COMENTÁRIO
REGRAR A
PERMANÊNCIA DA JUNÇÃO CRIMINOSA.
Nobres:
Estão
permanentemente ‘na moda’ as organizações criminosas cujas atividades de
controle estão submetidas a uma direção colegiada oculta, a maioria dos seus
membros atua em unidade propósitos e não de dão a conhecer. Agem à ocultas em
tudo se apresentando como cidadãos de bem, homens bem sucedidos nas suas
atividades de aparência. A atuação da máfia repousa numa estratégia de
infiltração na sociedade civil, nas instituições e nos aparelhos do Estado. No
sentido globalizado o Brasil nunca esteve imune as anomalias e degradações do
mundo, portanto, também aqui as máfias atuam com desenvoltura. De fato o Brasil
também possui as suas máfias. Aquelas pessoas mais velhas ouviam falar das
nebulosas transações de políticos ladinos, um deles que governou o Estado de
São Paulo ficou conhecido pelo seu famoso cofre, onde diziam, guardavam o
produto das suas atividades mafiosas no mundo da política. Não obstante, foi no
período do Regime Militar, com generais e coronéis à frente dos Ministérios,
associados com alguns cíveis, que os esquemas mafiosos mais progrediram e as
empreiteiras que tocavam as obras de infraestrutura mais se agigantaram; se
beneficiando dos esquemas mafiosos, impedidos de virem à luz em face da brutal
censura. Foi nessa época que se destruiu a concorrência então existente entre
as emissoras de televisão, se permitindo a formação de monopólios de empresas de
comunicação, assemelhados em tudo aos esquemas mafiosos, uma vez que deturpam a
liberdade de informação e destroem aqueles que são considerados inimigos. No
início da chama "Nova República", nos estertores do Governo de José
Sarney, acossado por denúncias de corrupção, ou seja, de estar corroído pelas
máfias, aparece à figura de Fernando Collor de Melo anunciando-se o caçador de
marajás, o pai dos descamisados e exterminador das máfias. Em resumo as máfias,
atuante das células que bancam as Prefeituras estão presentes nos pequenos
municípios mesmo que e a Justiça e sabem perfeitamente em que elas operam,
somente determinar a hora para proceder ações. O pior e mais grave em tudo é a
desfaçatez e audácia dos mafiosos, notadamente daqueles que atuam no meio político,
e o apoio explícito que lhes dão seus pares e parte da população, que ao lhe
prestar apoio só porque fazem oposição ao governo central, adotam uma
moralidade pragmática e seletiva, demonstram que em critérios de moralidade e
ética se igualam aos horrendos mafiosos. No combate as “máfias” as instituições
estão de plantão, entretanto as ações mais incisivas seguirão o dia a dia e de
difícil resistência.
Antônio Scarcela Jorge.
Antônio Scarcela Jorge.
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