terça-feira, 13 de abril de 2021

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2021

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
TENTAM APAGAR DA HISTÓRIA
 
Nobres:
O Brasil, atolado na corrupção no protecionismo e na politização do STF, uma excrecência de politicagem firmada onde seus membros é uma desgraça para segmentos da sociedade ética brasileira ética brasileira se desmoraliza no conceito moral que eles determinaram. força do povo a massa de manobra tentam apaga-lo e contraditoriamente usam em cena, o corrupto Lula, um descarado “basta vê seu semblante” um fiel ou infiel, nem mesmo para seus compassas, obra do Golbery de Couto e Silva, o idealizador politico do Regime Militar conseguiu do próprio Lula, dedurar os seus “companheiros” em troca de benesses este é seu lema, pra si e para outrem. Neste aspecto de empenho ético nos reportamos sobre Se um presidente da República governou apesar por pouco tempo, os corporativistas amantes da corrupção. Vamos nos reportar do ex-presidente Itamar Franco, uma exceção no conceito ético que governou o Brasil, complementando os quatro anos de governo do ex-presidente que promoveram “o Impeachment” não reconhecido pelo infecto e ex-presidente do STF, a serviço transparente do idêntico corporativismo, “compadrio” permanente e retórico. Vamos no reportar que a memória do brasileiro com o infeliz corporativismo e jogo corrupto de interesse apaga da memória do povão. Nos chega aos bastidores da política hoje politiqueira, episódios que agora foram revelados. “Ao assumir o governo; Itamar Augusto Cautier Franco pegou o telefone fixo do seu gabinete e ligou para “o dono” da Veja. A secretária quis saber quem queria falar com o patrão? Diga que é Itamar! De onde, senhor? E, com toda a calma do mundo, ele respondeu: O presidente Itamar Franco, senhora! A secretária ensaiou um rosário de desculpas, mas o presidente da República a tranquilizou e pediu para falar com o patrão dela”. Do outro lado da linha, Civita se mostrou gentil e amável com o mineiro Itamar Franco um dos políticos mais humildes que já se sentaram na cadeira presidencial do Palácio do Planalto. Aquela ligação telefônica tinha um quê de ajuste de contas. Com uma régua na mão, o engenheiro Itamar Franco tinha medido e guardado na memória cada centímetro do que havia sido estampado na revista do Grupo Abril sobre o início do seu governo. Doutor Civita, obrigado por me atender, serei breve! Quero apenas lhe dizer que o governo que foi chamado de “pífio”, por sua revista, fez o sucessor! O presidente Itamar Franco se referia à capa da Veja, de 07 de outubro de 1992: “Início pífio: Itamar monta um ministério de compadres”. Itamar Franco assumiu interinamente a Presidência da República em 02 de outubro de 1992, aos 62 anos de idade. Em 29 de dezembro do mesmo ano, foi formalmente empossado depois da renúncia do presidente Fernando Collor, que enfrentava no Congresso um processo de impeachment, acusado de corrupção. Na formação do seu governo, Itamar não escalou nenhum ministro de São Paulo para a área econômica para o Ministério do Planejamento, o escolhido foi o economista Paulo Haddad, de Minas Gerais. Itamar atribuiu àquela maldosa capa da Veja o fato de não ter se dobrado à elite econômica da Avenida Paulista, na formação do seu governo. O novo presidente do Brasil pegou o país destroçado. Inflação nas alturas, crise econômica disseminada e a credibilidade do governo perto de zero. E, hoje, se olharmos para trás, podemos dizer que, apesar do pouco tempo de governo (encerrou o mandato em 01/01/1995), Itamar Franco foi um dos melhores presidentes do Brasil. Seu maior feito foi a organização da economia brasileira, com a criação e a implementação do Plano Real, que ainda hoje está em vigor. Depois de três substituições no Ministério da Fazenda, Itamar surpreendeu o ministro das Relações Exteriores, Fernando Henrique Cardoso, com um telefonema, quando FHC se encontrava num compromisso diplomático, em Tóquio, no Japão. Estou pensando em levar você para o Ministério da Fazenda. O Plano Real, apesar das críticas da oposição, vai dar certo e será um marco na história do Brasil. FHC se assustou, ficou meio embaralhado e, finalmente, respondeu: “Vou pensar!”. Era de madrugada, em Brasília, nos aposentos do presidente da República, no Palácio do Planalto. Que pensar que nada! - falou Itamar pra si mesmo! Acionou os assessores e mandou publicar o ato de nomeação do novo ministro da Fazenda. FHC voltou da longa viagem, tomou posse e tocou o Plano Real. Os institutos de pesquisa já apontavam que o próximo presidente do Brasil, como sempre “agregado às ações corruptas, seria Luiz Inácio da Silva, top em todas as consultas feitas aos eleitores”. Mas, no caminho de Lula tinha uma pedra. E essa pedra era mineira. À medida que o Plano Real avançava, o presidente se escondia dos holofotes e empurrava pra cima o ministro da Fazenda. O mantra de Itamar era “O Plano Real não pode morrer”. E quem era contra? A oposição, capitaneada pelo PT. Em pouco tempo de campanha, FHC passou Lula e ganhou as eleições presidenciais de 1994, liquidando a fatura logo no primeiro turno. Ou seja, fazia quase sete décadas que um presidente da República não elegia o sucessor, o último tinha sido Arthur Bernardes, na eleição de Washington Luís, em 1926. Muitos anos antes desse episódio de Itamar Franco com a revista Veja, o também mineiro Tancredo Neves já tinha vaticinado: “Itamar guarda o rancor na geladeira”. Pelo jeito, ele gostava mesmo era de guardar no freezer! Episódios reais são estes que a cadeia (não confundir presídios) que muito estão lá, por força dos interesses firmados de segmentos, embora amigos se destruam, é fato e certo, a história e a verdade é absoluta.
Antônio Scarcela Jorge.

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