COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Fica patenteada naturalmente a responsabilidade política por tradição exige apoio a instituições democráticas e eleições livres principalmente em países que cultuam esse preceito. Mas é difícil encontrar personalidades atuantes que reconheçam a importância da democracia para além de ferramenta a ser usada para assegurar a própria chegada ao poder. Fincada num sistema parlamentarista onde a contradição é implicitamente disfarçada do presidencialismo que o imperativo se institui contraditoriamente aqui no Brasil, onde a Constituição de 88 foi elaborada pelo Congresso Nacional que ao mesmo tempo foram constituintes, um atendimento corporativista e interesseiro quando os Constituintes anteriores não tinha mandato eletivo; e não se pode estranhar quando hoje o STF, age da mesma forma é uma associação do social, todos somos iguais (em termos de safadeza) Condenam o regime militar, mas copiam as borras deste regime, não tem imaginação, trocaram as sublegendas partidárias em que o regime implantou o bipartidarismo que na realidade nunca existiu para amontoados de partidos de aluguel, e na essência de democracia implantaram partidos como o PT de “olho do Fundo Partidário uma das maiores disposições para roubalheira institucionalizada e legalizada, criaram em associação o PSOL, um partido que na verdadeira essência de democracia cujas ações assemelha ao terrorismo. Eis das razões que instamos. Para se organizar que na verdade nunca se organizaram, dirigiram ao parlamento que desde então quase 95% dos deputados federais da atual legislatura não atingiram sozinho o quociente eleitoral. Ou seja, necessitaram das sobras de outros partidos coligados para se eleger a questão é suprapartidário acaba envolvendo o poder executivo e o legislativo com chancela do STF. O resultado é concepção de poder que repercute na tomada de decisão, apequena o debate sobre organização da sociedade. O princípio motor não é o reconhecimento de um interesse comum, mas um sistemático confronto de interesses particulares. O edifício institucional perdeu as fundações, está flutuando, livre de amarras, como casas de madeira levadas pela enchente. Num mundo onde a riqueza nasce da multiplicidade de conexões, será preciso evitar a todo custo às perturbações, o imprevisto. Faz crer que a democracia é, invariavelmente, um simples triunfo do número e dos procedimentos eleitorais. Se democracia e liberdade definem nosso horizonte mental, não temos mais certeza de reconhecer seu verdadeiro sentido. A melhor maneira de acertar o relógio é realmente limitar o poder pelo poder, multiplicar os polos de poder. À luz de realidades presentes, tal maneira só poderá ser significativa caso venha acompanhada de responsabilidade política o que está faltando para se respirar, semelhante à pandemia que nos livre dessa amarra.
Antônio Scarcela Jorge.
Scarcela Jorge
OMISSÃO DE RESPONSABI
LIDADE
Nobres:Fica patenteada naturalmente a responsabilidade política por tradição exige apoio a instituições democráticas e eleições livres principalmente em países que cultuam esse preceito. Mas é difícil encontrar personalidades atuantes que reconheçam a importância da democracia para além de ferramenta a ser usada para assegurar a própria chegada ao poder. Fincada num sistema parlamentarista onde a contradição é implicitamente disfarçada do presidencialismo que o imperativo se institui contraditoriamente aqui no Brasil, onde a Constituição de 88 foi elaborada pelo Congresso Nacional que ao mesmo tempo foram constituintes, um atendimento corporativista e interesseiro quando os Constituintes anteriores não tinha mandato eletivo; e não se pode estranhar quando hoje o STF, age da mesma forma é uma associação do social, todos somos iguais (em termos de safadeza) Condenam o regime militar, mas copiam as borras deste regime, não tem imaginação, trocaram as sublegendas partidárias em que o regime implantou o bipartidarismo que na realidade nunca existiu para amontoados de partidos de aluguel, e na essência de democracia implantaram partidos como o PT de “olho do Fundo Partidário uma das maiores disposições para roubalheira institucionalizada e legalizada, criaram em associação o PSOL, um partido que na verdadeira essência de democracia cujas ações assemelha ao terrorismo. Eis das razões que instamos. Para se organizar que na verdade nunca se organizaram, dirigiram ao parlamento que desde então quase 95% dos deputados federais da atual legislatura não atingiram sozinho o quociente eleitoral. Ou seja, necessitaram das sobras de outros partidos coligados para se eleger a questão é suprapartidário acaba envolvendo o poder executivo e o legislativo com chancela do STF. O resultado é concepção de poder que repercute na tomada de decisão, apequena o debate sobre organização da sociedade. O princípio motor não é o reconhecimento de um interesse comum, mas um sistemático confronto de interesses particulares. O edifício institucional perdeu as fundações, está flutuando, livre de amarras, como casas de madeira levadas pela enchente. Num mundo onde a riqueza nasce da multiplicidade de conexões, será preciso evitar a todo custo às perturbações, o imprevisto. Faz crer que a democracia é, invariavelmente, um simples triunfo do número e dos procedimentos eleitorais. Se democracia e liberdade definem nosso horizonte mental, não temos mais certeza de reconhecer seu verdadeiro sentido. A melhor maneira de acertar o relógio é realmente limitar o poder pelo poder, multiplicar os polos de poder. À luz de realidades presentes, tal maneira só poderá ser significativa caso venha acompanhada de responsabilidade política o que está faltando para se respirar, semelhante à pandemia que nos livre dessa amarra.
Antônio Scarcela Jorge.
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