COMENTÁRIO
Scarcela Jorge SANTO POPULISMO
Nobres:
O princípio do quanto pior melhor tem efeito devastador na sociedade,
mesmo quando o governante termina seu mandato. Mas a praga semeada dura anos. É
como uma propriedade agrícola, se o seu dono for preguiçoso e descuidar da
roça, o mato se multiplica centena de vezes e pragueja a lavoura, causando
grandes prejuízos. Quando um prefeito tem cultura populista, ele permite que
uma parte das pessoas dessa sociedade se se encoste a programas assistenciais,
sem um rigoroso controle, e ali ficam por anos. Nesse assistencialismo sem
controle, aonde tudo vem de graça, quando seus filhos chegam a 10 ou 12 anos de
idade não vão mais aprender a criar valores éticos sobre nada. É assim que se
atrasa o desenvolvimento do país. É preciso mudar a cultura do
assistencialismo. Os políticos responsáveis por isso só sabem aumentar os
impostos. Eles inverteram o processo correto de administrar: o certo é
arrecadar para gastar, mas fazem ao contrário, gastam primeiro para depois
arrecadar. É o famoso jeitinho de quanto pior melhor para eles. Existe um
somatório que programa ações corruptas direcionado a um ‘pueril título de uma
música de protesto de Renato Russo’ “que país é este” - E o povo canta como se
fosse algo lúdico, sem qualquer viés de malícia ou maldade-. Entretanto, o povo
canta para não chorar, diante de tamanha safadeza e escárnio. Em São Paulo, por
exemplo, a maioria dos réus do Mensalão, foi eleita; "procurador" se
torna procurado. Punição aos autores de crimes de responsabilidade é um
verdadeiro faz de conta. Em um país onde a marca registrada dos seus
governantes é o abuso de autoridade, distorções absurdas, privilégios aos
executivos, legislativos e até mesmo ao Judiciário; debitando a conta final nos
ombros dos trabalhadores, que acabam pagando o pato. O foro privilegiado é tão
contra a noção de República e democracia que deveria se chamar "desaforo
privilegiado". É um desaforo para com sociedade brasileira. Doa a quem
doer, esses facínoras, de toda ordem, precisam morar "ad eternum"
atrás das grades; para que possam rever suas deploráveis atitudes. Quem sabe,
um banho de ética e, automaticamente, vislumbrar algo positivo, em todos os
sentidos, para um Brasil melhor a todos os brasileiros de boa vontade. Mais uma
distorção de políticos safados (exceção existe para não fugir da regra
naturalmente), em nosso País, para ser um servidor público (por exemplo:
delegado, promotor, juiz, etc.) é preciso estudar, ter curso superior e prestar
concurso público; disputando a vaga com milhares de candidatos. Tudo pago com
recurso próprio, então, por que nós temos que pagar as despesas eleitorais, que
custam bilhões, perguntamos: - a esses políticos também não são servidores
públicos-? É o nosso (deles) o Brasil.
Antônio Scarcela Jorge.
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