COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O INTERESSE ABUSA A RAZÃO
Nobres:
Diante da crise
imoral que assola o país é tragicômica a mobilização da Câmara dos Deputados em
apressar a reforma que dê privilégio aos atuais membros do poder legislativo
numa luta em que os segmentos majoritários da representatividade popular (os
eleitores são os principais culpados, pois elegeram essas “coisas”) onde como
marginais comuns procuram a sobrevivência, que em tese, poderão levar aos
presídios futuramente mais infectados por esta gente. É triste vê-los em
entrevista o descaramento deslavado por estes “enfurnados” para o apodrecimento
dessas “classes”. O corrupto direciona os efeitos malignos dos vários setores
especialmente da economia que atinge diretamente a sociedade, como estimula o
rombo fiscal do Brasil que deverá fechar o ano em R$ 159 bilhões. Outras
mudanças como às quais, das nas regras trabalhistas ainda não surtiram os
efeitos prometidos. Atualmente, são 13,7 milhões de desempregados, e o país
está longe da recuperação desejada. A menos de seis meses das eleições
presidenciais, os investidores se mantêm tão ou mais cautelosos do que no auge
da crise política em 2016. Embora as candidaturas não estejam definidas
claramente, a maioria da população tem sido refratária aos pré-candidatos ao
Palácio do Planalto. Eles fogem das questões estruturais no caso, as reformas
indispensáveis ao equilíbrio das contas públicas e se apegam a promessas
populistas, as mesmas que empurraram o país para o fundo do poço. Indiscutível
que conter a inflação, derrubar as taxas de juros, aproximando-as do patamar de
país civilizados, são medidas de extrema importância. Mas só isso é
insuficiente. O mais importante é zerar o déficit fiscal e dar ao Estado
capacidade de investir para alavancar o desenvolvimento. Criar condições de
retomada efetiva do crescimento, com a aprovação do padrão legal que aumentem
credibilidade ante os investidores internos e externos e elevem a oferta de
emprego nos setores produtivos. Na prática nos eleva discutir a economia com a
transparência de ação que mexe no “bolso do cidadão”. Sem
mudanças na pesada estrutura administrativa do Estado, que suga o cidadão,
dificilmente será possível romper o secular ciclo de desigualdades
socioeconômicas, que torna o país menor. É preciso agir e tornar real a imagem
que se pretende lançar do Brasil no exterior e em consequência excede a
protelação e a insegurança em todos os sentidos.
Antônio Scarcela
Jorge.
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