COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
A EXPECTATIVA DO BRASIL
Nobres:
Por quase quatro
anos, o país está convivendo com a dramática realidade minimizar a corrupção ora
imperativa no seio dos políticos com mando. Diante deste quadro o país não anda
e os empresários se mantêm na retranca, não expandem os negócios ante a
instabilidade política. Enquanto isso, o país patina e a sociedade paga alto
preço não só com o desemprego, mas também com má qualidade dos serviços
públicos oferecidos. O momento exige que os políticos repensem e adotem uma
postura republicana lembrando que brasileiros vão às urnas em outubro próximo.
A mudança sinaliza para a necessidade de rever os modelos de educação. Se mais
crianças, jovens e adultos acessam a internet, é possível orientá-los a fazer
bom uso dessa ferramenta para o desenvolvimento pessoal. Esse processo pode ser
induzido e orientado pelos educadores em todas as faixas etárias a fim de o
usuário agregar mais conhecimento. Por outro lado é notório o envelhecimento da
população caminha a passos largos. Nos últimos cinco anos, a população de
idosos cresceu 18% e, hoje, somam 30,2 milhões. Em sentido contrário, a taxa de
fecundidade segue em queda, como ocorre na maioria dos países desenvolvidos. O
fenômeno reforça a preocupação com a sobrevida também do sistema
previdenciário. O número de beneficiários da Previdência (aposentados,
pensionistas e outros) cresce e o de contribuintes tende a cair. A inversão
exige a revisão do atual sistema para que se torne sustentável. Se A intenção é
esta o governo deveria cortar privilégios de várias categorias e não tentar
reforçar os corruptos que insistentemente que postergam diante de um governo
Temer que todas as classes e categorias, exceção de instituições, clubes de
futebol e outros que urgem as contribuições individuais dos previdenciários. Em
tese, uma decisão não muda a realidade, mas pode levar a uma crise de difícil
solução. Além do domínio dos corruptos em todas as vertentes ainda vivas deste
país, outra questão técnica é o envelhecimento populacional impõe ainda ao
poder público o desenvolvimento de políticas que contemplem a mudança no perfil
da sociedade. Há de se programar políticas e serviços nos campos da saúde, da
educação, da acessibilidade, da locomoção, entre outras, compatíveis com as
demandas dessa parcela, cada vez mais expressiva no país. É deveras grave a pesquisa
do IBGE mostrou que o desemprego segue como um dos grandes dramas do país. A
taxa de desocupação fechou o primeiro trimestre deste ano em 13,1%, ou seja,
13,7 milhões de brasileiros estão sem trabalho, uma alta de 1,3 pontos
percentual em relação a igual período de 2017. O dado é uma advertência aos
poderes Executivo e Legislativo. Ambos têm de adotar ações mais efetivas que
induzam o crescimento da economia e não para ser responsabilizado pelas ações
onde os parlamentares em sua minoria, mas com poder de mando procuram
sobressair-se de mazelas corruptas evitando naufragar do padrão que discorrem.
Antônio Scarcela Jorge.
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