COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
QUASE NADA A COMEMORAR
Nobres:
Neste período em
que as manifestações proliferam por toda parte do país, em sua maioria os
anarquistas que na realidade se programam a falta de fazer. Entre outros
aspectos em que a sociedade e o trabalhador de verdade “nada teve a comemorar
no Dia Internacional do Trabalho a ‘nível’ Brasil. Para as conquistas efetivas
é necessário notar, porém, que ainda resta um longo caminho a ser percorrido
para que o mercado de trabalho seja mais igualitário. O salário das mulheres
ainda é menor do que o dos homens quando executam as mesmas funções. Há, também
pioras conjunturais. Apesar de a economia dar sinais de recuperação gradual da
recessão de 2015 e 2016, a mais profunda da história do país, o desemprego
voltou a aumentar. Conforme os últimos dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio do trabalhador está
estagnado neste trimestre em relação ao anterior, e existe um exército de 13,7
milhões de desempregados. Outros 4,3 milhões de brasileiros estão em desalento,
ou seja, já perderam a esperança de procurar emprego. Essas pessoas, em sua grande
maioria, são pardos e negros. E, para piorar, pelo menos 26 milhões, incluindo
desempregados e desalentados, se encontram em condições de subutilização do
trabalho. As manifestações programadas pelas centrais sindicais nesta
terça-feira em todos os estados brasileiros pretendem destacar essa avaliação
nada animadora, e avisam que há mais motivos para protestar do que para comemorar
ontem. Neste lado o feriado de 1º de maio foi instaurado no Brasil em 1925 pelo
presidente Artur Bernardes, mas foi durante o governo de Getúlio Vargas
(1930-1945) que o dia ganhou status de comemoração. Em 1940, por exemplo, o
então presidente criou o salário mínimo e, três anos depois, a Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), que sofreu alterações recentes pela Reforma Trabalhista.
Hoje, o que se vê é um enxugamento do número de empregos com carteira assinada.
Existem governadores nos Estados, um exemplo o daqui “a Ilha da Prosperidade” -
“do crime”- (o governador desconhece a verdadeira razão deste infeliz
desempenho) toma pra si “o mérito” da fonte de empregos temporários advindas
pelo comércio consequência das estações que nos permeia. Alias tomar o mérito
dos outros é padrão do petismo e células agregadas. A razão é estimada por dados
estatísticos do IBGE mostram que, nos últimos quatro anos, cerca de quatro
milhões de pessoas perderam o emprego formal. Especialistas apontam que é na
informalidade que as vagas estão aparecendo. Portanto, os 32,9 milhões de
trabalhadores com carteira assinada certamente são os que podem comemorar ontem
1º de maio. É a realidade dos fatos mesmo com a cegueira “orquestradas” de um
bando que ironiza.
Antônio Scarcela
Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário