terça-feira, 31 de janeiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

ATRIBUIÇÃO PERTINENTE.

Nobres:
Estabelecendo conceito de nomear é privativo do Presidente da República e uma nomeação não se faz sem grandes sacrifícios, até mesmo porque existe muita gente "boa", que cerca o Presidente que não quer ouvir falar de tamanho absurdo. Os que estão implicados nas delações premiadas são os primeiros a tentar dissuadi-lo de tal empreitada. Mas, se o Presidente for corajoso o suficiente, é a hora de se consagrar. Poucas vezes alguém teve com tamanha condição de reverter uma situação de impopularidade com tão pouca atuação. E, a simples nomeação do Juiz, Sérgio Moro, poderia transformar o hoje popular "fora Temer" em um estrondoso "fica Temer". O problema é saber com que pressões e com que jogo de interesses o Presidente está se defrontando. Entretanto, o mais importante é fazermos o jogo de percepção sobre o que aconteceria na economia do país, caso tal decisão acertada viesse a ser tomada. O país, mais do que nunca, está precisando pacificação e de tranqüilidade para que os empresários possam voltar a investir e para que a roda da economia volte a girar. E, uma decisão tomada em total sintonia com a vontade popular poderia desanuviar o ambiente, tornando propícia uma retomada mais efetiva da economia. Ou seja, uma decisão eminentemente jurídica e discricionária da presidência, poderia tornar mais leve o ambiente econômico, com reflexos imediatos na efetivação de negócios e na geração de empregos. Outro aspecto importante é que com ampla aprovação popular, ficaria mais fácil para o Governo aprovar as medidas que estão tramitando e que irão tramitar no Congresso Nacional. Deputados e Senadores sabem que não podem se der ao luxo de ir contra alguém que possui aprovação popular, porque isto significa perder votos. Portanto, o Governo só teria a ganhar com tal nomeação. Mas, é muito difícil imaginar que um governo, que até agora se mostrou fraco e inconsistente, tenha tamanha capacidade de enfrentamento de pressões, até mesmo grande parte de sua base parlamentar pode estar implicada na Operação lava Jato e nos seus desdobramentos. E, ao que se saiba, ninguém gosta de colocar, voluntariamente, o pescoço na corda. É uma situação única e complicada, visto que a oportunidade é única, mas as pressões em contrário, são inúmeras. Finalmente, é preciso que se considere que seria extremamente positivo que o Governo pudesse ter uma boa notícia para entregar para a população já no começo de 2017. Isto amenizaria as notícias ruins que terão que ser endereçadas à esta mesma população ao longo do ano. Mas, uma coisa é reconhecer que a oportunidade existe e, outra, bem diferente, é bancar o preço de efetivação de tal oportunidade só não faz a mercê dos corruptos que ainda “campeia” o governo.
Antônio Scarcela Jorge.

HOMOLOGAÇÃO RÁPIDA








OPERAÇÃO LAVA JATO.
CÁRMEN LÚCIA HOMOLOGA AS DELAÇÕES DE 77 EXECUTIVOS DA ODEBRECHT.

Material agora será encaminhado para a Procuradoria-Geral da República, que vai decidir sobre quais pontos irá pedir investigações.

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, homologou as 77 delações de executivos e ex-executivos da construtora Odebrecht. Agora, o material será encaminhado para a Procuradoria-Geral da Républica, que vai analisar os documentos para decidir sobre quais pontos irá pedir investigação.

Na sexta-feira (27), juízes auxiliares do gabinete do ministro Teori Zavascki concluíram as audiências com os 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht que fecharam acordo no âmbito da Operação Lava Jato. A homologação dá validade jurídica às delações.

Teori era relator da operação no tribunal. Com a morte do ministro, em um acidente de avião no último dia 19, a presidente do STF autorizou que os juízes auxiliares concluíssem os trabalhos.

Nas audiências com os executivos e ex-executivos da Odebrecht, os juízes perguntaram aos delatores se as informações foram prestadas nos depoimentos de livre e espontânea vontade, sem coação por parte dos investigadores.

Um dos últimos delatores ouvidos no trabalho de checagem das delações foi o ex-presidente e principal herdeiro do grupo, Marcelo Odebrecht, que participou da audiência no presídio onde está, em Curitiba (PR) .

Escolha do novo relator

Outra decisão importante que deve ser tomada por Cármen Lúcia nos próximos dias é sobre a escolha do novo relator da Lava Jato no tribunal. Os processos da operação envolvem dezenas de políticos, lobistas e empresários investigados no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Teori concentrava a supervisão das investigações, tocadas por Ministério Público e Polícia Federal. A importância do novo relator, bem como o critério pelo qual será designado, se relaciona à sua responsabilidade no curso dos inquéritos e ações penais contra os parlamentares.

A expectativa é de que a decisão sobre quem será o novo relator da Lava Jato ocorra nesta semana, quando o STF volta do recesso. Uma das possibilidades mais consideradas ultimamente é o sorteio entre os outros atuais ministros da Corte.

Segundo o Regimento do STF, caberia à presidente do STF determinar a redistribuição “em caráter excepcional”, sem especificar em que situações concretas isso ocorrerá.

Mesmo nessa hipótese, abrem-se pelo menos duas possibilidades no STF, dependendo de quem poderá participar do sorteio: se os cinco ministros da Segunda Turma (à qual pertencia Teori e onde são analisados os processos da Lava Jato) ou todos os 10 ministros que compõem o plenário apto a relatar o caso (como presidente, Cármen Lúcia fica fora de qualquer relatoria).

Integra a Segunda Turma os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
Fonte: G1 – DF.

A PRISÃO DE EIKE









EIKE EMBARCA EM NY DE VOLTA AO RIO; 'HORA DE AJUDAR A PASSAR AS COISAS A LIMPO', DIZ.

Empresário é considerado foragido após ter prisão decretada pela Justiça brasileira. Advogados negociaram retorno.

O empresário Eike Batista, considerado foragido após ter viajado a Nova York dias antes da operação policial para tentar prendê-lo, embarcou de volta ao Rio neste domingo (29), onde deve ser detido assim que chegar.

Antes do embarque, ele disse que 'está à disposição da Justiça'.
Ele chegou sozinho ao aeroporto JFK, nos EUA, por volta de 21h50 (horário de Brasília), fez check-in e, minutos depois, passou pelo controle de passaporte. Às 22h15, já aguardava o vôo dentro da sala de embarque e pouco depois da meia-noite foi rumo a aeronave.

Dentro da área de embarque, o empresário deu uma breve entrevista.

Questionado se tem algo a dizer aos brasileiros, ele declarou que está à disposição da Justiça:

"Estou voltando para responder à Justiça, como é meu dever". "Está na hora de eu mostrar, ajudar a passar as coisas a limpo", disse.

"Estou voltando, porque sinceramente vou mostrar como é que são as coisas, simples assim", reforçou Eike. 

Questionado sobre se mostraria algo que ainda não se sabe, ele evitou o assunto.

"Como eu estou nessa fase, me entregando à Justiça, melhor não falar nada. Depois a Justiça e o que for permitido falar, vai acontecer depois, agora não dá", afimou.

O empresário negou que tenha cogitado fugir para a Alemanha (por conta de também ter cidadania alemã, o que evitaria uma deportação ao Brasil) e disse que viajou a Nova York a trabalho.

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do "O Globo", Eike será levado para um presídio comum por não ter ensino superior.
Segundo a reportagem, os advogados do empresário tentaram negociar a ida dele para um presídio especial mas não tiveram êxito.

Eike Batista é acusado, pelo Ministério Público Federal, de corrupção ativa. Segundo os procuradores , em 2011, o empresário pagou R$ 16 milhões e meio de dólares a Sérgio Cabral, o equivalente a 52 milhões de reais.

Na sexta-feira (27), o Jornal Nacional mostrou imagens da saída de Eike do país. Nelas, aparece de calça jeans e paletó preto chegando para embarcar no aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).

Como Eike tem passaporte alemão e o país europeu não tem acordo de extradição com o Brasil, havia a preocupação de que o empresário fugisse da Justiça brasileira.

'Boa vontade'

Os investigadores afirmam que o pagamento feito a Cabral por Eike se deu pela "boa vontade" do então governador do Rio com os negócios do empresário.

Mas ainda não sabem, ao certo, que vantagens o empresário recebeu em troca dos milhões.
Fonte: G1 – RJ.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

PRECEDÊNCIA NA EDUCAÇÃO

Nobres:
Um setor que não se pode subtrair de qualquer cenário vivencial é a educação. Se a situação é ruim, ela pode ficar ainda pior com o agravamento da crise econômica e moral. Como deveria ser prioridade a qualquer momento sem esses desleixes deveria ser a educação como fator natural. Entretanto vemos a situação da rede pública, já sucateada e desmotivada passará a ser dramática com o ingresso de alunos excluídos da rede privada por incapacidade de pagamento de suas famílias. Não há no horizonte perspectiva de que a arrecadação pública volte a crescer e não podemos nos dar ao luxo de esperar para enfrentar os gargalos na educação. Sem recursos adicionais, precisamos mirar na otimização do gasto público. Dar mais eficiência para o orçamento exigirá aperfeiçoar ferramentas de gestão, inclusive instrumentos de controle que nos permitam corrigir o que está dando errado e multiplicar o que está dando certo. Na realidade o professor deve encorajar os estudantes a fazerem suas próprias pesquisas científicas e a desenvolver melhorias inovadoras e novos produtos que atendem as necessidades. É necessário melhorar a infraestrutura das escolas e capacitar melhor nossos professores. Mas é preciso acrescentar um ingrediente fundamental no processo de ensino o entusiasmo. O desafio de governo e sociedade é fazer mais com mais. Com mais gente, com mais esperança, com mais comprometimento podemos fazer um Brasil com mais saúde, mais segurança, mais empregos, mais educação, para se tornar o país do otimismo.
Antônio Scarcela Jorge.

GOVERNO TENTA MORALIZAR CARTÕES









GOVERNO TEMER ACABA COM A ROUBALHEIRA DO CARTÃO DE CRÉDITO.

A partir de abril, operadoras terão de dar alternativas para que o consumidor não use o crédito rotativo, que em dezembro teve juro de 484,6%.

As medidas microeconômicas anunciadas pelo presidente da República, Michel Temer, começam a ser implementadas e com elas, as operadoras de cartão de crédito devem mudar a política de lucrar com a cobrança de juros excessivos.

Em dezembro o juro anual do cartão de crédito rotativo bateu os inacreditáveis 484,6% em dezembro de 2016.

Em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) do Banco Central (BC) na semana passada foi decidido que as operadoras de cartão de crédito não podem levar mais o consumidor ao endividamento e a inadimplência, problema esse que  Michel Temer quer acabar.

As administradoras de cartão de crédito não poderão mais financiar o saldo devedor dos clientes por meio do crédito rotativo por mais de um mês.

Na regra que ainda está em vigor até abril deste ano, o consumidor que não quita o valor total fatura do cartão entra no sistema chamado crédito rotativo, que corrige o saldo devedor com juros altos que ao mês de 15,33% segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac)  juro esse cobrado até que o consumidor consiga saldar a fatura.

Nova regra

Com a resolução do CMN, o crédito rotativo vai vigorar somente até o vencimento da fatura seguinte, evitando a cobrança abusiva.

Para que o consumidor pare de pagar a fatura do rotativo com juros abusivos, as operadoras de crédito terão de oferecer outras formas para a quitação de débito, como linhas de crédito com juros bem inferiores ao mês e com menor risco de endividamento.

O lucro das operadoras de cartão de crédito está no radar do presidente Michel Temer desde dezembro do ano passado. Na data o presidente da República e sua equipe econômica, anunciaram medidas de estimulo à economia e a mais polemica envolvia as administradoras de cartão de crédito.  

Na ocasião, o ministro anunciou a intenção do governo de reduzir, de 30 para dois dias, o prazo de pagamento das administradoras de cartão aos lojistas.

Dos R$ 700 bilhões movimentados anualmente pela indústria de cartões de crédito no Brasil, R$ 37 bilhões estão no crédito rotativo.
Fonte: Agência Brasil.

SUCESSÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS PREVALECE O MESMO JOGO POR INTERESSE A MESMA SUJEIRA - ENOJA A SOCIEDADE

^A MESMA RETÓRICA SOB SEU COMANDO







PRAGMATISMO DOMINA BUSCA DE ALIANÇAS NA DISPUTA PELO COMANDO DA CÂMARA.

Com o objetivo de garantir assento na Mesa Diretora da Casa a partir de fevereiro, quando haverá nova eleição, legendas têm negociado apoio a adversários.

Com a corrida pela presidência da Câmara e a proximidade da eleição interna, os partidos iniciaram uma disputa pelos cargos da Mesa Diretora e o pragmatismo passou a dominar a busca por alianças políticas na Casa.

A eleição para presidente da Câmara está marcada para 2 de fevereiro e estão em jogo, ao todo, 11 cargos no comando da Casa.

Os cargos deverão ser ocupados pelos próximos dois anos e a função dos deputados indicados é tocar o dia a dia da Câmara política e administrativamente.

Opositor ao governo Michel Temer e ministro das Comunicações na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, André Figueiredo (PDT-CE), por exemplo, é pré-candidato e ainda tenta convencer PT e PCdoB, também da oposição, a apoiá-lo.

Parte das bancadas, porém, estuda apoiar a possível candidatura à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado do Palácio do Planalto e que votou a favor do impeachment de Dilma no ano passado.

A articulação já gerou críticas de aliados do PT. Ministro da Integração Nacional no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes (PDT-CE), que "não quer acreditar" que o PT apoiará Rodrigo Maia:

Sendo verdade, perderam completamente a noção de país, de nação e de interesse público. Trocar o restinho de respeitabilidade por um carguinho e suas mordomias seria nada menos do que traição.

Na mesma linha, o próprio André Figueiredo chegou a dizer que, para ele, é uma grande contradição, partidos que fazem oposição ao Palácio do Planalto apoiar um aliado de Michel Temer.

Para o novo líder do PT na Câmara, Carlos Zaratini (SP), contudo, as conversas da legenda com Rodrigo Maia não significam precisamente um "problema".

Ele ressaltou que o PT já teve presidentes da Câmara que receberam votos de siglas adversárias.

Na avaliação do deputado, é "importante" o PT garantir espaço na nova Mesa Diretora, até mesmo para ter mais força como oposição a Temer.

Estamos vivendo uma situação política radicalizada. Para exercermos nossa força de oposição, temos que ter nosso espaço político representado.

Nesta semana, Zaratini esteve no ato de lançamento da candidatura de Jovahir Arantes (PTB-GO) à presidência da Câmara.

Jovahir foi o relator do impeachment de Dilma na Câmara e recomendou o prosseguimento do processo por considerar que ela havia cometido crime de responsabilidade.

No caso do PCdoB, o partido também estuda apoiar a possível candidatura de Rodrigo Maia.

A decisão, contudo, só deverá ser tomada no próximo dia 17 (assim como no caso do PT).

O líder do partido, Daniel Almeida (BA), disse que Maia é o candidato com maior chance de harmonizar a Casa.
(HARMONIZAR ! - $$$$)

Ele afirmou, ainda, que vai buscar formar aliança com siglas que tenham tamanhos semelhantes de bancada, independentemente da posição política. Os blocos podem ser desfeitos após a eleição.

PSOL critica.


Também oposição ao governo de Michel Temer, o PSOL, que não integrava a base de Dilma, mas votou contra o impeachment, critica a aproximação de legendas com ideologias distintas em troca de apoio mútuo, segundo o líder, Ivan Valente (SP).

Eu sou contrário a esse tipo de aliança. Acho que os partidos, particularmente o PT, que era do governo, e também outros que apoiavam a Dilma Rousseff, o que não era o nosso caso, ao apoiarem a candidatura de quem ajudou a fazer essa ruptura institucional impeachment, me parece que confunde bastante não só a sociedade civil, mas a sua própria militância.

Acho que não vale a pena, em nome de cargos, de pequenos espaços, perder a identidade, afirmou.

Para Ivan Valente, este é o momento de os partidos de oposição, como o PT, reafirmar o posicionamento deles contra o governo Temer e às legendas que o sustentam no Congresso.

Centrão.

Composto por partidos conservadores de centro-direita que apóiam o governo Temer, o Centrão também está dividido, isso porque há, pelo menos, dois deputados do bloco interessados em assumir a presidência da Câmara: Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO).

Parte das siglas do Centrão, porém, já articula nos bastidores não apoiar nenhum dos dois e, em busca de cargos na Mesa Diretora, negocia com outros deputados.

O PR, por exemplo, decidiu apoiar Rodrigo Maia, segundo afirmou o líder do partido, Ailton Freitas (MG). "Não tem jeito de fazer omeletes sem quebrar ovos", disse o deputado, ao justificar a decisão de não apoiar um integrante do Centrão.

Oficialmente, Maia ainda não se disse candidato, mas já iniciou uma espécie de campanha informal e declarou que "caminha" para disputar a reeleição.
Fonte: G1 – DF.

domingo, 29 de janeiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 29 DE JANEIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

SEM DECÊNCIA E SEM CONSIDERAÇÃO.

Nobres:
Permanecemos atônitos vendo passar e acontecer tantas coisas que era inimaginável. Descortinam-se tantos atos de corrupção como nunca se viu na história de nosso País, nem em quantidade de vezes, assim como em número de milhões e bilhões. Pelo contrário, os que estão no poder e no gozo das piores condutas, atraem seus eleitores de tal maneira, às vezes com a política do pão e circo e os fazem se comportar como incrédulos. Excêntrico; exibe prova, mostra fotos, mostra fatos reais, explica, desenha, mas não adianta. No fim continuam cegos de paixão e nós aparecemos como o errado. Criou-se há pouco tempo a teoria do: "Não fiz. Não sei. Na verdade estamos assistindo a um espetáculo pernicioso, desqualificado que enoja vermos pela TV e também, pelos jornais. Crêem tanto em seus argumentos de defesa que faz réus os que descobriram suas mazelas. Colocam-se como paladinos da ética se sorvem aos goles a impunidade. Estão, de verdade, abusando de nossa paciência. Isso pode levar ao incauto e pacato brasileiro a se descobrir como enganado e movê-lo a mexer-se em favor de seus pares e de seu País. Dizem: "Não brinque com fogo. “Deixe em paz quem está quieto”. Estamos assistindo abestalhados políticos dos maiores cargos, tripudiando uns aos outros, sem o menor respeito, usando em suas falas palavrões que a boa ética nos impede de usá-los aqui. Nas primeiras vezes não substituíram as palavras por algum barulhinho e depois por impropérios. A verdade é, entre outras, que não sabemos onde pode desaguar tudo isso que estamos vendo, ouvindo e nos espantando. Horizontes escuros e sombrios se apoderam de nossa Política e de nossos mandatários governamentais. Assustamos jornalistas do mundo inteiro, mas, não convencemos 10% de nossos patriotas brasileiros. Pior, vemos tantos, ainda bem que em número muito menos expressivo, nas ruas gritando e defendendo os malfeitores, claro que, muitos deles a peso de algumas moedas e, no entanto o horizonte se põe cada vez mais sombrio porque não encontramos pela frente, políticos e partidos que possam nos garantir mudanças de comportamento essencialmente ético que o momento requer e que chegaremos naturalmente a se concluir.

Antônio Scarcela Jorge.

O SENHOR CORRUPÇÃO








PF PEDE MAIS PRAZO PARA ENCERRAR INQUÉRITO SOBRE SÍTIO DE ATIBAIA.

Polícia investiga se propriedade em nome de empresários pertence a Lula.

Delegado diz que análise de documentos está na fase final.

A Polícia Federal pediu ao Ministério Público Federal que o prazo para o encerramento de um inquérito contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja prorrogado.

De acordo com o despacho do delegado Márcio Anselmo, a investigação apura se um sítio no município de Atibaia, em São Paulo, pertence ao ex-presidente.

O sítio está registrado em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios do filho do ex-presidente, Fábio Luis Lula da Silva.

No entanto, os investigadores dizem que há indícios de que a propriedade pertenceria ao ex-presidente e de que a escritura apenas oculta o nome do verdadeiro dono. A defesa de Lula nega que ele seja dono do imóvel.

Conforme o despacho de Márcio Anselmo, ainda falta analisar documentos que foram apreendidos na deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, que teve Lula como alvo.

O MPF, no entanto, ainda não decidiu se vai aceitar o pedido do delegado.

Sítio é parte de investigação. 

O imóvel em Atibaia é apenas uma das investigações sobre possíveis casos de ocultação de patrimônio envolvendo o ex-presidente.

Além dessa situação, também há um apartamento tríplex, no Guarujá, litoral paulista, cuja propriedade também é atribuída pelos investigadores ao ex-presidente.

Outros dois casos semelhantes envolvem o Instituto Lula. Conforme investigações, um terreno em São Bernardo do Campo e o apartamento vizinho ao que o ex-presidente mora, na mesma cidade, teriam sido usados como pagamento de propina pela Odebrecht a Lula.

A empreiteira teria comprado os dois imóveis e cedido a Lula, com contratos fraudados, em nome de terceiros.

Essas situações já geraram processos contra Lula na Justiça Federal. Em todos os casos, o ex-presidente nega que seja dono dos imóveis.

Sobre o apartamento, a defesa diz que Lula visitou o imóvel na condição de possível comprador, mas que desistiu do negócio.
Sobre os imóveis envolvendo a Odebrecht, a defesa diz que o terreno nunca foi usado pelo Instituto Lula.

Em relação ao apartamento vizinho, os advogados reconhecem que Lula usa o imóvel desde que se tornou presidente. No entanto, a defesa afirma que o local foi alugado pelos donos.
Fonte: G1 – PR.

CIDADE MARAVILHOSA REGREDIU CAUSADA PELA CORRUPÇÃO








CRISE FAZ CIÊNCIA DO RJ ATRASAR EM ATÉ 10 ANOS, DIZEM PESQUISADORES.

FAPERJ recebeu 60% dos recursos previstos nos últimos 3 anos.

Pesquisadores da Uerj sofrem com problemas para manter suas pesquisas.

Os efeitos da crise no Estado do Rio de Janeiro no ensino superior e na pesquisa podem ter consequências longas e devastadoras.

É o que dizem professores e pesquisadores, que sofrem com a diminuição de benefícios das agências de fomento, como a FAPERJ, e falta de infraestrutura nas instituições estaduais, como a UERJ e a UENF, que sofreram cortes no orçamento.

A estimativa de um dos alguns estudiosos aponta que, em dez anos, o estado ainda sofrerá os efeitos da crise atual. A formação de professores e de novos profissionais de pesquisa também pode ser prejudicada pela falta de verbas e de estímulo.

Apesar de alguns estudantes e professores afirmarem que o RJ vive o pior momento nas ciências em sua história, a comunidade acadêmica tenta se manter de pé por meio de iniciativas próprias.

Uma das faces mais visíveis da crise é a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

Criada em 1980, a fundação é vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e é responsável pelo fomento às pesquisas no RJ por meio da concessão de bolsas e auxílio aos pesquisadores e instituições.

A FAPERJ informou ao G1 que, nos últimos três anos, os repasses para a instituição foram de cerca de 60% dos recursos previstos inicialmente. 

A fundação possui cinco mil bolsistas que recebem entre R$ 210 e R$ 5,2 mil, de acordo com o grau de instrução do pesquisador.

Falta de pagamento.

Os contratos dos pesquisadores com a FAPERJ exigem dedicação exclusiva na maioria das vezes e eles são cobrados por relatórios e dados nos quais devem mostrar aos avaliadores que merecem continuar recebendo.

Ao contrário de um trabalho comum gerido pela CLT, os pesquisadores não têm direito à FGTS, férias ou 13º salário. O último benefício depositado pela Faperj foi o de novembro, pago no dia 17 de janeiro.

Os problemas no pagamento vêm gerando atrasos e problemas nas pesquisas.

Em reportagem publicada pelo G1 em março do ano passado, o biólogo Luiz Duarte, que é aluno do doutorado do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e trabalha na identificação e conectividade genética de peixes que vivem em recifes da Baía de Todos os Santos, já revelava problemas no sustento da pesquisa, o que estava atrasando o estudo.

Algumas espécies investigadas pelo pesquisador estão em extinção e não possuem nenhuma informação genética armazenada no mundo. Uma delas terá a primeira seqüência de DNA da espécie disponibilizada após a conclusão do trabalho. Atualmente, a situação é a mesma.

“Estou concluindo as análises com muito custo. Teria que defender o doutorado agora em fevereiro mas irei pedir prorrogação do prazo de defesa devido aos atrasos nas bolsas que influenciaram no andamento da pesquisa”, explicou Luiz.

O doutorando teve que colocar à venda alguns materiais pessoais para obter dinheiro para arcar com a viagem ao congresso onde apresentará os resultados da pesquisa.

Cortes no fomento do CNPq e Capes também afetaram as pesquisas realizadas no Rio de Janeiro.

Luta para seguir funcionando.

Na UERJ, onde Luiz estuda os problemas também são graves. 

Pesquisadores ouvidos dizem que a falta de fomento pode afetar diversos setores dentro da área de educação, que vão desde a pesquisa de vacinas até a formação de novos profissionais.

A instituição não repassa desde agosto do ano passado, de acordo com a Associação de Docentes da Uerj (Asduerj). Pelos cálculos da sub-reitoria de graduação, a dívida do Estado do RJ com a UERJ soma R$ 360 milhões.

A conta engloba custos com limpeza, segurança, salários, e bolsas de auxílio, por exemplo.

A UERJ como um todo tem dificuldades para o seu funcionamento.

Não foram repassados os recursos para o funcionamento da instituição. Além disso, a Faperj praticamente não repassou dinheiro de pesquisa. Projetos aprovados não foram liberados, conta o professor Paulo Alentejano, um dos diretores do ASDUERJ.

O próprio Paulo, que é professor de Geografia da Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo, na Região Metropolitana do RJ, conta que as próprias pesquisas também estão sendo prejudicadas.

“Minha área é de questão agrária, sobre impactos socioambientais, bibliotecas populares nos assentamentos, muitos deles prejudicados porque não há combustível para colocar nos carros. Eu faço trabalhos de extensão em Macaé, em Campos dos Goytacazes.

Não há funcionários para dirigir o carro, não tem combustível, explicou Paulo, que já teve que colocar dinheiro do próprio bolso para seguir nas pesquisas.

A situação emocional dos docentes também é motivo de preocupação.

Muitos colegas estão devendo aluguel, tendo que renegociar, sendo despejado. Alguns estão com problemas de saúde, estresse.

Não tem condições psicológicas de enfrentar, de dialogar com os alunos, com a insegurança que levam na própria vida. Estão adoecendo”, explicou Alentejano.

Perda de R$ 300 mil e atraso de 10 anos.

O professor Eduardo Torres, da Faculdade de Medicina, trabalha com as pesquisas que estudam doenças que são muitas vezes negligenciadas, pois atingem pessoas que vivem em áreas com menos infraestrutura de pavimentação e esgoto como a doença de Chagas, verminoses e malária, por exemplo.

O laboratório onde ele trabalha registrou uma perda de material de cerca de R$ 300 mil entre os dias 1º e 2 de janeiro com um apagão. O local não conta com o gerador da universidade, que não cobre todo o edifício.

Todos os pesquisadores entrevistados são unânimes em afirmar que esta é a pior crise que já viram na ciência do Estado do Rio de Janeiro. Para eles, os efeitos da crise atual, mesmo que as dívidas sejam sanadas imediatamente, os efeitos serão sentidos por muito tempo.

Nos próximos dez anos ainda teremos resquício do que estamos tendo agora.

Se você pensar que o que investimos há dez anos temos o reconhecimento agora, o nosso sucateamento hoje terá 10 a 15 anos para recuperar, explicou Torres.

Alentejano concorda que os problemas no setor podem ter efeitos em longo prazo.

“Compromete o presente e o futuro, estamos comprometendo a formação de profissionais, de pesquisas em andamento que estão paralisadas, sobre o cotidiano da população, pesquisas sobre o zika e chikungunya, sobre novos procedimentos, estudos sobre violência urbana, a questão da educação, da formação de professores”, contou o professor.

A Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, também enfrenta problemas de infraestrutura.

O início das aulas foi adiado em uma semana após professores encontrarem salas e veículos danificados.

Documentos também foram revirados. De acordo com os servidores, a instituição funciona sem vigilância patrimonial desde outubro de 2016, porque a empresa que fazia a segurança suspendeu as atividades por atrasos no pagamento. Outros problemas também atrapalham o funcionamento da instituição.

UERJ resiste.

Um estudo comparativo feito pela Asduerj com base nos dados de algumas das principais universidades do país mostra que o orçamento per capita da Uerj é de R$ 28.424,78 e o da Uenf é de R$ 27.243,00. De acordo com os dados, é menor do que o de outras universidades de renome do país. Na USP, esse número seria de R$ 45.153,00, na Unicamp de R$ 63.938,00 e na UFRJ é de R$ 38.903,59. Ainda assim, a UERJ é uma das mais melhores universidades da América do Sul, segundo o ranking da Times Higher Education, uma das mais prestigiadas instituições do setor.

O início das aulas na UERJ está previsto para recomeçar dia 30 de janeiro. No campus, os alunos e professores se mobilizam. Lotado mesmo nas férias com um grande vai e vem de estudantes e docentes, o local conta até com um espaço para doação de alimentos.

Todos lembram a importância de ocupar o espaço e mostrar que a instituição está firme apesar das adversidades. O prédio conta com vários cartazes que tentam fazer com que os visitantes não esqueçam sobre a importância de manter a instituição viva.
Fonte: G1 – RJ.

sábado, 28 de janeiro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 28 DE JANEIRO DE 2017

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

A INABILIDADE PROVOCADA PELA CONTRAFAÇÃO.

Nobres:
O governo deve estar apostando que os simpatizantes e partidários de Lula estão hoje sem os recursos públicos, ou seja: sem dinheiro para bancar manifestações populares. Uma grande parte dessas manifestações será bancada por sindicatos e outra boa parte terá o apoio de muitos funcionários que tiveram suas admissões nos governos petistas. Michel Temer terá que levar em conta também os que têm medo de perder os "logros" conquistados nos governos petistas e poderão ir às ruas para dificultar sua administração. Contudo, o ‘venerado e imaculado por parte da nação corrupta o Se. Lula o “rei da corrupção, nem mesmo suas lágrimas serão suficientes para livrá-lo das acusações. As acusações foram fortes demais e mesmo que os procuradores não tenham apresentado todas as provas, como Lula ainda reclama, dos “bestas como ele ironiza”, mas é questão de dias quando o círculo se fechar e que serão facilmente comprovadas. Todas elas foram vexantes e feitas por três Procuradores Federais. Ainda mais, com a presença de um representante da Policia Federal e outro da Receita Federal que confirmavam anteriormente as acusações do MPF. Ficou difícil para o ex-presidente a caminho dos Procuradores será não tanto pelas provas como o ex-presidente pede, mas pela Teoria do Domínio do Fato como aconteceu no julgamento do Mensalão pelo STF. Fica difícil acreditar novamente numa mudança dele para "Lulinha paz e amor - hoje o bichim”. Difícil porque agora colou nele também a incompetência da ex-presidente Dilma. Sim, é verdade foi à falta de competência para administrar à área econômica do Brasil a causa principal que liquidou com os governos petistas. Se voltarmos pelo rastro da economia nesses 13 anos de administrações lulopetista se encontrará, lá no início, a criação da tomada elétrica de três pontas, mundialmente diferente das que já existem. Foi a imposição aos brasileiros e que ficará para sempre como símbolo inicial da incapacidade e a desonestidade dos governos petistas.
Antônio Scarcela Jorge.