COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
LULISMO:
A MOLÉSTIA LATENTE DO PETISMO
Nobres:
Não se
entende como um partido com uma história como a do PT não tenha tido
competência para produzir discurso novo, arejado, convincente, capaz de escapar
da historieta do golpe, uma história que não cabe na cabeça de alguém a não ser
que seja adepto da anarquia, da canalhice e, aí precede do mau caráter adquirido
quando de seu nascimento, isto acontece, na infância e no crescimento, pode ser
intelectualmente “in” correto como eles intencionalmente enganam a grande massa
populacional onde é natural em qualquer parte das nações subdesenvolvidas do
mundo. Neste
contexto no passado recente era fácil definir, em linhas bem gerais, um
esquerdista: alguém que condena toda forma de opressão e exploração. Alguém que
apoia as lutas dos trabalhadores. Que abraça o socialismo, porque todo mundo
merece ser tratado de forma igualitária, sem privilégios, respeitando as
individualidades de credo, raça, nacionalidade etc. Que defende a liberdade
ampla e irrestrita, cujo único limite é a liberdade do outro. Esquerda é
sinônimo de visão generosa das relações sociais, econômicas e trabalhistas.
O socialismo moderno defende que, sobre
toda propriedade privada, pesa uma hipoteca social. Quer dizer: o
socialismo/comunismo que originariamente defendia a estatização ampla e
irrestrita passou a admitir a propriedade particular dos meios de produção
desde que bens, serviços e lucro produzidos tenham destinação social e não se
restrinjam às mãos do patrão, aumentando a concentração de renda e o fosso
social. A história andou. E não foi
pra frente, infelizmente. O ideário original virou saudade guardada em livros
de história. Com a negação das liberdades pelos regimes que se diziam de
esquerda, mas usavam e usam a força em nome da causa que defendem, as
liberdades são suprimidas, a pluralidade de pensamento é literalmente combatida
como violência e os dissidentes, perseguidos, presos e mortos. Uma verdade difícil de aceitar: na maioria,
os governos instituídos sob a égide das ideologias libertárias deram lugar a
regimes de força. Aí os muros começaram a ruir, a União Soviética derreteu, a
economia chinesa se capitalizou e experiências comunistas que ainda resistiam
como as da Albânia e da Coréia do Norte revelaram sua pior face: não passavam
de ditaduras sanguinárias e a Cuba é outra experiência que perdeu o rumo.
Emperrou, enferrujou, porém é religião ideológica do condenado e preso, dizem
que se coloca como preso político, é uma imbecilidade dos intelectuais e outros
“bichos” como roubar foi uma ação desse irresponsável a toda prova.
Antônio Scarcela Jorge.
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