COMENTÁRIO
Scarcela Jorge‘A CANTIGA DA PERUA’
Nobres:
Antes de tudo estimamos quando a sociedade se intensifica em buscar
desenvolvimento prende-se melhor articulação e não apelar para certas
convicções que de muito tempo está abolida. Um exemplo digno de se perceber
onde a sucessão geradora desses desleixos ainda está à tona e, “um dos quais,
vem contribuir” para o aceleramento nada objetivo a que se propõe constituindo
“as horas intermináveis” nada justificando loas sem conseqüência nenhuma. Para
este empenho ficamos estarrecidos pela forma “de quem” se dirigir em nome da
imprensa saúdo “fulano”...! Que imprensa! - Queremos deixar bem claro
que este modo não nos preocupa, sinto-me como cidadão na missão de “escutar”, pormenores
são irreverentes. Não há necessidade de sermos mencionados em qualquer
circunstância, onde a pauta é do princípio inigualável e insubstituível, como
deveria ser! - Surgimos nos anos setenta
nas páginas dos principais jornais Tribuna do Ceará, (José Afonso Sancho), e
paralelamente O Povo, (Dra Albaniza) onde éramos parte das Editorias dos
Municípios, dos respectivos jornais. Onde esta cidade alcançou projeção nesta área.
Os nossos contemporâneos daquela época, lembram-se. Vez em quando amigos me
reclamam dessa situação e se acham desolados para tais fatos segundo
deprimentes ao delinear imensa descortês. Por esta razão a ‘verdadeira’ imprensa
é, o oxigênio da sociedade. As redes sociais reverberam, multiplicam, meneiam. O
jornalismo tem compromisso não está vinculado aos ventos passageiros da
política e dos partidarismos. Sua agenda é, ou deveria ser determinada por
valores perenes: liberdade, dignidade humana, respeito às minorias, promoção da
livre iniciativa, abertura ao contraditório. Por isso os verdadeiros
jornalistas profissionais, obviamente, com formação acadêmica, às vezes são vergalhados
pelos que desenham projetos autoritários de poder. O jornalismo sustenta a
democracia não com engajamentos espúrios, mas com a força informativa da
reportagem e com o farol de uma opinião firme, mas equilibrada e magnânima O
bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história. A
apuração de mentira representa uma das mais graves agressões à ética e à
qualidade informativa. Prestem bem atenção! Matérias previamente decididas em
ambientes sectários buscam a cumplicidade da imparcialidade aparente. A decisão
de ouvir o outro lado não é honesta, não se apóia na busca da verdade, mas num
artifício que transmite uma máscara de isenção, uma ficção de imparcialidade. O
assalto à verdade culmina com uma estratégia exemplar: repercussão seletiva. O
pluralismo de fachada convoca pretensos especialistas para declarar o que o
repórter quer ouvir. Mata-se a notícia. Cria-se a versão. A revalorização da
reportagem, pautas próprias e o revigoramento do jornalismo analítico devem
estar entre as prioridades estratégicas. É preciso atiçar o leitor com matérias
que rompam a monotonia do jornalismo de registro. Menos aspas e mais apuração.
Menos Brasília, menos o Estado do Ceará e seja mais real. Fazer fofocas,
construir cenas imorais, pejorativa, lacônica, redigir textos sem sentido não é
parte da verdadeira imprensa. Como fomos provocados. Antes de se enunciar
deveríamos analisar certos pronunciamentos para melhor se instar.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário