sexta-feira, 28 de julho de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
O BRASIL QUE ALMEJAMOS

Nobres:
Diante da impossibilidade do momento em convocar uma Assembléia Nacional Constituinte constituída exclusivamente para o devido fim, em meio a esse emaranhado de contradições diante das classes políticas que dominam o país sob o escudo da corrupção onde se questiona os direitos e deveres de cidadania decorre em paralelo varias propostas, algumas em tramitação no Congresso Nacional, algumas que por ordem do corporativismo “repousam em seus arquivos”. Entre as demais uma proposta de emenda constitucional que busca reduzir para dezesseis anos o início da responsabilidade penal. Sempre vem átona quando ações “agora” delituosas de grande repercussão nacional provocada por menores de idade que sempre ensejou em conflito com a lei pela dramática crise de segurança pública por que passa a sociedade brasileira, e só. A responsabilidade recai exclusivamente nos organismo de governo, principalmente, onde a irresponsabilidade é evidente com seus governantes, se fazem ausentes por razões meramente de corruptos que se comparam com marginais de toda espécie, onde são qualificados com “excelências de coralinho branco” que diariamente estão sendo presos e denunciados. Por este lado a assimilação conceitual desses princípios deve constituir o ponto de partida para qualquer discussão responsável sobre o tema. Ocorre que a proteção integral da sociedade e a responsabilidade do menor ainda permanecem como mera promessa legislativa. As instituições destinadas a esse fim estão muito longe de atingir qualquer meta mais ambiciosa. Sua atenção somente desperta quando eclodem ações violentas praticadas por menores. Um bom começo talvez seja questionar se o Poder Público tem cumprido o seu papel na formatação e execução de políticas públicas eficientes nessa área, e se a sociedade tem feito realmente a parte que lhe cabe nessa seara. Tudo isso sem falar no que se faria com o incremento da população carcerária. O que está em jogo é a escolha do tipo de sociedade que se quer ter num futuro próximo, escolha de governos pelo segmento do povo e deixe de ser parceiros dos roubos, caracterizada por ilhas de riqueza, opulência e privilégio perdidas num mar de miséria, medo e desprezo a toda sociedade que clama em primeiro lugar por segurança, educação, saúde, atos que viria conciliar o povo brasileiro.
Antônio Scarcela Jorge.

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