COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
PERÍODO DE APREENSÃO
Nobres:
Como é natural e corriqueiro no
momento o governo enfrenta um dilema de grandes proporções com relação aos
seguidos aumentos dos valores cobrados pelos combustíveis fósseis o óleo
diesel, principal responsável pelo transporte da produção nacional, e a
gasolina, cujo preço é sinônimo de custo de vida para variados setores da
sociedade. Inconformados com os preços nas bombas dos postos de abastecimento,
os caminhoneiros deflagraram amplo movimento paredista, em pelo menos 19
estados e no Distrito Federal, com repercussões negativas para o momento de
lenta recuperação da economia, depois de prolongada recessão. O Palácio do
Planalto está diante da seguinte questão: como baixar ou controlar os preços do
diesel e da gasolina, como exigem os responsáveis pelo transporte de cargas no
país, sem incorrer em erros de governantes do passado recente, que adotaram
políticas de controle dos mesmos? O problema colocado ao Executivo é mais do
que sensível e o seu equacionamento não é nada tranquilo, e isto com o governo
desenfreado e comprometido com facções corruptas que mandam e desmandam sobre a
desordem reinante neste país. Se tivesse sensibilidade em atender a sociedade
com a ganância e roubalheira prioritária da padronização governista e imperialista
que dominam os governos desde 2003 e que eles jamais usariam o bom-senso, mas
seria um dos caminhos mais fáceis e sedutores seria a redução de impostos sobre
os combustíveis, o que não é recomendado, atualmente, por causa do elevadíssimo
déficit público ocasionado pela estrutura criada que esses safados e que
continua assombrando a todos os segmentos. A outra opção seria a intervenção do
Palácio do Planalto na política de preços da Petrobras ela prevê reajustes
diários de acordo com a variação do câmbio e dos preços internacionais, o que
significaria a repetição do desastre promovido pelas administrações petistas,
que praticamente conseguiram arrombar a maior empresa do Brasil, em valor de
mercado.
O ministro da Fazenda, afirma, agora, que o espaço nas contas públicas é bastante reduzido para baixar os tributos que incidem sobre os combustíveis. Na semana passada, seu discurso era mais duro, de que não via qualquer possibilidade, neste sentido, este ano. A mudança, ao que tudo indica, se deu pela pressão exercida pelos caminhoneiros parados pelas estradas do país. Espera-se que a equipe do ministro apresente uma proposta que não aumente o rombo nas contas públicas no que é elementar para eles. O governo também afastou outro grande temor dos economistas, representado pela intervenção na política de preços da Petrobras, um dos pilares da recuperação da estatal. O presidente da petrolífera, Pedro Parente, garantiu que o Palácio do Planalto não tem a intenção de pedir qualquer alteração na definição dos valores do diesel e da gasolina. “Ficou esclarecido que, em hipótese alguma, passou pela cabeça do governo pedir qualquer mudança na política de preços da Petrobras”, afirmou não tem alternativa para que menos usasse a estatal como “botija” para desviar os recursos capitalizados para empresas, políticos e empreiteiras. Quando mais são presos pelos motivos corruptos expostos, quanto mais surgem ladrões, para este fim. Não se pode esquecer que os caminhoneiros têm a simpatia e o apoio da população por razões explicita onerando os custos do cotidiano em que usa e pago pelos combustíveis. O governo qualificado como o pior entre os piores da história do País pela sua fragilidade e apoio a segmentos que esteiam a corrupção.
O ministro da Fazenda, afirma, agora, que o espaço nas contas públicas é bastante reduzido para baixar os tributos que incidem sobre os combustíveis. Na semana passada, seu discurso era mais duro, de que não via qualquer possibilidade, neste sentido, este ano. A mudança, ao que tudo indica, se deu pela pressão exercida pelos caminhoneiros parados pelas estradas do país. Espera-se que a equipe do ministro apresente uma proposta que não aumente o rombo nas contas públicas no que é elementar para eles. O governo também afastou outro grande temor dos economistas, representado pela intervenção na política de preços da Petrobras, um dos pilares da recuperação da estatal. O presidente da petrolífera, Pedro Parente, garantiu que o Palácio do Planalto não tem a intenção de pedir qualquer alteração na definição dos valores do diesel e da gasolina. “Ficou esclarecido que, em hipótese alguma, passou pela cabeça do governo pedir qualquer mudança na política de preços da Petrobras”, afirmou não tem alternativa para que menos usasse a estatal como “botija” para desviar os recursos capitalizados para empresas, políticos e empreiteiras. Quando mais são presos pelos motivos corruptos expostos, quanto mais surgem ladrões, para este fim. Não se pode esquecer que os caminhoneiros têm a simpatia e o apoio da população por razões explicita onerando os custos do cotidiano em que usa e pago pelos combustíveis. O governo qualificado como o pior entre os piores da história do País pela sua fragilidade e apoio a segmentos que esteiam a corrupção.
Antônio Scarcela Jorge.
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