domingo, 6 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO,6 DE AGOSTO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
REFORMA DA PREVIDÊNCIA CONTRÁRIA AS ESTATÍSTICAS DO IBGE.

Nobres:
É contraditório o que o atual governo do Presidente Michel Temer pretende “empurrar de goela abaixo” a Reforma da Previdência, iniciada por Dilma Rousseff escolhendo Joaquim Levy do BRADESCO, para promover estas reformas, logo no inicio de seu mandato. Alias, os anarquistas e lulistas de plantão esqueceram esta parte. Agora o então vice-presidente Temer, em que os eleitores do santíssimo e vítima segundo o corrupto Lula e sua laranja a guerrilheira de “mãos as armas” Dilma, votaram na chapa, desconhece intencionalmente este lado. Apoiado por políticos ocasionais em sua maioria de excelência corrupta tornou-se padrão do país é, questão fechada, sem nem mesmo observar as demandas que deveriam sim, promover em tese a necessidade da reforma da previdência e suas adequações. Por esta razão fomos buscar as estatísticas do IBGE para expor a realidade dos fatos. No argumento, sempre existiram duas previdências: uma, mais benéfica, para os servidores públicos, e outra para os trabalhadores da iniciativa privada. Após negociações que ninguém sabe, deverão serem cumpridas pelo “governo” Michel Temer, passou a prever a aposentadoria com idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos para ambos. Segundo dados do IBGE, as mulheres vivem, em média, sete anos a mais; no entanto, devido à maternidade, ficam mais ausentes do mercado formal geralmente, desde o fim da estabilidade da gestante até, em média, dois anos depois do nascimento, pois há preconceito em contratar aquelas que têm filhos pequenos. E, como a média de filhos por mulher no Brasil está próxima de dois, isso representa quatro anos fora do mercado. Tudo isso impacta na Previdência.  No ano passado as mulheres receberam benefícios menores em torno de 32%, comparados aos dos homens e 62% delas conseguiram se aposentar por idade (aos 60 anos) quando completaram 15 anos de contribuição. Esta igualdade no tempo mínimo também restringirá o acesso à aposentadoria de trabalhadores de baixa renda e baixa escolaridade, que em momentos de desemprego buscam sobreviver no mercado informal. Hoje, os 42% que se aposentam por idade no RGPS têm impacto de apenas 10% no orçamento. Exigir anos de contribuição para aqueles que não têm estabilidade de emprego, em momento que as normas trabalhistas se apresentam como regras da reforma em alusão é supor uma igualdade inexistente que impedirá muitos trabalhadores da iniciativa privada de obterem aposentadoria, violando os princípios da proteção e da solidariedade que regem o direito previdenciário.
Antônio Scarcela Jorge.

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