Nobres:
Até o
final dos anos 1960, morar numa pequena cidade como Nova-Russas, significava
morar no centro da cidade é aqui onde tudo acontecia e irradiava para os pequeninos
bairros da urbe. Quando chegou a década de 1970, aconteceu em quase todo Brasil
o êxodo rural (termo antigo, hein?) e ainda mais, a migração das populações de
pequenas cidades para a capital cearense, um dos temas direcionados ao que
iniciamos comentar em diversa função principalmente na concentração das
indústrias e por causa das secas sendo fatores principais para que procedesse a
explosão demográfica consequentemente se criou a região metropolitana de
Fortaleza, onde seus habitantes dependiam da capital em todos os seus negócios
e por consequência o município transformou-se na quarta cidade do País (menos
de duzentos mil habitantes de Salvador – BA, excetuando o Distrito Federal numa
outra forma de instar a sua densidade demográfica) e ainda conforme projeção
estatística do IBGE que muda constantemente a sua forma e com estes a região
metropolitana é estimada como a maior do nordeste. Uma das decorrências, com a
chegada de pessoas sem raízes no meio e que buscavam melhores condições de
vida, que a cidade transmutou física, cultural e intelectualmente. Neste
processo, gerou efeitos negativos como natural e as consequências foram
dramáticas. A região urbana com deliciosa estética arquitetônica de determinado
marco cultural, comercial e frequentada por pessoas ligadas ao ambiente
construído, passou, quase rapidamente, a ser caracterizado pela ocupação de
camelôs comercializando quinquilharias, ruas e logradouros, fim do comércio
sofisticado e diversificado que a partir dos anos 1980 migrou continuamente
para os “shoppings centers” uma inovação da Tucanada para impor um falso
processo de avanço global e consequentemente beneficiar milionários onde o
processo de interação entre BNDS custodiava o poder/empresários. Sabemos que
beneficiou em escala primária a população com suas aquisições há altos preços
por segurança.
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