quarta-feira, 2 de maio de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 02 DE MAIO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

QUASE NADA A COMEMORAR

Nobres:
Neste período em que as manifestações proliferam por toda parte do país, em sua maioria os anarquistas que na realidade se programam a falta de fazer. Entre outros aspectos em que a sociedade e o trabalhador de verdade “nada teve a comemorar no Dia Internacional do Trabalho a ‘nível’ Brasil. Para as conquistas efetivas é necessário notar, porém, que ainda resta um longo caminho a ser percorrido para que o mercado de trabalho seja mais igualitário. O salário das mulheres ainda é menor do que o dos homens quando executam as mesmas funções. Há, também pioras conjunturais. Apesar de a economia dar sinais de recuperação gradual da recessão de 2015 e 2016, a mais profunda da história do país, o desemprego voltou a aumentar. Conforme os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio do trabalhador está estagnado neste trimestre em relação ao anterior, e existe um exército de 13,7 milhões de desempregados. Outros 4,3 milhões de brasileiros estão em desalento, ou seja, já perderam a esperança de procurar emprego. Essas pessoas, em sua grande maioria, são pardos e negros. E, para piorar, pelo menos 26 milhões, incluindo desempregados e desalentados, se encontram em condições de subutilização do trabalho. As manifestações programadas pelas centrais sindicais nesta terça-feira em todos os estados brasileiros pretendem destacar essa avaliação nada animadora, e avisam que há mais motivos para protestar do que para comemorar ontem. Neste lado o feriado de 1º de maio foi instaurado no Brasil em 1925 pelo presidente Artur Bernardes, mas foi durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que o dia ganhou status de comemoração. Em 1940, por exemplo, o então presidente criou o salário mínimo e, três anos depois, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que sofreu alterações recentes pela Reforma Trabalhista. Hoje, o que se vê é um enxugamento do número de empregos com carteira assinada. Existem governadores nos Estados, um exemplo o daqui “a Ilha da Prosperidade” - “do crime”- (o governador desconhece a verdadeira razão deste infeliz desempenho) toma pra si “o mérito” da fonte de empregos temporários advindas pelo comércio consequência das estações que nos permeia. Alias tomar o mérito dos outros é padrão do petismo e células agregadas. A razão é estimada por dados estatísticos do IBGE mostram que, nos últimos quatro anos, cerca de quatro milhões de pessoas perderam o emprego formal. Especialistas apontam que é na informalidade que as vagas estão aparecendo. Portanto, os 32,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada certamente são os que podem comemorar ontem 1º de maio. É a realidade dos fatos mesmo com a cegueira “orquestradas” de um bando que ironiza.
Antônio Scarcela Jorge.

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