COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O
GRAVE MOMENTO POLÍTICO.
Nobres:
O Brasil reside, nestes dias,
talvez o seu pior momento no que concerne à paz e à harmonia social. Ideologias
à parte é nítida a falta de governabilidade de Temer que neste seu mandato não
encontrasse ambiente favorável às iniciativas asseguradas. Começa pelo desatino
de escamotear da nossa gente o bisonho cenário econômico em que se encontra o
país apesar de divulgar pelo seu governo um progresso econômico que a sociedade
nunca viu. Foi ilógica em pintar de azul o que já se lhe mostra avermelhado. A
crise política é indutora de instabilidade econômica. Uma e outra se situam em
vasos comunicantes, alimentando e se alimentando mutuamente dos maus momentos.
Ficamos pasmos com a paralisação do Governo, preso nas amarras da política, sem
encontrar saída para trilhar o caminho da gestão. Um país enlameado pela
corrupção, pelo desemprego, por índices econômicos, todos, desfavoráveis, do
PIB à inflação real vivida pelo povo, responsáveis pelas malsinadas carestia,
fome e desassossego presente por segmentos miseráveis. Aos olhos do mundo, em
descrédito. Os institutos controladores da segurança econômica, fundamentais
aos investidores, desabonando o Brasil, deixando-nos na descida de um plano
inclinado, como se estivéssemos despencando ladeira abaixo. Os noticiários, a
cada dia, mostram a indesejada corrupção, e, paralela e conseqüentemente, os
manipulados índices econômico-sociais. Os seguidores e camaradas, de Temer (o
país treme mesmo ao vê-lo constantemente) tanto faz PMDB e PT tudo ruim é a
mesma coisa nesta semana deram uma demonstração de desonestidade com a prisão
de seu pupilo Gidel Vieira Lima e as denúncias formuladas contra ele em que
seus advogados não admitem que o seu desgoverno está na UTI e, responderam com
ironia e desespero aos jornalistas! Entretanto não está na “UTI” é verdade numa
forma mais explícita é a formalização do crime que o ronda. Por este mesmo lado
o ex-presidente Lula transformou-se no maior corrupto do país, não se trata de
gostar ou não gostar dele, aliar, como é que podemos aceitar um elemento que
sua péssima índole foi apresentada para sociedade que não acredita em mentiras,
molecagem e roubalheira, espelha o decesso do Brasil, até então considerado um
país de economia emergente. E parece que, num efeito “dominó”, o nosso chão vai
faltando, não somente pelo que aqui expusemos, mas também por fatores
supervenientes e inopinados, inimagináveis, que começaram a nos rodear. Entre
outros fatos deprimentes para o negativismo do País. E o pior apareceu no
cenário político em evidência o Presidente Michel Temer em que o Senhor Ciro
Gomes, intempestivo e temperamental, em momentos de rara lucidez; disse: - “O
Brasil não sabe quem é Temer é o maior cientista corrupto do Brasil e,
profetizou em outras palavras; se tiver chance; um dia o povo saberá quem ele
(Temer) é” com o apoio incisivo do Senado e o segmento da cúpula da Câmara dos
Deputados, que se alinha ao atual governo por defendê-lo e ao mesmo tempo
instar os seus interesses e guardar a culpa no cartório, apóiam ocasionalmente
as reformas como pretexto de salvar o país, ou melhor, para salvar-se e, por
ser uma minoria de poder de mando no congresso, está menos parlamentar e mais
para lamentar. Parece ser impossível esse desacerto que tomou conta do Brasil e
que a presente geração tome conta e venha abater essa imoralidade bem
autenticada pela desmoralização deste desgoverno.
Antônio Scarcela Jorge.
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