTAS.



A Polícia Federal suspeita que a ex-ministra Erenice Guerra permita que lobistas tivessem acesso antecipado ao texto da Medida Provisória 471, de 2009, antes de o texto ser publicado no Diário Oficial da União (DOU) e encaminhado ao Congresso. 

A norma, que concedeu incentivos fiscais a montadoras de veículos, teria sido ‘comprada’ por um suposto esquema de lobby e corrupção investigado na Operação Zelotes.

Como o Estado revelou em outubro, lobistas contratados por empresas do setor automotivo receberam o conteúdo da MP antes de ela ser publicada no Diário Oficial da União. 

Além disso, puderam alterar o seu conteúdo, incluindo regras de interesse das empresas.

Na época, Erenice era secretária executiva e braço-direito da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. A pasta é a última instância de análise de normas dessa natureza, antes da assinatura pelo presidente da República, da publicação e do envio ao Legislativo.

A PF questionou diretamente o advogado Eduardo Valadão, um dos investigados que tiveram acesso ao texto, se o vazamento partiu da então secretária-executiva. 

O delegado Marlon Cajado, da Polícia Federal, quis saber “se foi Erenice Guerra quem repassou” a ele “as minutas da MP 471, de 2009, e da sua exposição de motivos, que foram encaminhadas posteriormente para Mauro Marcondes, ainda antes da publicação”.

Marcondes e a mulher, Cristina, estão presos em Brasília desde outubro, acusados de atuarem para ‘comprar’ a norma de 2009 e outras duas MPs, editadas em 2010 e em 2013. 

A Marcondes e Mautoni, empresa que pertencia ao casal, formou um consórcio com a empresa SGR Consultoria, do advogado José Ricardo da Silva. 

O consórcio foi contratado por montadoras para viabilizar as medidas.

Das 20 perguntas feitas a Valadão, ele respondeu a 18. Só recorreu ao direito de permanecer calado quando questionado sobre o suposto envolvimento de Erenice com o esquema.

O delegado também quis saber se Erenice e o ex-assessor da presidência do Senado Fernando Cesar Mesquita, outros investigados faziam parte de um grupo que atuou no consórcio SGR/Marcondes e Mautoni, ligado à elaboração e à aprovação da MP 471 no Executivo e no Legislativo. 

Mais uma vez, Valadão silenciou.

Erenice Guerra foi chefe da Casa Civil entre abril e setembro de 2010, quando foi demitida sob a suspeita de praticar tráfico de influência no governo. 

Ela sempre negou ter cometido irregularidade enquanto exerceu cargos públicos. 

Antes de ser ministra, foi secretaria-executiva da Casa Civil quando Dilma Rousseff era a ministra do órgão.

Bumlai.

A ex-ministra também teria atuado para conseguir clientes para a Davos Energia, empresa que tem Valadão como sócio, conforme mensagens obtidas pela PF. 

Um deles seria o empresário José Carlos Bumlai. 

Amigo do ex-presidente Lula, Bumlai está preso pela Operação Lava Jato, acusado de fazer empréstimos fictícios para lavar dinheiro de propina ao PT. 

Uma das mensagens, trocada por Valadão em de 18 de janeiro de 2012, diz: “Na semana passada, a Erenice esteve com o Bumlai aqui em São Paulo e conseguiu fazer um acerto com ele para que façamos a comercialização da energia excedente dele no mercado livre”.

No depoimento, o advogado explicou que “nunca houve” essa negociação e que não sabe o nível de relacionamento do empresário preso com Erenice. 

Disse que, provavelmente, como eram novos no mercado, “recebia indicações de diversas pessoas para comercialização de energia.”

Valadão contou que algumas vezes recorreu a Erenice como consultora e se recorda de que ela passou à Davos uma demanda de Fernando Bertin, do grupo Bertin, para compra de energia elétrica no mercado. 

A indicação, contudo, levou à descapitalização da sua empresa, porque, segundo ele, o grupo não pagou o que havia sido pactuado.

Consultoria. 

Após deixar o governo, Erenice montou um escritório de advocacia e passou a prestar consultoria a empresas que têm negócios no governo.

A Polícia Federal descobriu no ano passado que o escritório dela associou-se ao de José Ricardo Silva para atuar na defesa na empresa Huawei Telecomunicações no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão do ministro da Fazenda que julga recursos de sanções aplicadas pela Receita a grandes contribuintes.

Em depoimento à PF, Erenice negou ter ajudado José Ricardo a aprovar medidas de interesse do setor automotivo no governo. Sustentou que “não se recorda de ter participado de alguma forma na MP 471/2009” e que lhe foram oferecidas “vantagens”.

Ainda em seu depoimento, a ex-ministra ressaltou que “a Casa Civil não tinha participação na elaboração de medidas provisórias do governo”, cabendo à pasta “somente a análise jurídica de constitucionalidade”.

Ela explicou que a elaboração das MPs é feita “pelos ministérios temáticos”.

Procurada pela reportagem, Erenice não quis dar entrevista. O advogado de Valadão, Pedro Machado de Almeida Castro, não comentou.
Fonte: O Estadão.

"QUE PAÍS É ESTE? - DOMÍNIO ABSOLUTO POR CORRUPTOS


BRASIL PERDE POSIÇÕES NO RANKING DA TRANSPARÊNCIA COM ESCÂNDALO PETROBRAS.

As economias emergentes continuam lutando para eliminar a corrupção.

As economias emergentes continuam lutando para eliminar a corrupção, afirma o relatório anual da organização Transparência Internacional, que destacou o aumento da percepção da corrupção no Brasil após o escândalo da Petrobras.

"Não é surpreendente que o Brasil, afetado pelo maior escândalo de corrupção de sua história pelo caso Petrobras, tenha sido o país da América que mais caiu no índice este ano", afirma a organização em um comunicado.

O Brasil aparece na posição 76, uma queda de sete postos no índice que inclui 168 países, liderado pela Dinamarca. Os países latino-americanos considerados menos corruptos, segundo o relatório, são Uruguai (21), Chile (23) e Costa Rica (40).

A ONG, que faz um estudo para examinar a percepção do fenômeno da corrupção, destacou que tanto na América Latina como em outras regiões foi registrado um avanço nas investigações e na punição contra pessoas que, apenas 12 meses antes, pareciam intocáveis.

O escândalo da Petrobras revelou um gigantesco esquema de corrupção, no qual um dos principais acusados é o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), da presidente Dilma Rousseff.

Os protestos desestabilizaram o governo, à medida que a dimensão do problema era revelado, e importantes integrantes do PT estão presos, assim como grandes empresários do país.

Ao mesmo tempo, a diretora de investigações da Transparência Internacional, Robin Hodess, destacou o exemplo da Guatemala, onde o presidente Otto Pérez deixou o cargo pressionado pelos protestos contra as acusações de corrupção.

"Quando três membros do influente clã Rosenthal de Honduras foram acusados de lavagem de dinheiro e o presidente da Guatemala foi detido por supostamente ter aceitado subornos, mesmo as pessoas mais poderosas devem entender que não podem mais acreditar que o dinheiro e seus contatos as protegerão", disse.

Para Hodess, as pessoas podem fazer a diferença. 

Ela disse que, em longo prazo, a ação dos cidadãos terá um impacto.

A Guatemala aparece na posição 123 do ranking. 
Países nórdicos na liderança.

Três países nórdicos, Dinamarca, Finlândia e Suécia aparecem entre os primeiros da lista, enquanto governos repressivos e países que sofrem conflitos armados estão entre os últimos da lista: Afeganistão, Coréia do Norte e Somália.

"Os países nas primeiras posições apresentam características comuns que são vitais: altos níveis de liberdade de imprensa; acesso a informação sobre orçamentos que permite à população saber de onde procede ao dinheiro e como se gasta; altos níveis de integridade entre aqueles que ocupam cargos públicos", afirma a organização.

Para a Transparência Internacional também é importante ter um Poder Judiciário forte, que não fala distinção entre ricos e pobres, e que tenha independência do governo.

Entre os países que registraram as quedas mais expressivas nos últimos quatro anos estão Líbia (161), Austrália (13), Brasil, Espanha (36) e Turquia (66).

Do outro lado, os que mostraram mais avanços foram Grécia (58), Senegal (61) e Reino Unido (10).

O país latino-americano na pior situação é a Venezuela, na posição 158, atrás de nações como Cuba (56), México (95) e Argentina (107).

A organização elabora o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) a partir das opiniões de especialistas sobre a corrupção no setor público.

O estudo avalia positivamente os mecanismos de governo aberto, por meio dos quais a população pode exigir que os governantes prestem contas, ao mesmo tempo que pune o suborno, a impunidade e a falta de respostas aos cidadãos.
Fonte: Reuters.

REPÚBLICA CORRUPTA DO BRASIL - EXCELÊNCIAS "ALIBABÁS" EM REVÊNCIA, PODE!


SENADORES PEDIRAM R$ 45 MILHÕES DE PROPINA, DIZ EX-SERVIDOR DA RECEITA.


João Gruginski, ex-servidor da Receita, disse em depoimento à Polícia Federal que houve uma reunião na qual o lobista Alexandre Paes dos Santos, preso na Operação Zelotes, falou “abertamente” de propina.

< (o mentor.) De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Gruginski relatou que estavam no encontro os investigados Eivany da Silva e José Ricardo Silva. 

O ex-servidor da Receita disse ainda que Paes dos Santos acusou Gim Argello, então senador, e os congressistas Renan Calheiros e Romero Jucá pediram R$ 45 milhões “para viabilizar” uma emenda.

No entanto, os três políticos negam o suposto pedido de propina.

No segundo depoimento prestado por Gruginski, em dezembro do ano passado, ele disse que APS, como Paes dos Santos é conhecido, comentara que “os parceiros de SP teriam afirmado que a MP 471/2009 que receberia a emenda inicialmente teria custado R$ 6 milhões para a campanha”.

A Folha refere que o ex-assessor parlamentar não soube dizer para qual campanha seria.

Renan Calheiros nega a participação e diz que “jamais delegou, autorizou ou consentiu para que seu nome fosse usado por terceiros”. 

Ainda segundo a coluna, Jucá disse que nunca se reuniu com APS e que a acusação é “conversa de maluco”. Argello ressaltou que a “história é fantasiosa e não merece nenhuma credibilidade”.
Fonte: Agência Brasil.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2016

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

PRIVILÉGIOS INCONSEQUENTES.

Nobres:
Neste emaranhado de contradições que “estima” o nosso ordenamento constitucional, onde são privilégios do direito e mais direito uma carreira “perpendicular” onde os deveres são colocados de lado, especialmente aos supostos transgressores da Lei os quais navegam na impunidade, obviamente criando células das organizações criminosas que foram se “assentar” ou se alojar no poder. Por isso, as nossas analises dão seguimento o instituto da inocência presumida, como sendo um atalho em benefício ao crime versado isonomicamente (deveria ser assim) entre colarinho branco, (corruptos safados de larga expressão política) de extremidade com o crime considerado comum, abre espaço intencional, reiteramos, para toda a espécie. Por este mérito   o político nacional precisa readquirir seriedade. As instituições precisam funcionar adequadamente e, mesmo tempo, oferecer todas as oportunidades de defesa, sem permitir a presença do acusado no suposto palco das irregularidades. Mais um dos exemplos no meritório da questão, “visualiza-se” o pedido de cassação do mandato do deputado Vander Loubet, protocolada pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, no Supremo Tribunal Federal. Mais do que punir o parlamentar acusado de receber propinas de R$ 1 milhão da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, formará a base jurisprudencial para o afastamento de dezenas de outros parlamentares também acusados de propinas e alcance ilegal de recursos sacados de empresas e órgãos públicos. Nunca é demais lembrar que existe a chamada “Lista Janot”, com agentes públicos (deputados, senadores e governadores), já protocolada e em tramitação nos tribunais superiores. Sem descer a pormenores, é importante lembrar que o afastamento preventivo deveria ser o primeiro procedimento para todos os acusados de corrupção e outras irregularidades que possam macular a sua atuação. Fora do cargo, o investigado teria menores condições de manobrar para atrapalhar ou obstruir as verificações. Não deveria se esperar acontecer tudo aquilo que envolveu o senador Delcídio Amaral (PT-MS) para afastá-lo do posto. Ele e nenhum acusado deveriam permanecer em atividade enquanto não fossem dirimidas as dúvidas sobre a lisura de sua atuação. Se assim fosse, hoje o senador não precisaria estar trancafiado. Sem a interferência do acusado, torna-se mais fácil o encontro da verdade. E, a partir de então, a distribuição da efetiva justiça. Inclusive o acusado, não tendo comprovado o ilícito que lhe foi imputado, voltaria ao cargo, portando um bom instrumento para exigir as devidas reparações. Esse rigor “apuratório” serviria, também, para desencorajar os autores de falsas denúncias, que se retrairiam diante da certeza de que tudo é esclarecido e que, se mentirem, fatalmente serão chamados à responsabilidade. Quem é formalmente acusado de corrupção ou irregularidade grave deve ser afastado sumariamente, com a certeza de que a verdade virá à tona. Dizemos agora que corruptos são inocentes, que na maioria dos acusados são claramente implicados pelos atos explicitados e de conhecimento do povo brasileiro.

Antônio Scarcela Jorge.

*Jornalista e Bacharelando em Direito.

INSTITUIÇÕES DO ESTADO BRASILEIRO CONTINUAM CAÇA AOS CORRUPTOS ALIADOS AO (DÊS) GOVERNO

 TRÊS PESSOAS SÃO PRESAS POR LAVAGEM DE DINHEIRO NA 22ª FASE DA LAVA JATO.

PF prendeu Ricardo Honório Neto, Renata Pereira Brito e Nelci Warken.


Força-tarefa suspeita que imóveis foram usados para repasse de propina.


Três pessoas foram presas nesta quarta-feira (27), em São Paulo, na 22ª fase da Operação Lava Jato. 

Desta vez, o alvo das investigações são apartamentos no Guarujá, litoral paulista. 

A força-tarefa da Lava Jato suspeita que imóveis foram usados para repassar propina no esquema de corrupção da Petrobras.

Uma das pessoas presas é a publicitária Nelci Warken. 

Ela prestou serviços à Bancoop, Cooperativa Habitacional dos Bancários, de São Paulo, investigada por ter lesado pelo menos três mil famílias que compraram imóveis e não receberam. 

Alguns imóveis da Bancoop foram repassados a empreiteira OAS, envolvida na Lava Jato. 

A Polícia Federal suspeita que os apartamentos foram usados pela OAS para pagar propina.

Para o Ministério Público Federal, Nelci foi laranja num esquema de ocultação de patrimônio. 

Ela é apontada como dona de uma empresa offshore, que tem um apartamento no Guarujá, litoral de São Paulo. 

Offshores são empresas abertas no exterior que podem ser usadas para lavagem de dinheiro.

Segundo a força-tarefa, outro apartamento no prédio é de parentes do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. 

<Vaccari, que já presidiu a Bancoop, está preso pela Lava Jato desde abril, e já foi condenado pela Justiça.

“Há realmente indicativos de uso desses apartamentos para lavagem de dinheiro. 

Nós estamos verificando, neste momento, principalmente familiares do Vaccari, que tiveram transações com esses apartamentos”, fala o procurador Carlos Fernando Lima.

Os outros dois presos são: Ricardo Honório Neto e Renata Pereira Brito, da empresa Mossac Fonseca, especializada na abertura de offshore, com sede no Panamá. 

Muitos investigados da Lava Jato usavam o mecanismo para ocultar o dinheiro de propina, inclusive delatores do esquema.
  
São seis mandados de prisão, 15 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento e depois liberada. 

Os agentes federais estiveram em São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba, em Santa Catarina. Entre os crimes estão corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Oitenta agentes da Receita e da Polícia Federal participaram da operação desta quarta-feira (27). 

Os três presos já saíram de São Paulo e devem chegar à sede da Polícia Federal, em Curitiba, à tarde. 

A polícia ainda procura três pessoas ligadas à empresa panamenha Mossack Fonseca.

De acordo com os investigadores, a polícia de Fronteira já foi avisada, porque dois dos procurados estão no exterior. 

O outro é um cidadão venezuelano, que trabalha no Brasil. 

Todas as prisões são temporárias, ou seja, têm prazo de cinco dias.

Durante essa investigação, a Polícia Federal descobriu que as empresas suspeitas de lavagem de dinheiro tentaram destruir documentos que pudessem comprometer os envolvidos. 

A operação envolve um grande esquema para esconder dinheiro da corrupção na Petrobras. 

Os investigados usaram empresas e contas no exterior. Colocaram em nome de uma dessas empresas, a Murray, a titularidade de apartamentos em São Paulo, que era da Bancoop, Cooperativa de Bancários de São Paulo, e depois foram assumidos pela OAS, empreiteira investigada na Operação Lava Jato.

Com isso pretendiam esconder que os verdadeiros donos eram a agentes envolvidos em desvios em contratos e propina na Petrobras. 

Um dos apartamentos está em nome da Murray Offshore registrada pela Mossack Fonseca & Corporate Services.

Segundo a Polícia Federal, há indícios de fraude na compra e administração desse patrimônio pela Offshore Murray e provas de que a representação da empresa que criou a Murray escondeu e até destruiu documentos que pudessem incriminar os envolvidos.

Na conversa interceptada pela Polícia Federal no último sábado (23)  Ademir Auada, responsável pela Offshore Murray, dona de um apartamento no condomínio, conversa com a filha Carolina Mariê Auada. Eles falam sobre papéis que foram picotados e a compra e uma nova máquina para picotar mais papel. 

Para a Polícia Federal são indícios de que estão destruindo documentos da investigação.

Os apartamentos são negócios da Bancoop, que já foi presidida por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT que está preso desde abril do ano passado e já foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Os imóveis ficam em um condomínio no Guarujá, em São Paulo. 

É o mesmo condomínio onde a OAS tem um tríplex que, segundo o Ministério Público de São Paulo, a empreiteira havia reservado ao ex-presidente Lula e sua família. 

A titularidade do tríplex, especificamente, é investigada pelo Ministério Público de São Paulo, que vê indícios de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

No fim de semana, o Instituto Lula já afirmou que o ex-presidente e sua esposa não tem têm relação direta ou indireta com a transferência dos projetos da extinta Bancoop para empresas incorporadoras, que são várias, e não apenas a OAS.

Não há, portanto, crime de ocultação de patrimônio, muito menos de lavagem de dinheiro, segundo o Instituto.

Os advogados de Nelci Warken disseram que ela não tem nada tem a ver com a construtora OAS. 

E que a compra do apartamento no prédio que a empresa construiu no Guarujá foi regular.

O advogado da OAS, Edward Carvalho, informou que o mandado de busca e apreensão na empresa foi desnecessário e que se a Polícia Federal solicitasse as informações, a construtora as teria fornecido.

A equipe do Jornal Hoje tentou contato, mas não conseguiu resposta dos advogados de João Vaccari Neto, Ademir Auada, Ricardo Honório Neto, Renata Pereira Brito, da empresa Mossack Fonseca, da Murray e também da Bancoop.
Fonte: G1 – DF.


IMÓVEIS DA BANCOOP, INCLUSIVE O QUE SERIA DE LULA, SÃO ALVOS DE OPERAÇÃO.

Construtora OAS havia reservado um triplex para a família do ex-presidente Lula.

Procuradores da “Operação Lava Jato” afirmaram nesta quarta-feira (27) que todos os apartamentos do condomínio Solaris, em Guarujá, são alvo da Lava Jato na investigação de um esquema de offshore criadas para enviar ao exterior dinheiro desviado da Petrobras.

Segundo o procurador Carlos Fernando Lima, que integra a força-tarefa da Lava Jato, entre os imóveis investigados está o apartamento que pode ser de parente do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso desde abril de 2015. 

Na outra torre do mesmo condomínio, a OAS havia reservado um triplex para a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula.

"Estamos investigando todos os apartamentos. Nenhuma pessoa em especial", disse o procurador.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27) a 22ª segunda fase da Lava Jato, intitulada "Triplo X", que apuram suspeitas de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Os procuradores disseram que chegaram ao condomínio, entre outras razões, porque um dos imóveis era de propriedade da Murray, uma offshore aberta pela Mossack Fonseca, empresa internacional com escritório em São Paulo.

"Acreditamos que eram abertas contas no exterior, pela Mossack, para esquema de lavagem de dinheiro", diz o procurador Lima, ao afirmar que a empresa foi responsável por várias contas de pessoas investigadas na Lava Jato, como Renato Duque e Pedro Barusco.

Bancoop.

O condomínio Solaris teve a construção iniciada pela Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), da qual Vaccari Neto foi diretor financeiro. Em crise financeira, a Bancoop transferiu o empreendimento para a empreiteira OAS, em 2009.

A OAS Empreendimentos, braço da empreiteira responsável pelas obras da Bancoop, também foi alvo da operação desta quarta.

De acordo com a PF, essa nova etapa da Lava Jato visa ocultar "o produto dos crimes de corrupção, notadamente recursos oriundos de delitos praticados no âmbito da Petrobras". 

Foram cumpridos seis mandados de prisão temporária (válida por cinco dias), dois de condução coercitiva e 15 de busca e apreensão. 

As diligências ocorreram nas cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (SC). 

Os presos serão levados para a Superintendência da PF no Paraná.

A publicitária Nelci Warken, que já prestou serviços na área de marketing para a Bancoop, foi presa. 

Ela é suspeita de ser uma das coordenadoras dos negócios da Murray. 

Também são procurados parentes de Warken e representantes da empresa que cuidou da abertura da offshore.

A PF apura se Warken usou a estrutura da Murray para ocultar patrimônio e lavar dinheiro em favor da cunhada dele, Marice Correa de Lima.

Promotoria.

Além da Lava Jato, a Promotoria de Justiça de São Paulo também apura os negócios da Bancoop.

O ex-presidente Lula é alvo de investigação sobre a legalidade da transferência de empreendimentos da cooperativa à OAS.

A Promotoria investiga se a empreiteira usou apartamentos do prédio para lavar dinheiro ou beneficiar pessoas indevidamente.

A OAS pagou por reformas feitas em 2014 no triplex reservado à família de Lula. 

As modificações incluem a instalação de um elevador privativo. Em novembro, a Folha revelou que a mulher de Lula, Marisa Letícia, havia desistido de ficar com o imóvel.

Outro lado.

Procurado pela reportagem, o advogado Edward Carvalho, um dos defensores da OAS, disse que ainda não teve acesso às razões da busca e criticou a condução dos mandatos. 

"Bastaria ter solicitado os documentos, e não fazer algo espalhafatoso assim", disse. 

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Vaccari Neto e com o Bancoop.
Fonte: Agência Brasil.