COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O BRASIL QUE ALMEJAMOSNobres:
Diante da impossibilidade do momento em convocar uma Assembléia Nacional
Constituinte constituída exclusivamente para o devido fim, em meio a esse
emaranhado de contradições diante das classes políticas que dominam o país sob
o escudo da corrupção onde se questiona os direitos e deveres de cidadania
decorre em paralelo varias propostas, algumas em tramitação no Congresso
Nacional, algumas que por ordem do corporativismo “repousam em seus arquivos”.
Entre as demais uma proposta de emenda constitucional que busca reduzir para
dezesseis anos o início da responsabilidade penal. Sempre vem átona quando
ações “agora” delituosas de grande repercussão nacional provocada por menores
de idade que sempre ensejou em conflito com a lei pela dramática crise de
segurança pública por que passa a sociedade brasileira, e só. A
responsabilidade recai exclusivamente nos organismo de governo, principalmente,
onde a irresponsabilidade é evidente com seus governantes, se fazem ausentes por
razões meramente de corruptos que se comparam com marginais de toda espécie, onde
são qualificados com “excelências de coralinho branco” que diariamente estão
sendo presos e denunciados. Por este lado a assimilação conceitual desses
princípios deve constituir o ponto de partida para qualquer discussão
responsável sobre o tema. Ocorre que a proteção integral da sociedade e a
responsabilidade do menor ainda permanecem como mera promessa legislativa. As
instituições destinadas a esse fim estão muito longe de atingir qualquer meta
mais ambiciosa. Sua atenção somente desperta quando eclodem ações violentas
praticadas por menores. Um bom começo talvez seja questionar se o Poder Público
tem cumprido o seu papel na formatação e execução de políticas públicas
eficientes nessa área, e se a sociedade tem feito realmente a parte que lhe
cabe nessa seara. Tudo isso sem falar no que se faria com o incremento da
população carcerária. O que está em jogo é a escolha do tipo de sociedade que se
quer ter num futuro próximo, escolha de governos pelo segmento do povo e deixe
de ser parceiros dos roubos, caracterizada por ilhas de riqueza, opulência e
privilégio perdidas num mar de miséria, medo e desprezo a toda sociedade que
clama em primeiro lugar por segurança, educação, saúde, atos que viria
conciliar o povo brasileiro.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário