COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
VIROSE DO GOVERNISMO.
Nobres:
Como
é nosso modelo raciocinar sobre questões a nível nacional o qual direciona o
cotidiano da sociedade brasileira; esta é, a linha de entendimento e o rogamos
descrever. É incrível a cada dia que passa o Brasil corrupto dominado pelo
governismo absoluto dos consagrados astutos gerenicamente devassos, “que vem
desde a base á cúpula” Um balanço dos trabalhos no senado revelou uma taxa de
88% de apoio ao governo Michel Temer. Embora com a popularidade em baixa nas
pesquisas, e dirigindo um país em plena crise, o presidente do pós-impeachment
não tem do que se queixar. No seu partido, o PMDB dono da bancada mais numerosa
na Casa, assim como no PSDB, legenda ainda aliada, Temer a bem pouco tempo obteve
97% de adesão incondicional às propostas que submeteu à chancela do Parlamento.
Essa alta taxa tem algumas explicações empíricas. Uma delas é um vírus
político, apelidado de “doença do governismo”. Em geral, costuma assolar países
de regime presidencialista, nos quais a Carta Magna outorga ao chefe do
Executivo plenos poderes de mando e, claro, a chave do cofre. No caso do
Brasil, em particular, pesa ainda o fato de o presidente manter um
relacionamento estreito com o Legislativo, sinalizando com afagos e benesses.
Uma expertise adquirida por ele próprio ao longo de seis mandatos de deputado e
três passagens pela presidência da Câmara. O tal vírus, entretanto, não está
restrito aos plenários e corredores das Casas bicamerais do Congresso Nacional.
É óbvio em contradição a crise imoral do governo Temer ainda deve se alastrar
por todo o país, turbinado exatamente pelas características referidas acima e
que atualmente integram a base do governo Temer estão comandado 81% dos 5.570
municípios brasileiros, incluindo-se aí as capitais mais importantes e mais
populosas. Com a crise econômica devorando impiedosamente os parcos recursos
municipais, além de um Fundo de Participação dos Municípios cada vez mais
minguado e uma máquina administrativa sofrendo de inchaço crônico, é
praticamente impossível evitar que se repitam as já conhecidas romarias de prefeitos
ao Planalto Central, estancado por enquanto esta semana e se dê o que está
previsto, carregam a bandeira de que são “Rodrigo Maia, desde que nasceram no
intuito em buscar recursos federal para
conseguir gerir suas cidades. Some-se a isso o desequilíbrio formal da
distribuição das verbas da arrecadação fiscal, introduzido pela Constituição de
1988 que concede à União o direito de abocanhar uma fatia superior aos 70% do
bolo, deixando menos de 30% das sobras para serem distribuídas entre Estados e
municípios e tem-se uma inevitável propagação do vírus. Ficar contra o governo
é sinônimo de inanição financeira e conseqüente falência administrativa. Os
parlamentares tiveram sucessivas chances de trabalhar numa vacina para essa
doença, que viria por meio de uma reforma política ampla e condizente com a
realidade atual, agregada à formulação de um novo pacto federativo que
equilibre a distribuição dos recursos fiscais entre União, Estados e Municípios.
Nada disso, porém, consegue avançar num Congresso Nacional que parece
preocupado única e exclusivamente com interesses menores e, muitas vezes, de
“foro íntimo”. Sendo este o atual cenário, não é difícil imaginar que índices
como este a uma imensa leva de prefeitos endividados ou, no mínimo, com gestões
engessadas por falta de recursos, carentes de atenção por parte da União e
dispostos a trocar apoio político por verbas. Uma contaminação viral nacional
sem perspectiva de cura, que só tende a reforçar a base de apoio do governo,
criando uma epidemia com forte influência na disputa eleitoral de 2018. Não
precisa se previr, é uma autêntica realidade, estabelecendo a troca de favores
entre o governo da União, Estados e Municípios e o povo sempre será eternamente
o fiel das excrescências, pagará os prejuízos para “farra” dos governos
especialmente o lulismo e seu pupilo Temer” corrupto que faz tremer a sociedade
brasileira.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário