COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
PELA LIBERDADE DE IMPRENSA
Nobres:
Uma questão atualizada,
porém secular, a liberdade de imprensa sempre rondou nossos jornalistas e
radialistas. Recorremos às estatísticas como fiel elemento da verdade, que no
Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de assassinatos a jornalistas, na
América Latina. Durante o período de 2010 e 2017, 26 repórteres foram mortos no
país por motivos relacionados ao exercício da profissão. O índice coloca o
Brasil atrás apenas do México, com 52 mortes de profissionais de imprensa no
período. A estatística considera apenas casos em que é possível ligar
diretamente o crime com a prática do jornalismo. Além dos crimes de morte se mostrou
preocupação com os números de casos de ameaça e intimidação contra os
profissionais. A violência contra repórteres colocou o Brasil
na centésima segunda posição entre os cento e oitenta países na estatística mundial que avalia a
liberdade de imprensa. Em 2016 tivemos a mesma posição. como é nosso padrão recorremos as estatísticas especializadas no assunto. Em abril, a
Sociedade Interamericana de Imprensa registrou a morte, no exercício da
profissão, do radialista Jefferson Pureza Lopes, da rádio Beira Rio em Goiás e
Ueliton Bayer Brizon, em Rondônia, aumentaram também os casos de repressões,
ameaças e agressões físicas e que os donos de jornais e de outros meios de
comunicação também são vítimas de intimidações e acusações, o que reforça a
proposta de federalização do crime contra comunicadores. Por estes atos
deprimentes consolidado com a inconsideração iminente ‘no dever de ofício’, a ABRAJI está em permanente prontidão na defesa dos seus profissionais.
Antônio Scarcela Jorge.
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