COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Scarcela Jorge
REFORMA DESORDENADA
Nobres:
As diferenças promovidas em torno da reforma eleitoral estão sendo acompanhadas com a atenção nas bases por conta de sua repercussão nas eleições de 2022. Basicamente uma reforma com o distritão modelo pelo qual são eleitos os mais votados. Esta reforma foi aprovada e sancionada, mas “morreu no nascedouro” antes mesmo de sua vigência se não estamos enganados nos idos de 2006. Ora passando por reformulações, o cenário é um se hipoteticamente amadurecer e for mantido o sistema proporcional, a situação será outra. Sinteticamente densa e neste aspecto até há consenso sobre mudança no número de candidatos. Se a eleição for contemplar apenas os mais votados, o número de postulantes terá uma queda expressiva, já que muitos pré-candidatos entram no páreo na expectativa de serem puxados pelo voto proporcional, pelo qual os puxadores de votos acabam elegendo parceiros de partido ou de coligação. (Há uma clara omissão sobre as coligações) consequentemente na estaca zero. Sem esse benefício e com dinheiro curto, já que os partidos, certamente, vão privilegiar os candidatos com maior potencial de votos, muitos vão desistir antes de mesmo das convenções. O novo modelo pode influir até mesmo na composição das casas legislativas embora sejam meras especulações, nos bastidores há discussões em torno de uma possível mudança na representação tanto na Câmara Federal quanto nas Assembleias Legislativas dos Estados da federação brasileira.
Antônio Scarcela Jorge.
As diferenças promovidas em torno da reforma eleitoral estão sendo acompanhadas com a atenção nas bases por conta de sua repercussão nas eleições de 2022. Basicamente uma reforma com o distritão modelo pelo qual são eleitos os mais votados. Esta reforma foi aprovada e sancionada, mas “morreu no nascedouro” antes mesmo de sua vigência se não estamos enganados nos idos de 2006. Ora passando por reformulações, o cenário é um se hipoteticamente amadurecer e for mantido o sistema proporcional, a situação será outra. Sinteticamente densa e neste aspecto até há consenso sobre mudança no número de candidatos. Se a eleição for contemplar apenas os mais votados, o número de postulantes terá uma queda expressiva, já que muitos pré-candidatos entram no páreo na expectativa de serem puxados pelo voto proporcional, pelo qual os puxadores de votos acabam elegendo parceiros de partido ou de coligação. (Há uma clara omissão sobre as coligações) consequentemente na estaca zero. Sem esse benefício e com dinheiro curto, já que os partidos, certamente, vão privilegiar os candidatos com maior potencial de votos, muitos vão desistir antes de mesmo das convenções. O novo modelo pode influir até mesmo na composição das casas legislativas embora sejam meras especulações, nos bastidores há discussões em torno de uma possível mudança na representação tanto na Câmara Federal quanto nas Assembleias Legislativas dos Estados da federação brasileira.
Antônio Scarcela Jorge.
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