segunda-feira, 7 de maio de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 7 DE MAIO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

PELA LIBERDADE DE IMPRENSA

Nobres:
Uma questão atualizada, porém secular, a liberdade de imprensa sempre rondou nossos jornalistas e radialistas. Recorremos às estatísticas como fiel elemento da verdade, que no Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de assassinatos a jornalistas, na América Latina. Durante o período de 2010 e 2017, 26 repórteres foram mortos no país por motivos relacionados ao exercício da profissão. O índice coloca o Brasil atrás apenas do México, com 52 mortes de profissionais de imprensa no período. A estatística considera apenas casos em que é possível ligar diretamente o crime com a prática do jornalismo. Além dos crimes de morte se mostrou preocupação com os números de casos de ameaça e intimidação contra os profissionais. A violência contra repórteres colocou o Brasil na centésima segunda posição entre os cento e oitenta países na estatística mundial que avalia a liberdade de imprensa. Em 2016 tivemos a mesma posição. como é nosso padrão recorremos as estatísticas especializadas no assunto. Em abril, a Sociedade Interamericana de Imprensa registrou a morte, no exercício da profissão, do radialista Jefferson Pureza Lopes, da rádio Beira Rio em Goiás e Ueliton Bayer Brizon, em Rondônia, aumentaram também os casos de repressões, ameaças e agressões físicas e que os donos de jornais e de outros meios de comunicação também são vítimas de intimidações e acusações, o que reforça a proposta de federalização do crime contra comunicadores. Por estes atos deprimentes consolidado com a inconsideração iminente ‘no dever de ofício’, a ABRAJI está em permanente prontidão na defesa dos seus profissionais.
Antônio Scarcela Jorge.

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