COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
INSTABILIDADE MORAL
Nobres:
Há de se
considerar no momento de intensa instabilidade política do país, causadas pelos
sucessivos governos que atendem prioritariamente o “gosto da corrupção” gera
entre outras imperfeições que atinge direcionalmente o nosso sistema representativo,
um dos focos dos poderes da República, que se manifestam, também, no processo
legislativo e não podem servir como justificativa para que um grupo,
especialmente quando ele representa uma parcela específica da sociedade,
pretenda tomar para si a missão de decidir o que pode ou não pode ser votado. Sempre
haverá discordância e descontentamento, mas a solução, em um ambiente de
normalidade democrática (que, repetimos, não deve ser confundida com a
perfeição total), está sempre na via institucional: pela pressão legítima, pelo
convencimento, pelo recurso ao Poder Judiciário, se for o caso, mas jamais pela
força bruta, pois, ainda que ela não quebre nada ou ninguém de forma literal,
sempre termina fraturando a democracia e, se ela for repetidamente golpeada, a
recuperação e a cura se tornará cada vez mais difícil e dolorosa. Em ‘virtude’
disso, por exemplo: - as reformas-; políticas, previdenciária, trabalhistas e
fiscais, só deveriam existi-las, antes de tudo, depois de debelar o conceito
moral de quem hoje está comandando, o governo, (executivo) é uma lastima. Este
que está no momento, no grupo de domínio político não tem moral nenhuma pelos
motivos expostos da população. Sobrepondo a estas destorcidas imoralidades, surge algum mérito, mesmo
assim, tratando-se de um conjunto de reformas, a trabalhista andou no Congresso
Nacional, apesar de solavancos como a rejeição na Comissão de Assuntos
Sociais do Senado, e há chance de
que seja aprovada nesta quarta-feira, ela será analisada na Comissão de
Constituição e Justiça do Senado. Não é a reforma ideal, mas é melhor que o
corpo de leis que está vigendo hoje. Entretanto, a crise política e a redução
do grau de manobra do governo podem colocar a perder mais uma oportunidade de
melhorar a legislação. Se isso ocorrer, quem perderá o país e os trabalhadores
é que se pode aguardar.
Antônio Scarcela Jorge.
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