terça-feira, 11 de julho de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 11 DE JULHO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
VIROSE DO GOVERNISMO.

Nobres:
Como é nosso modelo raciocinar sobre questões a nível nacional o qual direciona o cotidiano da sociedade brasileira; esta é, a linha de entendimento e o rogamos descrever. É incrível a cada dia que passa o Brasil corrupto dominado pelo governismo absoluto dos consagrados astutos gerenicamente devassos, “que vem desde a base á cúpula” Um balanço dos trabalhos no senado revelou uma taxa de 88% de apoio ao governo Michel Temer. Embora com a popularidade em baixa nas pesquisas, e dirigindo um país em plena crise, o presidente do pós-impeachment não tem do que se queixar. No seu partido, o PMDB dono da bancada mais numerosa na Casa, assim como no PSDB, legenda ainda aliada, Temer a bem pouco tempo obteve 97% de adesão incondicional às propostas que submeteu à chancela do Parlamento. Essa alta taxa tem algumas explicações empíricas. Uma delas é um vírus político, apelidado de “doença do governismo”. Em geral, costuma assolar países de regime presidencialista, nos quais a Carta Magna outorga ao chefe do Executivo plenos poderes de mando e, claro, a chave do cofre. No caso do Brasil, em particular, pesa ainda o fato de o presidente manter um relacionamento estreito com o Legislativo, sinalizando com afagos e benesses. Uma expertise adquirida por ele próprio ao longo de seis mandatos de deputado e três passagens pela presidência da Câmara. O tal vírus, entretanto, não está restrito aos plenários e corredores das Casas bicamerais do Congresso Nacional. É óbvio em contradição a crise imoral do governo Temer ainda deve se alastrar por todo o país, turbinado exatamente pelas características referidas acima e que atualmente integram a base do governo Temer estão comandado 81% dos 5.570 municípios brasileiros, incluindo-se aí as capitais mais importantes e mais populosas. Com a crise econômica devorando impiedosamente os parcos recursos municipais, além de um Fundo de Participação dos Municípios cada vez mais minguado e uma máquina administrativa sofrendo de inchaço crônico, é praticamente impossível evitar que se repitam as já conhecidas romarias de prefeitos ao Planalto Central, estancado por enquanto esta semana e se dê o que está previsto, carregam a bandeira de que são “Rodrigo Maia, desde que nasceram no intuito  em buscar recursos federal para conseguir gerir suas cidades. Some-se a isso o desequilíbrio formal da distribuição das verbas da arrecadação fiscal, introduzido pela Constituição de 1988 que concede à União o direito de abocanhar uma fatia superior aos 70% do bolo, deixando menos de 30% das sobras para serem distribuídas entre Estados e municípios e tem-se uma inevitável propagação do vírus. Ficar contra o governo é sinônimo de inanição financeira e conseqüente falência administrativa. Os parlamentares tiveram sucessivas chances de trabalhar numa vacina para essa doença, que viria por meio de uma reforma política ampla e condizente com a realidade atual, agregada à formulação de um novo pacto federativo que equilibre a distribuição dos recursos fiscais entre União, Estados e Municípios. Nada disso, porém, consegue avançar num Congresso Nacional que parece preocupado única e exclusivamente com interesses menores e, muitas vezes, de “foro íntimo”. Sendo este o atual cenário, não é difícil imaginar que índices como este a uma imensa leva de prefeitos endividados ou, no mínimo, com gestões engessadas por falta de recursos, carentes de atenção por parte da União e dispostos a trocar apoio político por verbas. Uma contaminação viral nacional sem perspectiva de cura, que só tende a reforçar a base de apoio do governo, criando uma epidemia com forte influência na disputa eleitoral de 2018. Não precisa se previr, é uma autêntica realidade, estabelecendo a troca de favores entre o governo da União, Estados e Municípios e o povo sempre será eternamente o fiel das excrescências, pagará os prejuízos para “farra” dos governos especialmente o lulismo e seu pupilo Temer” corrupto que faz tremer a sociedade brasileira.

Antônio Scarcela Jorge.

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