segunda-feira, 14 de agosto de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
MANCHA NA REFORMA POLÍTICA

Nobres:
Como era de se esperar ao aproximar um ano antes das eleições os parlamentares e comum ‘acordo’ com o governo executivo promovem retoques a reforma política, sempre em comum as suas conveniências, evidentemente para a melhor   seqüência de seus atuais mandatos o que se tornou regrada a reforma eleitoral. Neste contexto, a Comissão da Reforma Política aprovou o "distritão" para eleições de 2018 e de 2020. Agora, vai para o plenário, onde há a necessidade de aprovação por 308 votos. O governo contabiliza 330, para ter uma folga na votação. O modelo aprovado divide permite que "as capas” sejam sempre os primeiros da lista. Este é mais um apêndice incluído na regra constitucional e obviamente se direciona a reforma eleitoral, o "distritão" vai se criar quase que uma oligarquia dos grandões, que têm mais estrutura para se eleger sempre. Já os pequenos não terão chance de se eleger; porque ele só vai depender daquele espaço ali, é ali a possibilidade dele, de uma liderança surgir. Além do chamado voto distrital misto, Embaraça os pequenos, introduz a cláusula de barreira. Dentro desta ‘tempestade’ de corporativismo das reformas inovadas é uma preocupação. Mas também pelo outro lado, somos contrários pela ‘razão’ evidenciado na prática de ‘criar’ daqui um pouco, mais de cento e cinqüenta partidos, registra, pega a assinatura, e virou partido que infelizmente vira balcão de negócio. Onde tu vendes a alma para o diabo por causa de tempo de televisão e do Fundo Partidário. “Cláusula de desempenho, esta é outra invenção para privilegiar os grandes partidos, porém, conforme proposta inicial, os pequenos são resguardados, os pequenos partidos que têm história, que têm tradição”. É alusão fisiologista ‘franciscana’ a cláusula de desempenho, em vez da cláusula de barreira.
Antônio Scarcela Jorge.

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