COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
BANCARROTA MORALNobres:
A condição do Brasil é tão complicada que, cada vez que nós olhamos a
realidade, percebemos que existe uma possibilidade real e concreta de se
complicar, ainda mais, o que já está ruim. E, no caso do Brasil, este potencial
está diretamente ligado com as delações premiadas da Odebrecht e com as que se
avistam no horizonte, como as possivelmente previstas da OAS que estão tomar
conta do Congresso Nacional. E, por que tais conformidades podem complicar a
situação econômica do país, Temos quase 12 milhões de pessoas desempregadas e
outras tantas pessoas que nem sequer chegaram ao mercado de trabalho. E, há a
preocupação de que, enquanto as coisas ruins, já feitas, é a realidade
econômica, que é muito onde o Congresso retomou está mais do que na hora do
Governo e os congressistas entenderem que não existe mais a possibilidade de se
atuar por meio da técnica de erros, acertos e de irresponsabilidade política do
atual presidente deixe de sorrir com ironia. Precisamos que se efetive uma
atuação baseada em acertos e acertos. É preciso que o Governo saia do
imobilismo, da publicidade vazia e comece a tomar medidas efetivas para que a
economia comece o ciclo de recuperação. E, que isto aconteça o mais rápido
possível. Até parece que isto faz alguma diferença para o cidadão que precisa,
por meio de um trabalho formal, ganhar o seu sustento. Na verdade, existe uma
dicotomia muito espetacular entre o que pensam os representantes políticos do
país e o que se conforma em necessidade concreta das pessoas. É pena que Brasília
parecesse ficar em outro planeta, em uma realidade que não é a dos cidadãos
comuns, que se utilizam dos seus ganhos econômicos e financeiros para pagarem
suas "contas". É preciso que alguém lembre aos nossos congressistas
que nós, aqui em baixo, não vivemos de subvenções públicas; aqui a coisa é
diferente e que dinheiro não anda dando em árvores. É preciso trabalho. Mas é
preciso que se construa uma economia forte, o que pressupõe um Estado capaz,
que regule as condições próprias de conformidade econômica do país e que, por
conseguir controlar as suas próprias finanças, não interfira na efetividade
econômica privada. Ou seja, tudo o que se quer é que o escamento público, se
não funcionar, ao menos que não atrapalhe o funcionamento da economia privada,
o que já é bastante. Portanto, caros (as) brasileiros (as) que lêem este
material, precisaram pressionar os nossos congressistas para que façam o mínimo
esperado, que zelem pelos interesses do país, ao invés de ficar brincando de
coisas sérias. E, de outro lado, que a Justiça funcione, mas que o seu
funcionamento não impeça a economia de funcionar é apenas que a sociedade pode acreditar.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário