sexta-feira, 20 de agosto de 2021

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 2021 (POSTADO ÀS 10:10 H)

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
ADVERTÊNCIA CONSOLIDADA
 
Nobres:
Em toda situação temos por obrigação sermos ambientalistas da razão. Lembram-se “da ECO 90” onde o Rio de Janeiro foi palco desse encontro internacional no sentido de alertar a humanidade sobre o aquecimento global consequência de desastres em causa da sociedade em que três décadas veio se consolidar. Além da maldita pandemia, das crises imorais dos políticos que comandam as nossas instituições que se generalizaram em quase todo mundo. Em nível das pequenas comunidades, onde certos imbecis e criminosos no meio-ambiente, queimam seus roçados, “encoivaram aceiros” numa cultura de salvaria permanente e inconsistente e que acabam por sucumbir nestes roçados e em consequência trazem consequência drástica a eles mesmos, “envenenar” plantações rasteiras, que certamente no futuro morrem de câncer em sua maioria. E o pior não há fiscalização uma causa em todos os elementos sob a complacência das autoridades que “fecham os olhos” quando veem e nem tomam conhecimento. Esta é a raiz dessas autoridades implicam o costume e a subserviência legada a seus interesses tão comuns. É incrível mais tudo isso, pode-se associar os extremos climáticos, como secas em oposição a enchentes, e frio em oposição ao calor, sejam mais e mais frequentes. Certamente, isso trará desafios para a humanidade como um todo. Com nossos estudos aprofundados que cotidianamente recorremos entre fatos e estatísticas, nesta razão, não é de se esperar que um relatório feito com base em aproximadamente 14 mil artigos científicos seja de fácil acesso à população mundial. Muito menos a políticos e ativistas que pegam carona em temas de grande importância e destaque na imprensa para ter seus nomes estampados nos noticiários, mas que, efetivamente, poucos fazem para contornar ou sanar o problema. Em especial, quando esses políticos e ativistas vêm de países que têm os maiores índices de emissão de CO2 do mundo, como a China, ou de países supostamente “verdes”, como Suécia, que apenas terceirizam suas produções poluentes para China e Índia e fingem não ser parte do problema. Menos ainda o presidente de um país europeu que, por vezes, reclama de incêndios na Amazônia, mas cujo país tem 84% da sua matriz energética composta por energia nuclear. O mesmo presidente simplesmente se omite de condenar outros incêndios de grandes proporções em outros países que não o Brasil. Ora, se o relatório em si é um documento científico que deveria ser analisado por cientistas e não ser só tema de comentários de políticos e ativistas, qual deve ser o foco da questão e não de relatórios e ou no problema. Aquecimento global e suas consequências o problema deve ser debatidos em casa, no trabalho, no dia a dia. E há solução? Há. A maioria, certamente, não com muitos resultados visíveis em curto prazo. Ainda mais num país onde o recurso sempre foi limitado. Assim, vamos ao que é possível fazer no Brasil. Propostas de soluções apontam para investimentos, não necessariamente financeiro, em educação ambiental nas escolas de ensino fundamental em vez de apenas conteúdos teóricos de botânica e suas intermináveis classificações, por que não ensinar reciclagem e práticas de cultivo orgânico. E se cada município, a célula habitacional da comunidade quer seja municipal, estadual e nacional fizer sua parte, mesmo que seja um trabalho de formiguinha, podemos ter notícias melhores no futuro. Mas neste momento de extremos, como os filósofos acentuam para o óbvio, que com virtude agir com equilíbrio e não em desesperação, nem a calma irresponsável. Em vez disso, uma preocupação consciente e atitudes simples que possam nos fazer caminhar ao tão sonhado futuro melhor. Infelizmente até que o poder público aqui por boa parte do nordeste promove a devastação provida pela cultura de nossa gente.
Antônio Scarcela Jorge.

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