segunda-feira, 28 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
POLÍTICOS SEM ÍNDOLE

Nobres:
Há, atualmente, uma rejeição generalizada pelos políticos brasileiros e, de certa maneira, pela política. Delações de todo tipo, boa parte delas sem provas concretas, factuais, reduzidas a acusações verbais nem sempre investigadas a fundo, trazem como conseqüência (o que é absolutamente natural) uma descrença, uma desesperança na maioria da população e repulsa pertinente à conduta de boa parte de nossos parlamentares e governantes. É tanta corrupção, diariamente posta às claras pela TV, pela imprensa escrita ou falada, que há até quem apele, irresponsavelmente, por formas ditatoriais de governo, até mesmo com a participação das Forças Armadas. E há também aqueles que simplesmente decidem se afastar da participação política, de eleições, de discussões sobre condutas legislativas, executivas e judiciárias. É justamente nessas horas de crise que uma atitude mais prudente é necessária. Deixar-se levar pela irritação, pelo desânimo, pela descrença, ou pela agressão, pela atitude belicosa, pela manifestação vingativa não é o melhor caminho nestas horas. Nas crises, é necessário ter tranqüilidade para optar pela forma de reação, reflexão sobre as conseqüências eventuais da atitude de contraposição. “Fora Temer” é fácil gritar. Mais fácil ainda é ter vontade de gritar. Mas, cuidado com a prescrição esquerdista radical de que “os fins justificam os meios”. Veja o réu Lula, anda em caravana pelo nordeste, uma região que os oportunistas e aculturados, se reúne em enormidade, protegido pelas instituições e pelos fanáticos e pelegos, pousando de “bom moço” dizendo ter solução para o Brasil, característico de sua “personalidade”. Mas, a sociedade ética precisa pensar diferente: “Os meios qualificam os fins”. Estamos a pouco mais de um ano das eleições de 2018. Não é o momento de mergulharmos todos numa situação mais crítica do que a que já estamos atravessando. Pelo contrário. É tempo de concretizarmos as reformas indispensáveis para resolvermos pelo menos parte de nossos problemas fiscais, econômicos e sociais: A reforma Previdenciária, Política e Tributária, já que a Trabalhista já foi aprovada. Por outro lado, o desemprego continua em 13.5%, e a nossa indústria ainda dá sinais de fraca recuperação. Que ninguém esqueça, principalmente, que foi o 'governo petista' que institucionalizou a corrupção generalizada e nos levou ao desastre que estamos vivendo. Antônio Scarcela Jorge.

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