COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
MANCHA
NA REFORMA POLÍTICA
Nobres:
Como era de se esperar ao aproximar
um ano antes das eleições os parlamentares e comum ‘acordo’ com o governo
executivo promovem retoques a reforma política, sempre em comum as suas
conveniências, evidentemente para a melhor
seqüência de seus atuais mandatos
o que se tornou regrada a reforma eleitoral. Neste contexto, a Comissão da
Reforma Política aprovou o "distritão" para eleições de 2018 e de
2020. Agora, vai para o plenário, onde há a necessidade de aprovação por 308
votos. O governo contabiliza 330, para ter uma folga na votação. O modelo
aprovado divide permite que "as capas” sejam sempre os primeiros da lista.
Este é mais um apêndice incluído na regra constitucional e obviamente se
direciona a reforma eleitoral, o "distritão" vai se criar quase que
uma oligarquia dos grandões, que têm mais estrutura para se eleger sempre. Já
os pequenos não terão chance de se eleger; porque ele só vai depender daquele
espaço ali, é ali a possibilidade dele, de uma liderança surgir. Além do
chamado voto distrital misto, Embaraça os pequenos, introduz a cláusula de
barreira. Dentro desta ‘tempestade’ de corporativismo das reformas inovadas é
uma preocupação. Mas também pelo outro lado, somos contrários pela ‘razão’
evidenciado na prática de ‘criar’ daqui um pouco, mais de cento e cinqüenta
partidos, registra, pega a assinatura, e virou partido que infelizmente vira
balcão de negócio. Onde tu vendes a alma para o diabo por causa de tempo de televisão
e do Fundo Partidário. “Cláusula de desempenho, esta é outra invenção para
privilegiar os grandes partidos, porém, conforme proposta inicial, os pequenos
são resguardados, os pequenos partidos que têm história, que têm tradição”. É
alusão fisiologista ‘franciscana’ a cláusula de desempenho, em vez da cláusula
de barreira.
Antônio Scarcela Jorge.
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