COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge.
O ELEITOR DIRECIONA A POLÍTICA.
Nobres:
O ELEITOR DIRECIONA A POLÍTICA.
Nobres:
Estamos
numa situação em que o eleitor vive uma situação contraditória entre dois
aspectos: O eleitor ético que convive com a cultura mais eletiva situado em sua
maioria nos grandes centros do país, especialmente nas regiões sul/sudeste e, da
maioria do eleitorado do nordeste, que ostenta o “desvaler” de seu voto e
entende que o voto é vendável a qualquer preço antes e até na hora de votar.
Para estes não importam vê o cenário do cotidiano está acostumado pela
irracionalidade que sempre projetou. As reformas que serão projetadas pelo Congresso
Nacional, onde o poder executivo atual predomina interativamente e de forte
interesse corporativista e corrupto seria para pior. A outra parte prever que
as eleições do próximo ano serão diferenciadas, não pelas novas regras
limitadoras, desde o tipo de financiamento de campanha até a redução do tempo
de exposição em certas normas que virão. Por outro lado, o pleito vindouro de
2018 estará diretamente afetado pela Operação Lava-Jato e ainda mais pela crise
financeira, a sensação é de que ele representa o início de um amplo e
necessário processo de depuração do que realmente é política de interesse
público e o que é politicagem. Mas, se por um lado o eleitor se mostra menos
disposto ao engodo eleitoral, por outro vê aumentar a sua responsabilidade enquanto
agente da transformação necessária. Não há mais lugar para a ingenuidade ou
para o desinteresse pela política. O descrédito com a classe política mostra
que estava correta aqueles que diziam que o voto tem conseqüência e que o
destino dos homens e mulheres que não se interessam pela política é serem
comandados por pessoas de índole duvidosa, que se aproveitam da política para o
alcance de objetivos nada republicanos. O ponto de partida de um novo momento
passa, inexoravelmente, pelo interesse pela vida pregressa dos candidatos, seja
como cidadão ou político e mais, pelo conhecimento das cartilhas doutrinárias
dos partidos que eles representam. Mas, acima de tudo, o eleitor deve
certificar-se de que o pretendente ao seu voto está realmente comprometido com
aquilo que tem importância social. E praticar a tolerância zero para com
aqueles que, no passado, prometeram e não honraram o compromisso. Se governar é
eleger prioridades, propuser medidas estruturantes em áreas vitais para a
qualidade de vida da população, como educação, saúde e segurança, são
imprescindíveis e que até agora não passam do discurso metódico e costumeiro
desses fétidos políticos. Por isso, não dá para criar expectativas com
candidatos que pulverizam propostas sem um norte definido. Muito menos com
aqueles que escondem ou disfarçam suas reais intenções. Afinal, honestidade,
transparência e competência são pré-requisitos basilares para quem se propõe
realizar um mandato ou uma gestão realista, objetiva e bem-intencionada.
Antônio
Scarcela Jorge.
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