quinta-feira, 31 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
NO MODISMO, O GOLPE NA LEI

Nobres:
O que propõe inserir como proposta parlamentar alusivo ao novo sistema eleitoral o distritão, como está sendo proposto na Câmara dos Deputados, destrói os partidos e elimina a representação proporcional dos votos dos eleitores é a eutanásia dos partidos políticos brasileiros. Os mais votados formariam a bancada na Câmara, independentemente dos partidos. Destrói os partidos e elimina a representação proporcional dos votos dos eleitores. Em sociedades heterogêneas, cujas linhas de conflitos requerem algum tipo de representação proporcional, como é o caso brasileiro, é uma fórmula descolada da cultura e da realidade políticas. Um “golpe de lei”. Ora, isso num momento em que o fim do ciclo político de 1988 desafia o Brasil a restaurar o sistema político e construir instituições adequadas para fortalecer os mecanismos de representação política, dando conta da heterogeneidade estrutural da sociedade brasileira. A proporcionalidade do sistema eleitoral é fundamental para essa construção. Olhando para as experiências das democracias no mundo, o melhor sistema, o que garante a maior proporcionalidade, é o proporcional de voto misto, de inspiração alemã, chamado de distrital misto. É a opção que apresenta a maior possibilidade de melhorar a proporcionalidade e a inteligibilidade do processo político-eleitoral, além de tornar os partidos mais fortes e coesos e de reduzir os custos das eleições. Hoje, a ausência de inteligibilidade é causada pelo fato de que o voto dado a um candidato pode ser transferido para outro candidato, no qual o eleitor não votou. E, também, pelo elevado número de candidatos para atingir o quociente eleitoral, num desfile confuso de candidatos. No distrital misto, a metade da representação de cada Estado é eleita pelo critério de maioria simples, em distritos uninominais, e a outra metade mediante listas partidárias. O eleitor vota duas vezes: no candidato em seu distrito e na lista do partido desse mesmo indivíduo. Assim, a inteligibilidade decorre tanto do fato de que diminui o número de candidatos, quanto do fato de que o eleitor sabe que pode eleger o candidato “distrital” no qual votou e/ou pode eleger um candidato da lista do partido no qual votou. A proporcionalidade é garantida porque metade das cadeiras é preenchida pelas listas partidárias preparadas pelos partidos. Por exemplo, se existem 10 cadeiras em disputa num determinado estado, 5 são disputadas em 5 distritos ‘uninominais’ e as outras 5 são disputadas pelo critério das listas. Supondo que um determinado partido alcançou 20% do total de votos, ele terá direito a 2 cadeiras, no total. Se ele elegeu 1 candidato em distrito ele completaria sua bancada com 1 candidato da lista. No final, portanto, a proporção de 20% nesse caso está garantida. Para 2020 e 2022, é possível implantar esse sistema. Para 2018, só a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais. Se consolidado, desanda mais uma aberração que o eleitor encontrará.
Antônio Scarcela Jorge.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

 COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
BRASIL HILARIANTE

Nobres:
Em nosso país controverso principalmente causado pelos políticos corruptos que se ‘acostam’ no poder e tem como premissa utilizar-se de certos privilégios que estão formatados regiamente na Constituição em pleno exercício dos direitos e mais direitos, como no caso as verbas parlamentares. Sendo assim o Governo tem é o direito de liberá-las quando quiser, mas tem que fazê-lo. Claro, todos os governos, os de ontem e o de hoje, sempre liberaram as verbas de parlamentares quando precisaram de seus votos para aprovar alguma medida de seu interesse. É a prática republicana, por direito e safadeza O atual está presidente Temer fez isso. No entanto as verbas não foram liberadas só para parlamentares da base governista. Os da oposição também foram agraciados. Para dar um exemplo: os tucanos que votaram com Temer receberam R$3,85 milhões e os contra R$3,53 milhões. Na média, cada parlamentar que votou a favor de Temer teve liberados R$3,4 milhões, e os contrários R$3,2 milhões. Isso foi à média, porque a deputada comunista Alice Portugal (PC do B-BA), uma das que acusaram o presidente de “comprar parlamentares” conseguiu receber uma das maiores dotações parlamentares, de R$10,5 milhões, o governo desmoralizado por inúmeras ações consegue contemplar os santinhos empanados essenciais corruptos.
Antônio Scarcela Jorge.

SEJA MAL VINDO!

terça-feira, 29 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
MOMENTOS INTRICADOS

Nobres:
Os tempos ainda estão difíceis, sendo assim é melhor deixar de lado a conhecida frase da música “Deixa a vida me levar”, famosa na voz de Zeca Pagodinho e que embalou um país onde deixaram tudo se levar e agora temos que correr atrás do prejuízo. Estamos nesse momento precisando de atitudes e principalmente de um descolamento da política e da economia. Já é final de agosto de um ano em que a depressão se consolidou após um longo período de crises e recessões. Se nada fizermos, já estaremos em 2018 e continuar buscando ‘a causa raiz’ ainda está causando efeitos arrasadores à economia. A crise política atrapalhou toda e qualquer possibilidade de crescimento e a situação econômica do País só não foi pior graças ao bom desempenho, com índices positivos e sazonais do agronegócio. Até o comércio sentiu os efeitos da pior crise dos últimos 100 anos, uma vez que o cliente sumiu! Está endividado, comprando, principalmente, mas a demanda não chega à produção. Procurem por notícias sobre expansões, investimentos ou qualquer tipo de índice de crescimento em qualquer segmento da atividade econômica. Será bastante difícil de achar, são raras e honrosas exceções, uma vez que o mercado ainda está retraído, esperando, todos os dias, pelo que vai acontecer na política e, conseqüentemente, na economia. Precisamos, mesmo que devagar, procurar nosso crescimento e, conseguintemente, o crescimento da economia nacional.

NO REINO DA PUT.

O réu Lula, chegou em caravana ao nosso provinciano Ceará, parte em busca de se afirmar e consolidar “o golpe” de princípio não deu certo. Agora sim, mais conciso de sua ideologia anárquica, com certeza como as bênçãos de pelegos e oportunistas do Ceará, dentre os “Ferreira Gomes” que mudaram uma dezena de partidos e acompanhado do governador claro que é do inocente PT!, que em que suas raízes familiares pertenceram a Arena do regime militar; será recebido em palanque eleitoral em Quixadá e outros municípios do Ceará. Vamos divulgar a agenda para os nossos leitores! – receberá um grupo de Juízes que prestarão irrestrita solidariedade ao réu! – a que ponto chegou esses magistrados na prática, requer credibilidade? É uma desgraça.
Antônio Scarcela Jorge.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
POLÍTICOS SEM ÍNDOLE

Nobres:
Há, atualmente, uma rejeição generalizada pelos políticos brasileiros e, de certa maneira, pela política. Delações de todo tipo, boa parte delas sem provas concretas, factuais, reduzidas a acusações verbais nem sempre investigadas a fundo, trazem como conseqüência (o que é absolutamente natural) uma descrença, uma desesperança na maioria da população e repulsa pertinente à conduta de boa parte de nossos parlamentares e governantes. É tanta corrupção, diariamente posta às claras pela TV, pela imprensa escrita ou falada, que há até quem apele, irresponsavelmente, por formas ditatoriais de governo, até mesmo com a participação das Forças Armadas. E há também aqueles que simplesmente decidem se afastar da participação política, de eleições, de discussões sobre condutas legislativas, executivas e judiciárias. É justamente nessas horas de crise que uma atitude mais prudente é necessária. Deixar-se levar pela irritação, pelo desânimo, pela descrença, ou pela agressão, pela atitude belicosa, pela manifestação vingativa não é o melhor caminho nestas horas. Nas crises, é necessário ter tranqüilidade para optar pela forma de reação, reflexão sobre as conseqüências eventuais da atitude de contraposição. “Fora Temer” é fácil gritar. Mais fácil ainda é ter vontade de gritar. Mas, cuidado com a prescrição esquerdista radical de que “os fins justificam os meios”. Veja o réu Lula, anda em caravana pelo nordeste, uma região que os oportunistas e aculturados, se reúne em enormidade, protegido pelas instituições e pelos fanáticos e pelegos, pousando de “bom moço” dizendo ter solução para o Brasil, característico de sua “personalidade”. Mas, a sociedade ética precisa pensar diferente: “Os meios qualificam os fins”. Estamos a pouco mais de um ano das eleições de 2018. Não é o momento de mergulharmos todos numa situação mais crítica do que a que já estamos atravessando. Pelo contrário. É tempo de concretizarmos as reformas indispensáveis para resolvermos pelo menos parte de nossos problemas fiscais, econômicos e sociais: A reforma Previdenciária, Política e Tributária, já que a Trabalhista já foi aprovada. Por outro lado, o desemprego continua em 13.5%, e a nossa indústria ainda dá sinais de fraca recuperação. Que ninguém esqueça, principalmente, que foi o 'governo petista' que institucionalizou a corrupção generalizada e nos levou ao desastre que estamos vivendo. Antônio Scarcela Jorge.

domingo, 27 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO (POSTADO ÀS 15 H) 27 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ALUCINAÇÃO FRENÉTICA

Nobres:
Tem milhares de brasileiros fanáticos por o corrupto Lula que por sinal é nato da ideologia marxista. Neste contexto  ainda a Revolução Russa trepida em muitas almas. É verdade, o seu epílogo ocorreu no Natal de 1991, ontem. Vista como processo que duraram 70 anos e não apenas como ato de um único dia em outubro de 1917, provoca vívidas cisões passionais por falta de distanciamento histórico. Por isso, as plagas atrasadas presenciam, em 2017, acerbos debates entre quem pretende reencenar o script revolucionário e os que entendem ter sido apenas mais uma miragem. Por isso, análises frias, conectadas aos fatos, tendem a ser repudiadas pelos passionais. Dos muitos aspectos existentes, optamos por analisar a confusão entre o fim da Guerra Fria, a débâcle da URSS e a perda de élan do marxismo na parte civilizada do mundo. São três eventos muito próximos no tempo e correlacionados, mas não é a mesma coisa. A míngua da crença no marxismo redundou na eleição de Gorbachev para a chefia da União Soviética; a pobreza econômica da União Soviética a fez perder a capacidade de manter o equilíbrio do terror nuclear que caracterizava a Guerra Fria; as fragilidades do centro de poder ensejaram a ressurreição das nacionalidades aprisionadas pela mão imperial da Rússia, e essas seccionaram o Estado Confederal Soviético. É possível imaginar situação na qual a URSS ficasse parecida com a China atual e não sumisse (literalmente) do mapa. O império com maior extensão territorial e poder militar da história ruiu sem estrondo, apenas com gemidos. Todos os outros impérios europeus findaram com muito sangue. A França praticou carnificinas na Indochina e Argélia. O Reino Unido espalhou guerras para manter colônias. Portugal reteve Angola e Moçambique sob jugo militar até os anos 70. Bélgica, Holanda, Espanha, Itália, em maior ou menor grau também foram metrópoles de longínquas colônias tropicais, das quais exauriam a seiva. Nessa perspectiva, a União Soviética era apenas a face política e jurídica de mais um império europeu. Alcançava as adjacências da Rússia, sem possessões ultramarinas. Porém, do ponto de vista dos povos bálticos, dados de brinde pelos nazistas a Stalin, dos ucranianos e da franja islâmica a sudeste de Moscou, o czar e o secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética tinham o mesmo efeito prático: subordinação. Extinto o império, os pobres do início perceberam-se pobres no fim. IDH 0,62 do Tajiquistão e 0,80 da Rússia. Aquele, similar ao IDH dos grotões do Brasil; esta, semelhante a São Paulo. Os 70 anos de camaradagem comunista não equalizaram a distribuição da riqueza. A debilidade intelectual do marxismo-leninismo é tão óbvia que o espanto não ocorre pela perda de adeptos, mas sim por ter conseguido fiéis. Coisa da natureza humana: idéias que mexem com emoções tendem a ser atraentes, ainda que sejam racionalmente estúpidas. Mais hora menos hora essa religião laica, crente na força metassocial do materialismo histórico, iria se tornar démodé. A vitória norte-americana na Guerra Fria também foi se desenhando a partir da aceleração tecnológica dos anos 60. A URSS fazia blindados, mísseis, aviões fantásticos, mas não gerou a internet, a Microsoft, Google, Apple, IBM etc. A capacidade militar deixou de ser aferida por tonelada e passou a ser medida em bytes, sem que isso fosse combinado com os russos. Aí, eles perderam o jogo. A estupefação, quase incredulidade, persiste ante a implosão da URSS. os últimos dias da União Soviética, narra e analisa os estertores da federação dos “povos amigos do socialismo”, dizendo que o Ocidente não almejava o fim do Estado soviético, entre outros motivos por medo da fragmentação em micro potências nucleares. Todos foram surpreendidos pela evaporação daquilo que parecia tão sólido. É fator ideológico que especifica a utopia.
Antônio Scarcela Jorge.

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 27 DE AGOSTO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
MAL INTENCIONADO

Nobres:
Pelo menos no Brasil se criou um “gênio” Michel Temer, a exceção das estranhas ações que não aprende pelos próprios erros. É incomparável! Mesmo depois de quase ter perdido a Presidência devido a um encontro furtivo com Joesley Batista, Temer voltou a marcar reuniões noturnas e fora da agenda com Raquel Dodge, Gilmar Mendes, Aécio Neves ‘& (mas) companhias’. Diga-se em favor de Temer que ele não está só. Todos estão cansados de saber que é uma roubada fazer comentários desairosos nas redes sociais, mas, ainda assim, seguem produzindo-os em escala industrial. Todos estão cansados de saber que é fria tirar "nudes" em que aparece também o rosto do retratado, mas não abandonam a prática. Será que o presidente e o público em comum não aprendem com erros, nem os seus próprios nem os alheios? A verdade é que é bem mais difícil aprender com o erro do que gostamos de imaginar. Vários processos cognitivos contribuem para a vulnerabilidade. Um especialmente interessante é a facilidade com que nossas mentes se agarram ao prazeroso ou conhecido. Agora surge um novo evento que só o Brasil maravilha, a terra “cognominada de abençoada por Deus” de autoria desconhecida, talvez seja da propriedade de um político corrupto e na real implementa neste caso a teimosias de nossos políticos, obviamente natural desta espécie da geração presente.
Antônio Scarcela Jorge.

sábado, 26 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 26 DE AGOSTO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
A CLÁSSICA MOEDA DE TROCA

Nobres:
É por deveras inegável que o extraordinário trabalho investigativo da Lava Jato produziu um efeito colateral, este foi à dispersão da tese frágil de que eliminar doações de empresas a campanhas eleitorais será remédio eficaz contra a corrupção. É de passagem que dezenas de delações premiadas apontaram as relações espúrias entre o poder público e grandes financiadoras de campanhas, as empreiteiras, empenhadas em assegurar lugar privilegiado nos negócios do Estado. Ao findar que doações a candidatos, mesmo legais, tornaram-se forma disfarçada de pagamento de propina acusação que, embora verossímil, ainda não passou pelo crivo final do Judiciário. A generalização de tal leitura, de todo modo, mostra-se perigosa. Ora, é evidente que pessoas físicas e jurídicas contribuem para eleições em todo o mundo movidas a preferências e interesses, legítimos na grande maioria dos casos. Objetivos escusos sempre existirão assim como as oportunidades de levá-los a cabo, ainda mais se tratando de um governo hipertrofiado como o brasileiro. Entretanto consolidou-se em setores influentes da sociedade a repulsa às doações empresariais, tidas como meio de captura do processo político pelo poder econômico. Com argumentos como esse, o Supremo Tribunal Federal as considerou inconstitucionais, em julgamento de setembro de 2015. Havia na decisão boa dose de ativismo judicial: a legislação brasileira nada dizia de explícito a esse respeito, e os pleitos vinham sendo realizados normalmente com o financiamento de pessoas jurídicas. Acovardada e carente de lideranças, a classe política submeteu-se aos desígnios em voga, o que explica boa parte da balbúrdia em torno das propostas de reforma política que se sucede a cada dia. Verifica-se, tardiamente, que a opinião pública rejeita a hipótese de destinar bilhões do dinheiro dos contribuintes ao custeio de candidaturas e isso sem nem considerar o risco de que saiam favorecidos os que já têm mandato e os que contam com a ajuda da máquina estatal, de igrejas ou sindicatos. Alguns tímidos sinais de bom senso se fizeram notar nos últimos dias. Noticiou-se que o Legislativo tem feito consultas ao STF sobre a volta, com regras de controle, das doações de empresas. O próprio juiz Sergio Moro, da Lava Jato, sugeriu que elas poderiam ser restabelecidas, com limites rígidos. Há muito defendemos que se fixem tetos em valores absolutos para tais contribuições, além de providências para baratear as campanhas e aproximar representantes e representados, como a adoção do voto distrital misto. Ainda resta tempo, não muito, para evitar que a reforma adiciones novos vícios ao sistema político.
Antônio Scarcela Jorge.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
 DISTRITÃO DO INTERESSE

Nobres:
No Brasil ‘inventado’ pelos interesseiros corruptos, logicamente, não existe para consertar o sistema político brasileiro. O recente relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) apresenta alguns avanços, como o fim das coligações proporcionais, mas outras propostas, como a lista fechada, têm efeitos menos certos. De toda forma, algumas idéias que rondam o meio político são claramente nefastas e só pioram os problemas atuais. Esse é o caso do chamado distritão. Com a medida, as vagas de deputados federais e estaduais serão distribuídas para os candidatos mais votados, independente de seus partidos. Atualmente, as cadeiras dos parlamentares são uma combinação de votos recebidos por candidatos e agremiações. Indo contra os anseios da população, o distritão beneficia os partidos e políticos que já estão no poder. Nesse modelo, o candidato precisa ser competitivo frente todo o eleitorado de seu Estado. Por isso levam vantagem os nomes já conhecidos pela população ou que contam com a máquina público-partidária para se tornarem populares. Análises com dados de eleições anteriores corroboram essa suspeita. Simulamos um cenário em que os candidatos mais votados são ranqueados, independente do partido. A partir daí, checamos quais novos deputados teriam sido eleitos por essa regra e quais ficariam de fora. Se o distritão já funcionasse nas eleições de 2010 e 2014 para a Câmara dos Deputados, o maior beneficiado seria o PMDB, seguido do PT e PSDB, todos envolvidos nos recentes escândalos de corrupção. Nas assembléias estaduais, a medida também seria extremamente generosa com o PMDB. O partido saltaria de 139 para 160 deputados estaduais eleitos em 2014. No Estado do Ceará, a bancada teria um acréscimo de 60%. Não é surpresa que o modelo seja defendido por Michel Temer e Eduardo Cunha, dois “rapazes que fazem a sua bíblia a corrupção”. Além de reforçar as estruturas políticas que estão no poder, o distritão também privilegia as campanhas ricas. Nossas simulações mostram que os 45 deputados federais que seriam eleitos por essa medida, em 2014, tiveram uma média de gasto (R$ 1 milhão) 57% maior que os 45 que ficariam de fora (R$ 673 mil). Ou seja, no distritão quem gasta mais, leva mais. E quem pagaria essa conta? Os cofres públicos? Sim. Uma vez que as doações empresariais foram corretamente proibidas, agora se deve aumentar o financiamento público de campanha. O fundo de R$ 3,6 bilhões proposto para custear campanhas resulta em um gasto de US$ 5,3 de cada brasileiro. Ora, embora o financiamento público seja desejável, deve ser acompanhado por medidas que tornem as campanhas mais baratas, atenuando assim o impacto sobre os recursos da União. Ao privilegiar o poder econômico e aumentar os incentivos sistêmicos para mais gastos, o distritão vai à direção oposta. É possível fazer muito para melhorar o sistema político brasileiro. Esperamos que, neste momento, precisamos de regras que permitam a renovação dos quadros políticos e a diminuição do poder econômico nas campanhas. A lógica e os dados demonstram que o distritão não é o caminho, lógica esta não cabe na cabeça dos corruptos.

Antônio Scarcela Jorge.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 24 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
POLÍTICOS AMORAIS COLARAM A MORALIDADE

Nobres:
O Brasil sempre foi carregado por mafiosos brasileiro para se instar na política, existem milhares destes germes fincados dos três poderes da república com a complacência     dos eleitores irracionais em sua maioria que naturalmente os elegem, a troco da moeda “do voto”. A geração atual composta de outrora eram chamados de anciãos cuja respeitabilidade era tônica do pretérito e hoje é ‘conjugada por irrespeitáveis figurões que ultrapassaram os setenta anos, como o Lula, um “senhor” que deveria guardar deferência em função da sociedade. Retomando ao tema objetivo desse comentário que se integram as organizações delituosas como é de ‘estilo’ - estão permanentemente ‘na moda’ cujas atividades de controle estão submetidas a uma direção colegiada oculta, a maioria dos seus membros atua em unidade propósitos e não de dão a conhecer. Agem à ocultas em tudo se apresentando como cidadãos de bem, homens bem sucedidos nas suas atividades de aparência. A atuação da máfia repousa numa estratégia de infiltração na sociedade civil, nas instituições e nos aparelhos do Estado. No sentido globalizado o Brasil nunca esteve imune as anomalias e degradações do mundo, portanto, também aqui as máfias atuam com desenvoltura. De fato o Brasil também possui as suas organizações delituosas. Aquelas pessoas mais velhas ouviam falar das nebulosas transações de políticos ladinos, um deles que governou o Estado de São Paulo ficou conhecido pelo seu famoso cofre, onde diziam, guardavam o produto das suas atividades criminosas no mundo da política. Durante o período do Regime Militar, com generais e coronéis à frente dos Ministérios, associados com alguns civis, que os estes esquemas mais progrediram e as empreiteiras que tocavam as obras de infraestrutura mais se agigantaram; se beneficiando dos esquemas mafiosos, impedidos de virem à luz em face da brutal censura assemelhados em tudo aos esquemas mafiosos, uma vez que deturpam a liberdade de informação e destroem aqueles que são considerados inimigos. Restabelecida a plenitude democrática, que deu início da chama "Nova República", nos estertores do Governo de José Sarney, acossado por denúncias de corrupção, ou seja, de estar corroído pelos esquemas que era de seu feitio e acostumado a conviver e compartilhar com a corrupção. Em seguida aparece à figura de Fernando Collor de Melo anunciando-se o caçador de marajás, o pai dos descamisados e exterminador das máfias. Em resumo as máfias, atuante das células que bancam as Prefeituras estão presentes nos pequenos municípios mesmo que a Justiça sabe perfeitamente em que elas operam, somente determinar a hora para proceder ações. O pior e mais grave em tudo é a desfaçatez e audácia dos mafiosos, notadamente daqueles que atuam no meio político, e o apoio explícito que lhes dão seus pares e parte da população, que ao lhe prestar apoio só porque fazem oposição ao governo central, adotam uma moralidade pragmática e seletiva, demonstram que em critérios de moralidade e ética se igualam aos horrendos mafiosos. No combate as “máfias” as instituições estão de plantão, entretanto as ações mais incisivas seguirão o dia a dia e de difícil aversão.
Antônio Scarcela Jorge.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
BRASIL O IMPÉRIO DA INDECÊNCIA

Nobres:
No Brasil fundamentalmente ético e, se a política realmente caminhasse de maneira honesta e que não existissem safados e larápios e corruptos que se apresentam no quadro do ‘mando’, como ministros, assessores e, especialmente parlamentares, em sua maioria e ex presidentes da República, como Sarney, Collor, Lula, (o pior dos piores) Dilma e o atual Michel Temer, aliado infelizmente a alguns magistrados de grau superior, estabelecendo uma cadeia de desconsertos delituosos e, enfim; um país com uma democracia realmente madura e uma sociedade consciente de seus direitos e deveres, não seria nem preciso uma operação gigantesca de combate à corrupção, como a Lava Jato. Por (mau) exemplo: A delação da Odebrecht, que inclui os depoimentos dos executivos da maior construtora do País, conseguiu esvaziar o Congresso Nacional, um dia depois do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, determinar a abertura de inquérito contra 24 senadores e 42 deputados federais, além de oito ministros de Michel Temer. Pouca gente em Brasília se mostrou disposta a repercutir a notícia, principalmente cós desonestos e implicados na roubalheira. Na Câmara, a sessão agendada foi substituída por um evento solene no plenário. No Senado, a reunião marcada para esse dia simplesmente não aconteceu. É bonito isso! É o instituto  da safadeza. A forte declaração do empreiteiro Marcelo Odebrecht na delação premiada causou um constrangimento sem igual não só para a classe política, mas para qualquer brasileiro que deseja ver o País realmente mudar. O presidente afastado da construtora disse que todos os políticos trabalham com caixa dois nas campanhas eleitorais. “Todo mundo sabia que tinha caixa dois”, afirmou em depoimento à força-tarefa do Ministério Público Federal. - “Eu não conheço nenhum político no Brasil que tenha conseguido fazer qualquer eleição sem caixa dois”, garantiu Marcelo Odebrecht. O “cara pode até dizer que não sabia, mas recebeu dinheiro do partido que era caixa dois”, complementou. - É claro que não se pode generalizar. Há gente séria na política, embora de sejam pouquíssimas. Mas a delação do empreiteiro mais poderoso do País, que está preso em Curitiba, mostra a necessidade urgente de se fazer uma reforma política. Outras reformas, como a da previdência e a trabalhista também são importantes para fazer o País andar. E o povo promovendo pelo lulismo recebeu uma “lavagem cerebral” em coro diz: - A reforma trabalhista tirou os direitos do trabalhador! – coitados não podem discutir os principais pontos da reforma pois nada tiveram o ‘olhar’ voltado para as discussões. Direitos do trabalhador? – ou direitos dos preguiçosos que sempre viveram “a massa de manobra” dos sindicalistas, pelegos, no pretérito se montaram o getulismo e agora do lulismo. Este Temer teve o mérito apenas de “adotar a reforma trabalhista”. Porém, poucas mudanças serão conquistadas se nada for feito para combater de maneira mais eficiente o financiamento ilícito das campanhas políticas onde os que não querem deixar o parlamento sugeriram a promoção de “bingos uma contravenção inclusa na Lei penal para financiar a próxima campanha eleitoral. a sociedade não perdeu a esperança que estes ‘micróbios’ travestidos de “infiéis” representantes do povo se coxeiem.
Antônio Scarcela Jorge.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ESCOLHAS PARA DESPONTAR A CRISE MORAL

Nobres:
Diante da sucessiva e aparente interminável crise política envolvendo o governo Michel Temer se torna cada vez mais insustentável. Foram protocolados cerca de quase duas dezenas de pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados. O mais peculiar deles é o da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que teve papel fundamental na saída do ex-presidente Fernando Collor nos anos 90. Entretanto, as elites não estão muito interessadas em instalar um novo processo um ano depois da queda de Dilma Rousseff, mesmo com a possibilidade de paralisar e trazer conseqüências imprevisíveis para o país, o processo pode se cominar caso uma solução não seja encontrada logo. Segundo os especialistas de direito constitucional, o processo do impeachment é uma das três soluções pensadas para a saída da crise, que é por sinal a mais longa e mais custosa da história. No pressuposto de se entrar com mais uma emenda constitucional que promoveria eleições diretas. No entanto temos um país em que a Constituição de 88 já sofreu dezenas de emendas constitucionais. É difícil esperar que uma nova constituinte somente seja a solução, já que ela só se faz necessária quando há uma nova era se implanta: “Há a possibilidade de ter mais do mesmo”. Para ele, Temer chegou ao poder conseguindo reunir em volta dele à parte da oposição, sobretudo o DEM e PSDB, que momentaneamente se acham dividos e o insignificante apoio de segmentos da sociedade e que políticos da base aliada já perceberam que a situação dele é muito intricada.
Antônio Scarcela Jorge.


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
SITUAÇÃO GENERALIZADA DA VIOLÊNCIA.

Nobres:
Estamos numa trégua aparente vivenciada pela violência por força da droga que campeia e ainda mais com a brutalidade e a irracionalidade gerada por condutores de veículos automotores e a ausência de uma política estrutural para o transito que há mais de uma década prioriza a educação do transito em vez de punição porque não há conscientização que o faça e, pelo menos sanar, são elos nem que se possa imaginar para empreender soluções a vista. O porquê da violência cresce? Com medo, a solidariedade se esconde e cada vez menos pode contar com o Estado para algo investigar. Testemunhamos inertes a nossa pacata região dando lugar o que desconhecíamos. E nada, absolutamente nada, nos dá a mínima sensação de que algo está sendo feito para impedir essa transformação. Triste. As cidades mudaram, porque as pessoas mudaram. Tempos atrás todos cuidavam de todos nas ruas, agora, ninguém mais se importou com o que acontecia na vizinhança. Hoje todos pagam o preço disto. Para melhorar, todos devem cuidar que todos “sigam as regras”. Policia integrada na comunidade e vice versa. Tudo mudou, a sociedade mudou. Cada vez mais as pessoas vivem de aparências, acabou o respeito. “Cada um com seu cada um” e assim vamos levando, vivendo por viver, sem prazer, sem se importar com ninguém. O certo virou errado e o errado virou certo. Pode abandonar e a maior causa do aumento da criminalidade é a falta de leis que punam severamente os criminosos. Infelizmente aqui em nosso país há leis só para dizer que existem, porque na realidade não são cumpridas. Dá impressão de que as leis favorecem os bandidos e a população inocente, honesta e trabalhadora é quem paga, o mau exemplo são os governos, aliados a corrupção o povo também percebe que tanto faz Fernandinho Beira Mar, Marcola, Elias Maluco, etc., é certo que os atuais figurões da República do País; inclusive condenados pela justiça, o governo entre os poderes, deixam em polvorosa certas ações consideradas maléficas para a sociedade são autenticamente isonômicas.
Antônio Scarcela Jorge.

domingo, 20 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 20 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ESTADO DE ALERTA

Nobres:
Mesmo tendo passado o choque inicial e arrasador da delação da JBS, o presidente Michel Temer dedica-se a convencer uma audiência restrita de que tem condições de permanecer no cargo. Impopular desde a origem de seu governo, Temer não se dirige ao público geral quando apresenta sua defesa. Fala, principalmente, às instituições do Judiciário e aos partidos de sua base de sustentação no Legislativo. Sua tarefa, dificílima, é contestar os indícios e procedimentos que motivaram um inquérito contra si e, mais relevante de um ponto de vista pragmática, evitar a debandada de sua coalizão parlamentar. Temer há muito manifesta sua preocupação com a prudência jurídica, o direito à plena defesa e a presunção da inocência, que correm o risco de ser violados no turbilhão diário de escândalos e em meio à indignação da opinião pública. Sob o prisma político, entretanto, as gravíssimas suspeitas levantadas contra Temer são plausíveis o bastante para comprometer a capacidade de governar ainda que o inquérito em curso não revele de pronto novas complicações. O mau exemplo foi que o presidente recebeu na residência oficial um empresário investigado passivamente, ouviu-o discorrer sobre intenções de subornar procuradores. Designou ainda a Batista um interlocutor privilegiado, o deputado Rodrigo Rocha Loures, afastado do posto após flagrante de receptação de dinheiro. Na arena parlamentar, Temer depende de manter uma coalizão que não apenas contenha investidas por seu impedimento, mas que respalde a agenda de estabilização econômica esteio básico, talvez único, de sua gestão. Político reconhecidamente habilidoso, Temer fez avançar reformas cruciais. Aprovaram-se o teto para os gastos públicos e o programa de socorro a Estados falidos; há pela frente as reformas previdenciárias, dentre elas, sem as quais a retomada econômica torna-se ainda mais incerta. A própria hipótese de que Temer venha a ser deposto, aliás, basta para provocar a retração de consumidores e empresas. Vislumbra-se, assim, um círculo vicioso em que fragilidades do mandatário, de sua base e da economia acentuam umas às outras. É ameaça que o governo, por um fio, terá de debelar em questão de dias.
Antônio Scarcela Jorge.

sábado, 19 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 19 DE AGOSTO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
POPULISMO REGRADO A ENGANAÇÃO

Nobres:
Como o povão eleito adora se enganar, como de outras vezes, tem por natural o demasiado populismo. Neste contexto 'historiamos' no curso dos governos de Lula é a causa da irresponsabilidade em que se proclama neste país. Ao consolidar em apenas dois anos atrás, a inépcia do governo Dilma Rousseff (PT) na elaboração do Orçamento de 2016 precipitou o rebaixamento de crédito do Brasil entre as nações mais poderosas do mundo. Agora, a gestão de Michel Temer (PMDB) deu mostras de que pouco aprendeu com aquele episódio. Aos olhos de hoje, os problemas de então podem parecer banais. A administração petista desmoralizou-se, na época, ao enviar ao Congresso uma peça orçamentária com déficit de R$ 31 bilhões, sem contar os encargos com juros da dívida. Nos últimos dias, debateram-se cifras de até R$ 177 bilhões para o rombo de 2018.  Em meio a idas e vindas, definiu-se afinal nesta terça-feira (15) a nova meta de R$ 159 bilhões para este ano (eram R$ 139 bilhões) e o próximo (em lugar de R$ 129 bilhões). Não se dissipam, porém, as dúvidas suscitadas em torno da possibilidade de atingir tais objetivos, que dependem de medidas politicamente controversas. A receita de impostos, derrubada pela brutal recessão, demora mais que o imaginado para se recuperar. Nesse contexto, a revisão dos cálculos é imposição do realismo. A condução do processo, entretanto, foi desastrada. Durante três semanas, o governo deixou que prosperasse uma babel de declarações oficiais e especulações anônimas, variando de estudos para alta de tributos a demandas partidárias pela expansão de despesas. Ao que parece, a relativa tranqüilidade dos mercados em boa parte ajudada pelo cenário internacional favorável nublou a percepção de perigo das autoridades. Se é defensável evitar aperto exagerado imposto aos ministérios, dado que os gastos respeitam o teto inscrito na Constituição, o Executivo e o Congresso precisam mostrar plena compreensão de que o estado das finanças públicas continua trágico. Cada centavo a mais de déficit será incorporado à dívida governamental em escalada contínua, sobre a qual incidem juros que estão entre os mais elevados do mundo. Mais uma vez, o país se viu ameaçado por novo corte de sua nota de crédito, que seria o quarto desde 2014. E da confiança de que o Tesouro Nacional se manterá solvente depende a retomada dos investimentos privados e, em conseqüência, da atividade econômica. Isso é fato no que se torna o governo um cabedal de controvérsias.
Antônio Scarcela Jorge.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

RARO NA NAÇÃO DE POLÍTICOS DO BRASIL - 18 DE AGOSTO DE 2017





TASSO LIDERA RANKING DE MELHORES POLÍTICOS DO PAÍS



Brasília (DF) – O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), alcançou o 1º lugar geral no “Ranking dos Políticos”, iniciativa apartidária que avalia o desempenho dos parlamentares brasileiros. O levantamento está no site www.politicos.org.br. A análise contempla itens como presenças nas sessões, representatividade, campanha responsável, ativismo legislativo, debate parlamentar e fidelidade partidária. Dentre os critérios adotados, Tasso foi o senador mais bem avaliado do país, somando um total de 423 pontos, sete acima do segundo colocado. Do total de 273 sessões, o presidente interino do PSDB demonstrou sua assiduidade habitual, estando presente em 246. Das 27 restantes, 26 foram justificadas pelo tucano. Outro quesito levado em consideração pelo ranking é o de processos criminais. Para cada processo e acusação grave (formação de quadrilha, corrupção, crime violento, etc), o parlamentar perde 10 pontos. Tasso não possui nenhum processo. Ex-governador do Ceará por três ocasiões e atualmente no segundo mandato no Senado, Tasso tem uma trajetória reconhecida como gestor público e administrador de empresas. De 2011 a 2015, ele presidiu o Instituto Teotônio Vilela, órgão de formação política do PSDB. Outros três parlamentares tucanos completam a lista dos 10 políticos mais bem conceituados do país, demonstrando a política de qualidade desenvolvida pelo PSDB.

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
SEM CONSISTÊNCIA

Nobres:
Não tem sido diferente em que o governo repassa a culpabilidade em onerar a sociedade brasileira em todo jeitinho eleva ainda mais a enorme carga tributária e por esta injusta razão seja incapaz de apresentar ao eleitorado projetos transferem aos governadores especialmente de Estados menos desenvolvidos concedem benesses descabidas. Com o derramamento da prática, a arrecadação de todos cai sem que um governo leve vantagem clara sobre outro. Pior: a multiplicação de regras diferentes em cada região tornou-se pesadelo para o setor produtivo. Uma maneira tecnicamente simples, mas politicamente complexa, de solucionar o problema seria concentrar a cobrança do imposto no local de consumo de produtos hoje, os Estados produtores ficam com a maior parte da receita, o que abre caminho para a concessão dos benefícios. Se a tributação se der no destino das mercadorias, os governos estaduais deixam de ter o que oferecer em troca da instalação de empresas em seus territórios. Adicionalmente, o mecanismo ajuda as regiões menos desenvolvidas, que consomem mais do que produzem. A legislação aprovada pelo Congresso tem como única vantagem a redução da insegurança jurídica, ao convalidar os empreendimentos já existentes. Muito pouco se fez, porém, pelo fim da prática deletéria que alimenta o caos tributário do país. O Executivo, infelizmente, preferiu omitir-se no tema, decerto para esquivar-se de mais desgastes políticos. Em síntese o destaque do “toma lá, dá cá” é uma retórica agora mais acentuada entre outras aberrações.
Antônio Scarcela Jorge.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 17 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
OBJETIVO É ESTANCAR A LAVA JATO

Nobres:
Alguns senhores integrantes dos três poderes constituídos vergonhosamente e descaradamente, cumprindo o ímpeto de tomar ações de corporativismo e de seus interesses contrariados tentam usurpar o que tem de mais elementar a Constituição não importando mostrar para o país a falta de caráter. Este é o quadro desolador que toma conta o cenário   que momentaneamente causa incertezas enquanto durar. Neste contexto por exagero em exagero, de provocação em provocação de presunçoso em arrogante, assume contornos lamentáveis a contenda que opõe o presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot no crepúsculo de seu ‘mandato’ a frente da PGR. Por certo, não esteve sempre isento de reparos o comportamento de Janot na sua desassombrada e necessária atuação para levar a julgamento altas autoridades políticas suspeitas de corrupção. Tem sido exagerado, por exemplo, o entendimento corrente na Procuradoria-Geral da República quanto ao conceito de obstrução de Justiça. Por vezes o Procurador-Geral necessariamente vem cumprindo a sua disposição inerente as funções do cargo que está formatado na Constituição. Porém nada justifica, entretanto, as destemperadas manifestações que Gilmar Mendes tem prodigalizado nos últimos tempos. Talvez estimulada por esse clima, em que a caça às bruxas parece agora se dar com papéis invertidos, a defesa de o presidente Temer toma a iniciativa de pedir a suspeição de Janot ao Supremo Tribunal Federal, por alegada "obsessiva conduta persecutória". Impressiona que os protagonistas dessa ofensiva não se tenham dado conta de que com isso reproduziam o que no mínimo constitui equívoco sob o prisma político as ineficazes providências intentadas contra o juiz Sergio Moro pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto isso se noticia encontros entre Temer e Gilmar Mendes, ou entre o presidente da República e a futura procuradora-geral, Raquel Dodge. A discrição de tais conversas se alia aos excessos públicos para produzir um mesmo efeito: caiu nas “graças dos aliados corruptos” o sentimento de que, mais uma vez, pretende-se "estancar a sangria" iniciada com a Lava Jato este é o objetivo.
Antônio Scarcela Jorge.