segunda-feira, 17 de julho de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 17 DE JULHO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.
O ELEITOR DIRECIONA A POLÍTICA.

Nobres:
Estamos numa situação em que o eleitor vive uma situação contraditória entre dois aspectos: O eleitor ético que convive com a cultura mais eletiva situado em sua maioria nos grandes centros do país, especialmente nas regiões sul/sudeste e, da maioria do eleitorado do nordeste, que ostenta o “desvaler” de seu voto e entende que o voto é vendável a qualquer preço antes e até na hora de votar. Para estes não importam vê o cenário do cotidiano está acostumado pela irracionalidade que sempre projetou. As reformas que serão projetadas pelo Congresso Nacional, onde o poder executivo atual predomina interativamente e de forte interesse corporativista e corrupto seria para pior. A outra parte prever que as eleições do próximo ano serão diferenciadas, não pelas novas regras limitadoras, desde o tipo de financiamento de campanha até a redução do tempo de exposição em certas normas que virão. Por outro lado, o pleito vindouro de 2018 estará diretamente afetado pela Operação Lava-Jato e ainda mais pela crise financeira, a sensação é de que ele representa o início de um amplo e necessário processo de depuração do que realmente é política de interesse público e o que é politicagem. Mas, se por um lado o eleitor se mostra menos disposto ao engodo eleitoral, por outro vê aumentar a sua responsabilidade enquanto agente da transformação necessária. Não há mais lugar para a ingenuidade ou para o desinteresse pela política. O descrédito com a classe política mostra que estava correta aqueles que diziam que o voto tem conseqüência e que o destino dos homens e mulheres que não se interessam pela política é serem comandados por pessoas de índole duvidosa, que se aproveitam da política para o alcance de objetivos nada republicanos. O ponto de partida de um novo momento passa, inexoravelmente, pelo interesse pela vida pregressa dos candidatos, seja como cidadão ou político e mais, pelo conhecimento das cartilhas doutrinárias dos partidos que eles representam. Mas, acima de tudo, o eleitor deve certificar-se de que o pretendente ao seu voto está realmente comprometido com aquilo que tem importância social. E praticar a tolerância zero para com aqueles que, no passado, prometeram e não honraram o compromisso. Se governar é eleger prioridades, propuser medidas estruturantes em áreas vitais para a qualidade de vida da população, como educação, saúde e segurança, são imprescindíveis e que até agora não passam do discurso metódico e costumeiro desses fétidos políticos. Por isso, não dá para criar expectativas com candidatos que pulverizam propostas sem um norte definido. Muito menos com aqueles que escondem ou disfarçam suas reais intenções. Afinal, honestidade, transparência e competência são pré-requisitos basilares para quem se propõe realizar um mandato ou uma gestão realista, objetiva e bem-intencionada.
Antônio Scarcela Jorge.

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