terça-feira, 4 de julho de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA 4 DE JULHO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
INSTABILIDADE MORAL

Nobres:
Há de se considerar no momento de intensa instabilidade política do país, causadas pelos sucessivos governos que atendem prioritariamente o “gosto da corrupção” gera entre outras imperfeições que atinge direcionalmente o nosso sistema representativo, um dos focos dos poderes da República, que se manifestam, também, no processo legislativo e não podem servir como justificativa para que um grupo, especialmente quando ele representa uma parcela específica da sociedade, pretenda tomar para si a missão de decidir o que pode ou não pode ser votado. Sempre haverá discordância e descontentamento, mas a solução, em um ambiente de normalidade democrática (que, repetimos, não deve ser confundida com a perfeição total), está sempre na via institucional: pela pressão legítima, pelo convencimento, pelo recurso ao Poder Judiciário, se for o caso, mas jamais pela força bruta, pois, ainda que ela não quebre nada ou ninguém de forma literal, sempre termina fraturando a democracia e, se ela for repetidamente golpeada, a recuperação e a cura se tornará cada vez mais difícil e dolorosa. Em ‘virtude’ disso, por exemplo: - as reformas-; políticas, previdenciária, trabalhistas e fiscais, só deveriam existi-las, antes de tudo, depois de debelar o conceito moral de quem hoje está comandando, o governo, (executivo) é uma lastima. Este que está no momento, no grupo de domínio político não tem moral nenhuma pelos motivos expostos da população. Sobrepondo a estas destorcidas  imoralidades, surge algum mérito, mesmo assim, tratando-se de um conjunto de reformas, a trabalhista andou no Congresso Nacional, apesar de solavancos como a rejeição na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, e há chance de que seja aprovada nesta quarta-feira, ela será analisada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Não é a reforma ideal, mas é melhor que o corpo de leis que está vigendo hoje. Entretanto, a crise política e a redução do grau de manobra do governo podem colocar a perder mais uma oportunidade de melhorar a legislação. Se isso ocorrer, quem perderá o país e os trabalhadores é que se pode aguardar.
Antônio Scarcela Jorge.

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